História

7 punições persas que vão te dar pesadelos

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A Civilização Persa vivia sobre o território onde se encontra atualmente o Irã. Eles formaram o maior Império da Antiguidade Oriental, se originando entre os anos 2000 a.C. Eles tiveram uma ampla dominação, até perderem a disputa com a Grécia e chegarem ao seu fim em 332 a.C. Mas, ainda assim, isso não mudou a forma com que alguns viam os Persas. Mantendo um pouco da sua história viva em filmes e outras retratações.

Algumas coisas devem permanecer na memória, independente de quanto tempo se passe. E um destes pontos importantes, com certeza, é a forma como eram feitas as torturas no passado. Eles mantinham um senso de justiça rígido, no qual os responsáveis por um crime deveriam ser punidos como uma forma de pagar por seus erros.

Mas, ainda que muitos possam achar a sua atitude hedionda, eles faziam questão de se certificar que aqueles que estavam sendo punidos realmente “mereciam” passar por aquilo. E, se esse fosse o caso, essas eram algumas das técnicas brutais utilizadas.

1 – Esfolamento humano

A punição que resultou em um esfolamento humano serviu, para os Persas, como um exemplo e foi proposta pelo próprio rei Dario. Depois que o juiz persa Sisamnes foi pego aceitando suborno ele acabou sendo julgado e o rei decidiu que este deveria servir de exemplo para os demais, para que outros juízes não chegassem a cometer o mesmo erro. E, depois de ser sentenciado a morte e ter a sua garganta cortada, Sisamnes teve todo o seu corpo esfolada, de forma que sua pele fosse preservada.

Para manter a história viva e lembrar os juízes seguintes sobre o que aconteceu, Dario decidiu que uma cadeira deveria ser feita com o couro se Sisamnes, e foi exatamente isso que aconteceu. Desta forma, os juízes seguintes tiveram que se sentar, todos os dias, na cadeira feita da pele de Sisamnes. O pior dessa história é que o juiz escolhido para substituir Sisamnes foi seu próprio filho.

2 – Afogado em cinzas

Quando pensamos em uma morte por afogamento, de primeira acabamos imaginando que isso tenha acontecido com alguma substância líquida, mas esse não representa todos os casos. E, na Antiga Persa, os criminosos mais odiados, que cometiam traição ou ofendiam os deuses, eram condenados a um afogamento com cinzas. E, para que isso fosse possível, os condenados eram jogados dentro de uma torre de 23 metros coberta por cinzas e pedras.

Depois de ser jogado to topo do lugar, apesar de serem feridos na queda, eles continuavam vivos por um tempo mas acabavam morrendo sufocados com as cinzas que entravam pelo nariz e boca. Para agilizar o processo, os executores agitavam as cinzas para que, desta forma, elas sufocassem o condenado mais rapidamente.

3 – Rasgado ao meio por árvores

Próximo ao fim da Civilização Persa, os criminosos acusados por roubo passaram a sofrer uma condenação extremamente dolorosa e exibicionista. Quando estes eram pegos, a condenação por seus crimes consistiria em ter as suas pernas amarradas no topo de duas árvores, de forma com que estas o partissem no meio. E, para que isso acontecesse, os executores juntavam duas árvores com uma corda e, em seguida, prendiam cada perna do condenado no topo de uma delas.

Desta forma, quando a corda que unia as árvores fosse cortada, o impulso natural para fazer com que elas voltassem para a sua posição inicial faria com que o corpo fosse completamente dividido ao meio. Depois da execução, eles eram deixados lá para que os demais se lembrassem da punição que seria aplicada a eles caso roubassem.

4 – Cabeça esmagada

Apesar de presarem pelo senso de justiça, nem sempre as coisas aconteciam da forma com que deveriam. Como em todos os outros lugares, independente de quanto tempo se passe, algumas pessoas acabam sendo privilegiadas e os demais pagam o preço por isso. E, no passado, uma briga entre a família real acabou resultando na morte de seus servos. Aparentemente, a mãe do rei Artaxerxes IIParysatis, odiava a esposa de seu filho, a rainha. E, a disputa entre elas era tão grande que, para evitar que uma matasse a outra, algumas medidas foram tomadas.

Durante as refeições em grupo, todos teriam a sua comida partida em duas partes, de forma com que uma comida fosse dada para duas pessoas diferentes e que, por esse motivo, ela não pudesse ser envenenada. Mas isso não impediu Parysatis.

Ela conseguiu colocar um veneno em um dos lados da faca que iria partir a carne, fazendo com que a rainha acabasse morta. E, apesar de saber quem era o culpado, o rei não iria executar a própria mãe. Por isso, ele acabou torturando diversos servos até que um confessasse o crime e fosse executado no lugar de Parysatis. Ele teve a sua cabeça esmagada com uma pedra como punição.

5 – Mutilados vivos

Pelo que se pode ver, os Persas gostavam de uma exibição tanto quanto apreciavam uma tortura, e por quê não juntar as duas coisas então? Depois que alguns rebeldes se rebelaram contra o rei Dario, este acabou aderindo uma punição conhecida na região, a de mutilar partes do corpo de forma com que eles permanecessem vivos. E, para isso, os líderes rebeldes acabaram tendo as suas orelhas, línguas e narizes cortados, além de um de seus olhos.

E, como se isso já não bastasse, acabaram sendo expostos daquela forma no portão do castelo. Fazendo com que eles fossem espancados e ridicularizados pelos outros.

6 – Morte tripla

Tendemos a acreditar que só se pode morrer uma vez, mas será que isso é realmente verdade? A dor e agonia de estar quase morrendo, muitas vezes, é tão dolorosa que acaba valendo como tal. E os piores criminosos acabavam tendo que enfrentar uma dor mortal 3 vezes antes que isso realmente chegasse a acontecer. Um exemplo desse tipo de tortura foi quando um homem acabou irritando a esposa de Ciro, ‘o Grande‘.

Para condená-lo, o homem acabou passando por três torturas mortais. Primeiro, ele teve os seus olhos arrancados e, para que não morresse, recebeu os cuidados necessários. Em seguida, sua pele foi completamente retirada e, mais uma vez, os cuidados permitiram que ele continuasse vivo. E, por último, o homem acabou sendo crucificado.

7 – Canibalismo familiar

Um rei pode ser muito cruel quando se sente traído, mesmo que, a princípio, o feito não seja lá grande coisa. E essa história, com certeza, foi a pior tortura aplicada por eles naquela época. Tudo aconteceu depois que o rei Astíages teve um sonho no qual o seu neto o tiraria do trono e, para impedir que isso acontecesse, ele mandou que o general Harpago levasse a criança até o deserto e a deixasse para morrer. Mas o homem não conseguiu obedecer suas ordens e deu a criança para um pastor, que cuidou do menino.

O problema foi que, 10 anos depois, Astyages acabou descobrindo a traição e o puniu de uma forma inimaginável. Ele matou o filho de Harpago e o desmembrou pedaço por pedaço. E se isso já não fosse cruel demais, obrigou Harpago a comer o próprio filho, que havia sido servido para ele em um ‘banquete’.

Todas essas cruéis torturas feitos pelos persas, mesmo que algumas delas não resultassem na morte do condenado, são completamente hediondas. Impossível não ficar perturbado ao se deparar com essas histórias, concorda? Qual delas te deixou mais incomodado?

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