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7 razões pelas quais você deveria assistir Harley Quinn

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Há algum tempo atrás comentamos aqui sobre como a nova série animada da Arlequina reformularia nossa visão sobre a personagem. Pois bem, alguns meses se passaram desde então e, após uma primeira temporada extremamente bem avaliada, a produção ganhou uma segunda leva de episódios. A série é voltada para uma audiência mais madura e já conta com muitos fãs. No entanto, como a mesma não é amplamente divulgada no mainstream, a audiência acaba se restringindo à um nicho específico. Sendo assim, resolvemos trazer algumas informações sobre a narrativa. Agora que a segunda temporada já está em exibição, resolvemos listar alguns motivos pelos você não pode deixar de conferir Harley Quinn.

7 – Mostra Gotham de uma maneira que você nunca viu

Em Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa vimos a cidade de Gotham assumir uma atmosfera completamente diferente de suas outras adaptações para as telas. Ao contrário do cenário sombrio e cinzento que estamos acostumados a ver, a metrópole do Homem-Morcego ganhou cores vibrantes e convidativas. Em Harley Quinn, acontece o mesmo. Diferente das diversas séries animadas do Batman, essa produção mostra a cidade sob uma nova perspectiva, onde continuam existindo crimes e terríveis super-vilões, mas onde também é possível se divertir e dar risadas. Aliás, isso não vale apenas para Gotham, mas para todo o mundo dos super-heróis, que acaba ganhando uma ressignificação sob a perspectiva de Arlequina.

6 – Não é uma série apenas da Arlequina

Embora Arlequina seja o destaque da série, ela não é detentora de toda a atenção. Inclusive, o grande trunfo de Harley Quinn está na forma como a narrativa dá visibilidade para outros personagens da vasta galeria de vilões não só do Batman, mas de outros super-heróis. Só para ilustrar, Tubarão-Rei, Cara-de-Barro, Sy Borgman, Doutor Psycho, Homem-Pipa e Rainha das Fábulas desempenham um importante papel na produção. Obviamente, grandes nomes da mitologia do Batman, assim como o próprio, também tem participações significativas. No entanto, nada que ofusque Arlequina e sua gangue de desajustados. Quanto a Hera Venenosa, muitos acreditam que ela é tão protagonista da série quanto Arlequina e, após conferir a primeira leva de episódios, é difícil discordar.

5 – Explora o passado e o subconsciente das protagonistas

Acima comentamos que Hera Venenosa, alter ego de Pamela Isley, é tão protagonista quanto Arlequina. Bom, um dos principais motivos que nos leva a afirmar isso está na abordagem do passado e subconsciente das duas. Ao longo da primeira temporada nos deparamos com episódios responsáveis por explorar os traumas e medos existentes em ambas. Após mergulharem, de forma literal, na cabeça de Arlequina, descobrimos que seu relacionamento abusivo está longe de ser algo que a define e que ela já vinha buscando por emancipação há algum tempo. Enquanto isso, no inconsciente de Hera Venenosa, descobrimos o porquê da personagem optar pelo isolamento social e ter maior facilidade em se relacionar com plantas. Além disso, um episódio é responsável por apresentar toda a dinâmica familiar de Arlequina, nos ajudando a entender muito da formação pessoal da personagem.

4 – Apresenta a evolução do relacionamento entre Alequina e Hera Venenosa

Sabendo que Arlequina e Hera Venenosa são os grandes nomes da série, é normal pensarmos diretamente no relacionamento romântico entre ambas. No entanto, isso não é uma prioridade para o criador da série e não discordamos. Em uma entrevista para o site Geeks WorldWide, Justin Halpern, showrunner de Harley Quinn, disse que as personagens precisam passar por certo amadurecimento antes de um relacionamento amoroso. “Eu não quero dar spoilers, então só vou dizer que acho que chegaremos onde as pessoas querem que a gente chegue, mas faremos isso cuidadosamente. Não estamos tentando enganar ou provocar ninguém”, explicou ele. Além disso, acompanhar essa evolução é bastante satisfatório. A série faz questão de apresentar como ambas se conheceram e vem se ajudando desde então, priorizando a construção orgânica daquilo que virá a se tornar um casal saudável. Contudo, isso não quer dizer que as duas não flertem com frequência.

3 – Mostra o quanto Arlequina é subestimada e subverte tais opiniões

Aves de Rapina, sem dúvidas, desenvolveu um papel importante em quebrar a imagem criada para Arlequina em Esquadrão Suicida. Enquanto o filme de David Ayer se limitou a apresentar a personagem como alguém provocante e engraçadinha, o longa de Cathy Yan explorou as várias facetas de Arlequina. Coincidentemente, em Harley Quinn também aprendemos a ver as diversas cores da personagem. Muito além de “parceira do Coringa”, ela é uma amiga cuidadosa, alguém comprometida com seus objetivos e, por vezes um gênio do crime. Além disso, sempre bom lembrar que ela tem um PhD.

2 – Quebra estereótipos maniqueístas

A linha que separa heróis de vilões é muito tênue. Enquanto personagens como Batman e Wolverine já mataram e fizeram coisas terríveis em prol de seus ideais; nomes como Lex Luthor podem salvar o dia. Sendo assim, é cada vez mais comum encontrarmos figuras que transcendam esse maniqueísmo, os chamados anti-heróis. Ao longo dos anos, Arlequina foi se tornando tão popular que acabaram a enquadrando nesta última classificação. Contudo, Harley Quinn vem ressaltar que a personagem é sim uma vilã. Ao passo que vemos Arlequina tendo boas ações, a série também mostra que ela não vê problema em tomar atitudes moralmente questionáveis para conseguir o que quer. Contudo, ao contrário do que podem imaginar, isso não faz dela alguém condenável. Na verdade, ela é apenas humana.

Ao longo dos episódios vamos acompanhando outras figuras passarem pela mesma situação. Por exemplo, o Doutor Psycho tem diversas atitudes machistas. Todavia, enquanto a sociedade o marginalizou, Arlequina e sua equipe, mesmo criticando tais comportamentos, não o deixaram de lado. Além dele, a Rainha das Fábulas é outra que cometeu atos terríveis, mas não foi julgada por Arlequina. Sendo assim, mesmo abraçando o título de “vilã”, Arlequina tem características e posicionamentos muito mais altruístas que muitos ditos heróis. Logo, sua série consegue, com sucesso, transcender a popularização do bem e do mal.

1 – A série não se leva a sério, e isso é ótimo

É comum vermos adaptações tendo medo de parecerem bobas ou explorarem o lado mais quadrinesco das coisas. Felizmente isso não se aplica à Harley Quinn. Enquanto nas produções live-action da vida, as pessoas tendem a tornar a narrativa o mais real possível, a série da Arlequina abraça todos os elementos estranhos, exagerados e surreais dos quadrinhos. Como muito bem pontuado por Isabele Reis, do site Valkirias, “a graça da série é que o enredo não tem medo de assumir que vem das HQs. Assim como nas páginas, os personagens agem em suas versões máximas, e não precisam se esconder por trás das barreiras causadas por divergências da relação criador-estúdio, restrições financeiras ou a tentativa de retratar uma Gotham City realista. As animações da DC são conhecidas por sua alta qualidade e por seguir a natureza das revistas. Com Harley Quinn não é diferente”.

E então, ficou com vontade de assistir Harley Quinn? Já conhecia ou acompanhava a série? Começou a segunda temporada? O que você mais gosta na produção? Compartilhe sua opinião com a gente.

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