Ciência e Tecnologia

7 principais descobertas científicas do mês de março de 2019

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O mundo está em constante evolução, isso em todos os meios. O ramo natural, como a evolução das espécies, a tecnologia, até mesmo o formato dos continentes, visto que estima-se que a África se divida um dia. O campo científico talvez seja o que mais se destaca de todos. Ano após ano, a ciência evolui e faz novas descobertas ou aperfeiçoam as coisas já existentes. O ano de 2019, por exemplo, promete ser bastante cativante para a ciência e tecnologia. De spray nasal antidepressivo até métodos com grande potencial para o tratamento da doença de Alzheimer. Já houve diversas descobertas esse ano. Melhor ainda, nesse mês que passou.

Foi pensando um pouco sobre isso que resolvemos trazer essa matéria. A redação da Fatos Desconhecidos buscou e listou para você, caro leitor, as principais descobertas científicas do mês de maio de 2019. Conseguiram encontrar até mesmo uma nova espécie de sapo nunca catalogada e desenvolveram mais progressos na criação de uma pílula anticoncepcional masculina. Se você souber de alguma outra que não listamos, manda pra gente nos comentários aí embaixo. Aproveite para compartilhar com seus amigos e, sem mais delongas, confira conosco a seguir e surpreenda-se.

1 – Álcool que não dá ressaca

Pesquisadores descobriram uma bebida sintética que replica a sensação de estar sob efeitos do álcool. O melhor de tudo é que quem usa, não fica com ressaca no dia seguinte. A bebida se chama Alcarelle e contém uma molécula conhecida como alcosynth. Essa pode atingir áreas agradáveis do cérebro, evitando de forma cuidadosa as áreas desagradáveis. Esse é muito parecido com o álcool que costumamos tomar. O criador desse tipo de bebida foi o professor David Nutt, ao lado de David Orren. No momento, o Alcarelle não está disponível fora do laboratório.

2 – Sapo anão estrelado

Pesquisadores desenterraram uma espécie totalmente nova de sapos enquanto estavam nas montanhas da Índia. O recém-descoberto mede cerca de 2 a 3 centímetros de comprimento e possui uma pele alaranjada com marrom. O diferencial são os detalhes brancos que se parecem estrelas. Acredita-se que o ancestral comum mais recente dessa espécie tenha vivido entre 57 a 76 milhões de anos atrás. A equipe encontrou a espécie debaixo de folhas quando examinavam a vida selvagem na cordilheira de Ghats Ocidental.

3 – Senso magnético subconsciente

Os nossos cérebros são capazes de sintonizar com o campo magnético da Terra? Segundo Joseph Kirschvink, professor de geobiologia do Instituto de Tecnologia da Califórnia, as evidências sugerem que sim. Para fazer os estudos, o professor e sua equipe buscaram participantes individuais para o estudo. Quando uma corrente é passada pelas bobinas de fio, elas conseguem produzir um campo magnético similar ao da Terra. Os estudiosos então manipularam o campo magnético da gaiola, enquanto um eletroencefalograma mede a atividade cerebral do participante. O professor descobriu que os participantes responderam ao experimento subconscientemente “pirando”. Eles sugeriram que os nossos cérebros podem sentir mudanças no campo magnético em algum nível. Tartarugas, pombos e bovinos também apresentaram sensores magnéticos semelhantes.

4 – Descobertas de eletrônicos feitos de Pele

Podemos construir dispositivos eletrônicos a partir da nossa própria pele? A melanina, o pigmento responsável por dar cor à nossa pele e cabelos, pode ser um dos blocos de construção dos implantes biônicos e da tecnologia de amanhã. Usando uma nova técnica, os cientistas podem melhorar a capacidade do pigmento de conduzir eletricidade. O nanocientista italiano, Paolo Tassini, e seus colegas conseguiram aumentar a condutividade da melanina um bilhão de vezes. O grupo de pesquisadores descobriu um método para aquele material em um vácuo no intuito de melhorar de forma radical sua condutividade. Durante esse processo, as folhas são desordenadas e se organizam em uma configuração paralela. Cientistas acreditam que a melanina possa tomar o lugar dos metais em dispositivos bioeletrônicos, como implantes cerebrais no futuro. Esse pigmento é produzido de forma natural em nossos corpos e, por esta razão, nosso sistema imunológico é mais propenso a aceitá-lo do que uma substância como o cobre.

5 – Regeneração de Worn

Como qualquer criança levemente sádica lhe dirá, uma minhoca consegue voltar a crescer mesmo após cortada no meio. Na Universidade de Harvard, um grupo de pesquisadores está explorando as origens desses poderes de regeneração. Enquanto isso, fazem uma série de descobertas sobre o genoma. A pesquisa é liderada pelo professor Mansi Srivastava e conseguiu identificar o gene mestre de controle, que é responsável pela regeneração. Em vermes. Esse gene, conhecido como resposta de crescimento precoce, idealiza o processo de regeneração que ativa e desativa as seções de DNA. Em seu trabalho de pesquisa, o especialista também explora por que outras espécies que usam o gene, incluindo humanos, são incapazes de se regenerar. Espera-se que pesquisas futuras consigam aprofundar nossa compreensão sobre o DNA.

6 – Alzheimer tratado em ratos

A doença de Alzheimer é uma condição crônica que devasta muitas pessoas e ainda não tem uma cura conhecida. No entanto, estudiosos do Picower Institute do MIT deram uma grande passo rumo ao desenvolvimento de um tratamento. O grupo descobriu que expor os ratos às luzes bruxuleantes e ruídos rápidos parece manter a doença sob controle. Essas luzes piscando em alta velocidade parecem melhorar as habilidades de memória desses animais com sintomas da doença. Os estímulos externos induzem ondas cerebrais que alteram de forma positiva a composição de proteínas no cérebro. Segundo os resultados da pesquisa, os ratos escutaram os cliques durante uma hora por dia e tiveram um desempenho mais rápido em desafios de labirinto, além de terem habilidades de reconhecimento de objetos consideravelmente melhores.

7 – Anticoncepcional masculino

O mundo está próximo de conhecer uma pílula anticoncepcional masculina. Um teste descobriu que essa droga reduz os níveis de hormônios que levam os testículos a produzirem os espermatozoides. Os cientistas precisarão determinar se a própria contagem desses espermatozoides caiu em quantidade suficiente. Pesquisadores da Universidade de Washington, em Seattle, realizaram testes em 40 voluntários. Esses tomaram uma cápsula por dia. Os cientistas notaram níveis mais baixos de certos hormônios entre os homens que ingeriram a droga.

E aí, o que você achou dessa lista? Comenta pra gente aí embaixo e compartilhe com seus amigos. Lembrando sempre que o seu feedback é extremamente importante para o nosso crescimento.

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