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7 presos no corredor da morte que podem ser inocentes

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Nas últimas décadas, diversos condenados à morte nos Estados Unidos acabaram sendo inocentados e libertados. Depois de comprovado que não haviam cometido os crimes dos quais eram acusados, os indiciados acabaram ganhando liberdade. Um dos casos mais recentes é o de Glenn Ford. Ford foi libertado depois de passar quase 30 anos no corredor da morte por um crime que não cometeu.

De acordo com um estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, estima-se que pelo menos 4,1% dos condenados à morte nos EUA são inocentes. Isso significa que, supostamente, uma em cada 25 pessoas condenadas é inocente.

Em contrapartida, desde que a pena de morte foi instaurada no país, não há como dizer quantas das pessoas executadas podem ter sido inocentes. Por outro lado, existem alguns casos que incluem fortes evidências de inocência. Confira, agora, sete exemplos.

1 – Carlos DeLuna

Uma investigação divulgada em 2006 revelou evidências de que o estado do Texas, Estados Unidos, pode ter executado um homem inocente em 1989. O réu, Carlos DeLuna, havia sido acusado de assassinar uma balconista de uma loja de conveniência em 1983. Após a execução de DeLuna, os repórteres Maurice Possley e Steve Mills descobriram uma nova evidência que apontava um novo suspeito, Carlos Hernandez. Hernandez, que tinha passagens por crimes semelhantes, confessou o assassinato.

2 – Ruben Cantu

Em suma, em todo o momento que esteve preso, Ruben Cantu se declarou inocente. E não foi apenas uma vez. Cantu tinha apenas 17 anos quando foi acusado de homicídio culposo durante uma tentativa de assalto. Após a execução de Cantu, tanto a promotoria como os jurados expressaram ter dúvidas sobre o caso. Cantu morreu em 1993,

3 – Jarvis Jay Masters

Jarvis Jay Masters já cumpria pena por assalto à mão armada em San Quentin quando o sargento Howell Burchfield foi assassinado. O oficial morreu em 1985. Mesmo Masters estando dentro de sua cela no momento em que o assassinato ocorreu, Masters foi acusado, juntamente com outros dois presos. De acordo com a promotoria, Jarvis havia encomendado o crime.

4 – Larry Griffin

Recente investigação descobriu evidências de que Larry Griffin também era inocente. Griffin foi executado em Missouri em 1995. Para as autoridades estadunidenses, esse é a demonstração evidente de uma execução de um homem inocente. De acordo com a National Association for the Advancement of Colored People (NAACP), uma testemunha e um policial confirmaram por meio de evidências que Griffin não estava envolvido no crime. A NAACP forneceu nomes de três novos suspeitos. Entretanto, todos estão atualmente presos por outros assassinatos.

5 – Thomas Arthur

Condenado à morte por assassinato, o americano Thomas Arthur foi executado em uma penitenciária do estado do Alabama depois de ter evitado a aplicação da pena em sete oportunidades. Arthur utilizou todas as guinadas possíveis e inimagináveis para manipular os tribunais durante mais de 34 anos. Arthur havia assassinado a meia-irmã em 1977, um homicídio que, segundo ele, foi provocado por acidente, pois estava sob o efeito de álcool no momento. Cinco anos mais tarde, quando estava em liberdade condicional, Tommy Arthur foi acusado de matar a tiros Troy Wicker. A esposa da vítima era amante de Arthur. Ele foi considerado culpado de conspirar com Judy Wicker para assassinar seu marido, o que faria com que ela recebesse o seguro de vida. Judy foi acusada de pagar 10.000 dólares a Arthur pelo crime.

6 – Joseph O’Dell

Novas evidências lançaram consideráveis ​​dúvidas sobre a condenação de O’Dell, que foi indiciado por assassinato e estupro. Em 1991, três juízes da Suprema Corte disseram que não tinham certeza se O’Dell era realmente o culpado. Em setembro de 1996, a corte restabeleceu sua sentença de morte e manteve a condenação. A Suprema Corte dos Estados Unidos recusou analisar as alegações de inocência de O’Dell. Além disso, a Suprema Corte também sustentou a decisão sobre os júris, que na época estavam sendo informados sobre uma sentença alternativa. O’Dell pediu ao Estado que apresentasse novas evidências, mas seu pedido foi recusado. O’Dell foi executado em 1997.

7 – David Spence

Spence foi acusado de assassinar três adolescentes em 1982. Ele teria sido contratado pelo dono de uma loja de conveniência para matar uma garota especificamente. No entanto, Spence matou os adolescentes por engano. O proprietário da loja de conveniência, Muneer Deeb, foi condenado e sentenciado à morte, mas depois foi absolvido em um novo julgamento. O tenente da polícia que supervisionou a investigação de Spence, Marvin Horton, informou que David Spence não foi responsável pelo crime.

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