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7 razões pelas quais uma série da Arya seria incrível

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Do episódio piloto até as últimas cenas de Game of Thrones, Arya Stark foi uma personagem que despertou constante admiração dos fãs. Dona de um dos arcos mais emocionantes de toda a série, a personagem é um compilado de histórias. A garota foi do Norte ao Sul, perdendo tudo que tinha. Da falta da família até a perda da visão, a jovem Stark teve que lidar com incontáveis adversidades. Do Sul ao Norte, ela foi reconquistando tudo que podia, se tornou ninguém e lutou pelo seu nome. Embora todos esperassem que ela fosse uma lady, Arya estava destinada a ser algo mais.  Depois de dizer “Hoje não” ao Deus da Morte por diversas vezes, a garota se tornou heroína de Winterfell.

Dito isso, não foi uma surpresa ela resolver explorar o mundo, visto que mesmo quando criança já havia percorrido boa parte de Westeros. Assim como sua loba Nymeria, a Stark não esqueceu suas raízes mas também descobriu que não pertencia à um lugar específico. Essa decisão da heroína de velejar em direção ao desconhecido despertou na audiência o desejo de acompanhar as aventuras de Arya. Os expectadores da série vem solicitando da HBO um spin-off centrado na jornada da personagem de Maisie Williams pelos mares.

O chefe da programação da emissora, Casey Bloys, revelou que é improvável que o pedido dos fãs seja atendido. “Eu entendo porque os fãs querem ver uma série assim. Entendo mesmo. Mas não queremos matar a galinha dos ovos de ouro, sabe? A série que D&D fizeram durou oito temporadas, e acho melhor deixá-la por aí, não tem nenhuma atração diretamente ligada com Arya no papel principal”, disse ele ao Deadline. Mesmo que nossas esperanças tenham sido colocadas mais pra baixo que as críticas da oitava temporada de GOT, selecionamos 7 razões pelas quais a HBO deveria repensar a decisão sobre o spin-off.

1 – Poderia responder várias questões deixadas em aberto

Embora três adaptações de Game of Thrones estejam em desenvolvimento, é improvável que todas sejam produzidas. Além disso, os segmentos seriam prelúdios e não abordariam nada relacionado ao jogo dos tronos. Já foi dito por aqui que a série terminou deixando, além de muitos fãs decepcionados, muitas perguntas em aberto. Sendo assim, um projeto envolvendo Arya poderia ajudar nesses desfechos de uma forma indireta. Um sussurro sobre o governo de Bran aqui, um rastro de dragão ali, nada que precisasse ser abordado de forma complexa mas que trouxesse as tão solicitadas respostas.

2 – Girl Power pelos mares

Embora não tenha sido mostrado na série, Arya está longe de ser a primeira mulher a dominar os mares. Existem incríveis narrativas paralelas que podem ser exploradas em um história assim. O spin-off poderia mesclar flashbacks de outras grandes capitãs, marinheiras e piratas do universo de Martin. Nymeria, a heroína que inspirou o nome da loba de Arya é a mais famosa dessas personagens. Seria uma ótima forma de combinar o passado e o presente de Westeros apresentados sob perspectivas geracionais femininas.

3 – Contar a história por trás dos três ovos de dragão

Ainda nessa pegada incrível de grandes mulheres na navegação, devemos falar sobre Lady Elissa Farman. A famosa marinheira da história de Westeros pode ser a responsável por trás dos ovos de dragão que coincidentemente chegaram até Daenerys. O irmão de Elissa se casou com a Princesa Rhaena, uma ancestral distante de Dany na extensa e confusa árvore genealógica dos Targaryen. Desde criança a jovem Farman sempre foi obcecada por navegação, após Rhaena se recusar a pagar por um navio para que Elissa pudesse explorar o oeste de Westeros, a navegadora roubou três ovos de dragão para poder pagar pela construção de seus próprios navios. Rumores sugerem que ela velejou para tão oeste que acabou dando a volta ao mundo e ancorando em Essos.

4 – Mostrar o que existe à oeste de Westeros

A questão que motivou a partida de Arya, e que despertou a curiosidade dos fãs, poderia ser incrivelmente explorada pelos roteiristas certos. Os territórios à oeste são muito mencionados tanto na série quanto nos livros, mas ainda assim permanecem desconhecidos. A história de Elissa Farman sugere que, nesse globo de George R. R. Martin, existem outros continentes a serem descobertos. A jornada de Arya poderia apresentar diversos outros povos e culturas. Se o pessoal de Westeros achava os dorneses excêntricos, imagine o encontro da Stark com nativos de outros continentes. Seria uma boa forma de consertar a falta de diversidade criticada em Game of Thrones.

5 – A assertividade em trabalhar com essa personagem

Sob uma perspectiva narrativa, faz mais sentido desenvolver uma sequência com Arya do que um prelúdio sobre a Dança dos Dragões. Embora todos estejamos curiosos pra assistir a história por trás da família de Daenerys, seria muito mais assertivo pra HBO trabalhar com algo que já cativou o público. A ruína da série de David Benioff e D. B. Weiss foi a falta de material de origem. Os livros de Martin contam com personagens mais complexos e numerosos do que a produtora pode gerenciar. Portanto, é mais plausível continuar trabalhando com uma personagem que eles já sabem como desenvolver e tem liberdade criativa para explorar.

6 – Apresentar o funcionamento da pirataria em Westeros

Tirando Piratas do Caribe e o Capitão Gancho, a pirataria não tem muitos representantes na cultura pop. Game of Thrones nos apresentou as Ilhas de Ferro, e embora tenha usado a frota de Euron em algumas circunstâncias não aproveitou o potencial de navegação e piratas. Pudemos ver em várias cenas que batalhas navais podem ocasionar tantas emoções quanto grandes cercos ou guerras em terra firme. Então apostar nesse tipo de produção, seria uma decisão muito boa. Ainda mais se levarmos em conta que se trataria de pirataria feminina, o que possui ainda mais vagas no mercado.

7 – Criaturas e mitologias marítimas

No decorrer da série de D&D, fomos apresentados a vários deuses e criaturas mitológicas. Se as crenças já variavam entre os territórios dentro de Westeros, imagine a pluralidade pelo mundo afora. Sabemos que Arya só serve ao Deus da Morte, mas isso não impede que ela se depare com histórias como a do Deus Afogado. Além disso, nos acostumamos a ver dragões, lobos gigantes, Caminhantes Brancos, Filhos da Floresta e um Corvo de Três Olhos. Se a terra firme é contemplada por tantos representantes sobrenaturais, imagine o que habita nas profundezas do desconhecido. Sabemos que a HBO tem que segurar os gastos com CGI, mas existe uma gama incrível de possibilidades que podem ser representadas.

E então, o que achou das teorias? Acredita que a série seria uma boa ideia? Compartilhe sua opinião com a gente.

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