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7 plot twists que definitivamente não foram uma boa ideia

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Ao passo que 2019 foi marcado por grandes produções cinematográficas, vimos também enormes plot twists. Só para ilustrar, podemos citar a decapitação de Thanos nos primeiros 20 minutos de Vingadores: Ultimato; o excêntrico terceiro ato de Era Uma Vez em… Hollywood; a revelação das motivações de Mystério em Homem-Aranha: Longe de Casa e basicamente todo o enredo de Entre facas e Segredos. Além disso, também é impossível deixar de citar Coringa, de Todd Phillips, que conseguiu reescrever a história de um personagem altamente popular de uma forma surpreendente. Visto que a maioria das produções que citamos foram indicadas ao Oscar, é justo afirmar que um bom plot twist é um elemento crucial para o sucesso de um filme. Coincidentemente essa afirmação é facilmente reforçada pela nossa lista de decepções cinematográficas de 2019.

Sendo assim, resolvemos listar alguns dos plot twists de 2019 que, definitivamente, não foram uma boa ideia. Você pode conferi-los abaixo.

7 – High T como o informante em MIB: Internacional

Desde o momento em que o primeiro trailer de Homens de Preto: Internacional foi lançado, houve uma consistente predição entre o público. De acordo com os espectadores, o personagem de Liam Neeson, High T, seria o tal informante mencionado nos trailers. Pois bem, não deu outra. No decorrer do filme acabamos descobrindo que o chefe da filial britânica do MIB realmente era um agente duplo. Sendo assim, quando o filme confirmou aquilo que os fãs já esperavam desde o começo, foi previsivelmente frustrante. Aliás, teria sido bem melhor se, ao invés disso, o roteiro tivesse apontado a Agente O de Emma Thompson como a antagonista.

6 – A breve vida de John Connor em Exterminador do Futuro: Destino Sombrio

Surpreendentemente, Exterminador do Futuro: Destino Sombrio conseguiu a proeza de deixar os fãs irados logo nos primeiros cinco minutos do filme. Isso porque o longa é iniciado recontando o destino do jovem John Connor que foi assassinado pelo T-800 de Arnold Schwarzenegger após os eventos de Exterminador do Futuro 2. Embora o desejo de tirar o foco de Connor fosse evidente e até compreensível, no fim, eles acabaram apenas o substituindo por uma versão diferente, interpretada por Dani Ramos. Logo, é impossível não se decepcionar com essa decisão narrativa. Ademais, o pior foi que o filme foi vendido como uma sequência fiel ao segundo filme da franquia mas, na verdade, acabou efetivamente a importância do mesmo.

5 – A morte da filha em Cemitério Maldito

Enquanto no livro de Stephen King e no filme original de 1989 vemos Gage Creed morrendo, no remake do ano passado foi Ellie quem recebeu o fatídico fim. A decisão, à primeira vista, até pareceu plausível. Afinal, ao contrário de Gage, a filha mais velha definitivamente seria uma morta-viva mais expressiva e comunicativa. No entanto, qualquer surpresa esperada nesse filme foi levada por água abaixo com a revelação precoce da morte da personagem. Ainda nos trailers, já era possível saber o que aconteceria e assim, aquela que deveria ser uma grande reviravolta no longa acabou sendo distribuída gratuitamente e arruinando o restante do impacto que deveria ser proporcionado pela produção.

4 – O terceiro Will Smith de Projeto Gemini

Além de ter sido uma das maiores decepções nas bilheterias de 2019, Projeto Gemini também não agradou muito o público. Apesar da promessa de grandes efeitos visuais que apresentariam um Will Smith lutando contra um clone mais jovem de si mesmo, o longa não conseguiu garantir um desfecho satisfatório. Ironicamente, quando a premissa do filme foi divulgada, muitos comentários brincaram com a possibilidade do surgimento de um terceiro clone. Por incrível que pareça, foi exatamente isso o que aconteceu. Logo nos momentos finais da produção, vimos os dois Will Smiths lutando contra um agente blindado que, aparentemente, não sentia dor. No entanto, a dupla implacável conseguiu derrotá-lo. Em seguida, quando o desmascararam, literalmente, foi revelado uma versão ainda mais jovem do Will Smith.

3 – Howard Clifford capturando Mewtwo em Detetive Pikachu

É inegável que Pokémon: Detetive Pikachu é uma adaptação super decente de um videogame. Durante seu ato final, no entanto, o longa acabou mergulhando em um território que só podemos caracterizar como bobo. Descobrimos que fundador de Rime City, Howard Clifford, era o verdadeiro vilão. Além disso, ele ainda capturou o Mewtwo e planejava utilizar suas habilidades para mesclar humanos e Pokémon. Como? Assumindo o controle de Mewtwo através de um capacete de ligação neural. Até aí as coisas ainda estavam indo bem, porém, a partir do momento em que vimos o Mewtwo voando e sendo dublado por Bill Nighy, tudo desandou. Essa “transformação” acabou deixando o filme com uma atmosfera pateta e desnecessária. Sendo assim, só nos resta torcer para que na sequência o desfecho seja melhor elaborado.

2 – Rey ser neta de Palpatine em Star Wars: A Ascensão Skywalker

Dentre todos os itens dessa lista, Star Wars: Episódio IX era, sem dúvidas, o que carregava as maiores expectativas do público. No entanto, o filme que deveria atar as pontas soltas acabou deixando ainda mais questionamentos. Embora possamos citar várias das incoerências deixadas pelo terceiro filme da última trilogia da Saga Skywalker, vamos nos ater à árvore genealógica de Rey. Seja sincero, o que você achou da revelação de que a Jedi era neta do Imperador Palpatine? Bom, tanto para nós quanto para o WhatCulture essa decisão narrativa ficou parecendo uma fanfic fraca. Além disso, os pais de Rey continuam desconhecidos pelo público, já que o filho de Palpatine apareceu apenas por alguns segundos. Sabemos que a intenção de J. J. Abrams era chocar o público e carregava consigo um grande potencial. Entretanto, seu desenvolvimento deixou bastante a desejar e, no fim, ficou parecendo uma medida desesperada de chamar atenção.

1 – Era tudo um videogame em Calmaria

Ao passo que o desfecho onírico caiu na obviedade, Steven Knight decidiu pegar o famoso “era tudo um sonho” e fazer algo diferente. Como resultado disso, Calmaria revela que o protagonista Baker Dill é, na verdade, um personagem de videogame. Pra ficar ainda mais louco, esse avatar é controlado e vive em um mundo criado por Patrick Zariakas, um garoto cujo pai morreu no Iraque em 2006. Portanto, Baker é uma projeção da figura paternal de Patrick. Além disso, assim como Baker faz no jogo, Patrick acaba assassinando seu padrasto abusivo na vida real. É inegável que foi um movimento ousado por parte do roteirista e, sem dúvidas, ficou interessante. Contudo, a natureza nada convencional do filme e sua reviravolta foram bombardeadas de uma forma catastrófica pelas críticas.

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