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7 razões para assistir A Maldição da Residência Hill, a nova série de terror da Netflix

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De tempos em tempos, a Netflix lança algum filme ou série que explode de tal forma que não há como fugir do assunto. Por todos os lados encontramos pessoas dispostas a comentar sobre a história. No mês que celebra o dia das bruxas, a plataforma liberou a série The Haunting of Hill House, ou A Maldição da Residência Hill. A série é uma reimaginação de Mike Flanagan a partir do clássico livro A Assombração da Casa da Colina, de Shirley Jackson, de 1959.

A história gira em torna do casal Crain, Hugh (Timothy Hutton) e Olivia (Carla Gugino) e seus cinco filhos. Depois de comprar a residência Hill, a família se muda para o local a fim de restaurá-lo e vender em seguida. Eles só não contavam que a casa influenciaria tanto suas vidas. De forma inesperada, a série se tornou o maior destaque de outubro na plataforma e com toda a razão. Abaixo, citamos alguns motivos para você aderir ao movimento e dar uma chance a residência Hill.

1 – Antes de mais nada, o enredo

A série tem sido apresentada como uma mistura de American Horror Story com This is Us. Um casal com cinco filhos se muda para uma grande casa mais afastada na cidade. Eles pretendem reformar o local e vendê-lo depois. Mas claro, o lugar está longe de ser um sonho. Diversos eventos misteriosos ocorrem por lá, seguidos de uma grande tragédia. Anos mais tarde, os membros da família, agora separados, precisam lidar com os traumas, inseguranças e medo do passado.

2 – Estrutura narrativa

O criador da série, Mike Flanagan, se inspirou na estrutura narrativa de Lost para contar a história da família Crain. Dessa forma, durante os episódios temos sempre duas linhas temporais, uma do passado e outra no presente. Ainda melhor, Flanagan dedicou ao menos um capítulo a cada personagem para focar nos seus conflitos individuais. Esse método permitiu a série explorar os integrantes da família com mais atenção e cuidado. Em consequência, além de entendermos melhor o drama de todos eles, desenvolvemos afinidade maior com um ou outro personagem.

3 – Sem excessos

As obras de terror atuais são bastante recheadas de jump scare. A técnica foi usada a exaustão ao longo dos anos. Por isso, quando assistimos um filme ou série do gênero, é possível saber o momento que eles acontecerão. Algo que não acontece aqui. Os – possíveis – sustos que ocorrem durante a história ocorrem na frequência certa e, muitas vezes, em momentos inesperados. O mesmo pode ser dito do próprio conflito em torno da trama. Não há drama ou choros em excesso ou desnecessários.

4 – Aborda doença mental sem medo

Os eventos transcorridos na residência Hill marcaram a vida de cada um dos membros da família Crain. As crianças cresceram sob efeitos de acontecimentos traumáticos e precisaram amadurecer mais rápido que o normal. Como resultado, embora a maioria deles alcançou estabilidade na vida, eles se tornaram adultos inseguros e cheios de problemas. Steven, o mais velho dos irmãos, nunca teve vergonha de falar em voz alta que sua família tinha complicações de saúde mental. Ele era tão seguro disso que acreditava firmemente ser algo genético.

5 – Genuinamente aterrorizante

Assim como os risos numa obra de comédia, os sustos no terror também são relativos. Apesar disso, e de boa parte do público reagir de maneira semelhante, sempre haverá pessoas que não se amedrontam fácil. Porém, não é muito legal tirar o próprio umbigo de base. A quantidade de sustos não diminui o gênero ou mesmo abaixa a qualidade das obras. A série é assustadora por sua ambientação, pela escolha de enquadramentos, pelas luzes selecionadas, pelas atuações, pelo suspense bem desenvolvido. Enfim, por um conjunto de elementos. E claro, alguns sustos!

6 – Elenco geral

Como a série abrange dois tempos, o elenco regular da história é um pouco maior que o tradicional. Sem dúvidas, o núcleo mirim da residência Hill foi o grande destaque. As crianças souberam retratar todos os sentimentos exigidos nas cenas. Medo, angústia, tristeza, cumplicidade. Com um salve para a fofíssima Violet McGraw, a pequena Nell. Ela conseguiu dominar sequências complicadas com muita confiança. Os adultos também fizeram o trabalho muito bem, mas não é tão comum vermos tantas crianças atuando juntas, em especial nas obras de terror.

7 – Acima de tudo, uma história de família

Ao assistir A Maldição da Residência Hill, não espere um história qualquer de certa casa mal-assombrada. Existe um lugar e coisas inexplicáveis acontecem ali. Entretanto, acima de tudo a série é sobre a família Crain. Antes uma família, aparentemente comum, que reage aos eventos da nova moradia. Como os integrantes conseguem seguir em frente depois de tudo o que houve no local? Quais as medidas que precisaram tomar para não enlouquecerem? Ou será que enlouqueceram? Todos ali possuem assuntos inacabados uns com os outros. Conversas nunca iniciadas, pormenores nunca resolvidos, palavras nunca ditas. Além dos sustos e da casa mal-assombrada, acima de tudo, a história é sobre uma família.

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