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7 presídios pelo mundo que vão te dar vontade de ser preso

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Em tese, as penitenciárias deveriam serem responsáveis pelo acolhimento de criminosos a fim de reeducá-los e reinseri-los na sociedade. No nosso país, essa é uma tarefa difícil. São muitos criminosos, os processos são muitos, os prédios têm estruturas precárias e o resultado é superlotação e, muitas vezes, até presos inocentes esperando julgamento há meses.

Você vai ver aqui prisões do norte da Europa, entre outras, que têm um modelo que seria difícil de implantar no nosso país por uma série de fatores. Outra observação é que mesmo nesses países existem presídios mais “tradicionais” – que se parecem mais com a ideia que temos sobre presídios – que recebem os criminosos mais problemáticos.

Confira 7 das melhores prisões do mundo.

1- Bastoy

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Fundada em 1982, na Noruega, esse presídio tem 120 pessoas dos quais 70 são funcionários. Apenas 3 ou 4 guardas vigiam os detentos durante o dia e eles não usam armas de fogo. As celas possuem câmeras de monitoramento e existem regras a serem cumpridas para permanência dos detentos nessa prisão que é diferente das comuns. Eles podem usar dependências como sauna, área de equitação, praia, podem ligar para os familiares quando quiserem e também escolhem o que comer nas refeições.

Um dos alojamentos é compostos por cabanas de madeira com televisão, computadores e livros. Outro fica no topo da colina e é semelhante a um dormitório universitário. A prisão funciona como um complexo auto-sustentável e os próprios presos trabalham para o seu sustento em jornadas de 12 horas com intervalos.

2- Leoben

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O Centro Penitenciário de Leoben, na Áustria, só recebe pessoas que cometeram contravenções leves. O prédio é um feito arquitetônico impressionante. Os quartos são individuais, com banheiro e cozinha. O espaço conta com quadra de basquete, futebol, academia e ping-pong ao ar livre. Eles procuram tratar os detentos com o máximo de humanismo. Têm um tribunal próprio para agilizar o julgamento dos processos e levam como princípio que todos privados da liberdade devem ser tratados com respeito pela dignidade humana.

3- Halden

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Também na Noruega, a penitenciária de Halden tem quartos individuais dignos de hotel. Têm banheiros com cerâmica, televisões e cozinha e sala de estar de uso comum. Há ainda quadra de basquete, pista de cooper, parede de escaladas, campo de futebol e estúdio de música completo. Os presos têm aulas de desenho e gastronomia. Metade dos guardas são mulheres pelo fato de a direção acreditar que isso reduz a tensão entre os detentos. Os guardas lá tem a função de motivarem os presos a serem educados e reabilitados. São necessários 2 anos de treinamento para se tornar um guarda carcerário na Noruega.

4- Pondok Bangu

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Este complexo prisional na Indonésia é direcionado a criminosos ricos. É um lugar luxuoso, com um jardim cheio de esculturas, mobiliário antigo, ar condicionado, salão de beleza, karaokê, spa e geladeiras nas celas. Contudo, lembremos de que o papel de uma prisão seria reeducar e reinserir o detento na sociedade. Sendo uma prisão para criminosos ricos, Pondok tornou-se uma estadia prazerosa para os que são condenados e podem pagar por uma prisão de luxo.

5- Aranjuez

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Esta penitenciária na Espanha, é o único presídio familiar do mundo. Eles acreditam que os pais não precisam se separar dos filhos enquanto não forem maduros suficiente para entenderem a realidade da prisão. As celas têm berços, decoração infantil e acesso direto a um playground. Os casais são assistidos por dois meses para provarem que podem viver em relação saudável com os filhos.

6- Litla-Hraun

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A prisão de Litla-Hraun, na Islândia, tem 70% de guardas mulheres e em torno de 80 detentos. A comida é como a de restaurantes e os presos recebem o equivalente a R$ 145,00 como ajuda de custo para chocolates e cigarros. O presídio tem ainda academia e escola de computação e idiomas.

7- Prem Central

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O presídio de Prem Central, na Tailândia, não oferece a mesma sofisticação dos demais, mas permite aos detentos lutarem para estravazarem energia e atuarem profissionalmente nisso. Eles organizam um evento em que os presos lutam contra detentos de outros países. Se vencem a disputa, além de receberem premiação em dinheiro, eles podem reduzir a pena. Para tal, além do bom desempenho nas lutas, devem mostrar bom comportamento.

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