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7 remédios que você não deve tomar por conta própria (se quiser continuar a viver)

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Sempre que uma dorzinha de cabeça, ou aquele incômodo estomacal, talvez uma dor muscular, aparece imediatamente temos o instinto de tomar algum remédio para que esses “pequenos” incômodos não atrapalhem a agitação da vida cotidiana, nos impedindo de realizar nossas obrigações diárias.

Quando ingerimos qualquer tipo de remédio sem consultarmos um médico previamente, estamos nos “automedicando”. Certo, uma atitude bem comum mas, o que tem de mais nisso? O problema está relacionado ao uso indiscriminado de medicamentos, à “medicalização”, ou seja, uma maneira de curar “todas” as doenças, promovendo bem-estar, usando exclusivamente o medicamento.

Uma pessoa que se automedica está propensa a correr alguns riscos, como a intoxicação. De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária): “A intoxicação por medicamentos ocupa o primeiro lugar dentre as causas de intoxicação registradas em todo o país, à frente dos produtos de limpeza, dos agrotóxicos e dos alimentos estragados.”

Os remédios que lideram a lista de classes que mais intoxicam são os analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos. Pensando nesses perigos, a redação da Fatos Desconhecidos selecionou uma listinha com 7 remédios que você não deve tomar por conta própria (se quiser continuar a viver), para que você fique alerta na próxima vez que for ingerir qualquer tipo de medicação sem ordens médicas.

É muito importante lembrarmos que não temos o intuito de criticar, julgar, nem impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina àqueles que se identificarem. Confira:

1 – Antibióticos

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Antibióticos derivados da amoxilina, são utilizados para o tratamento de infecções e combate a bactérias. Os riscos do uso indiscriminado desse medicamento são intoxicações por super dosagem, altos riscos de tornar as bactérias resistentes, tendo como consequência o início das chamadas “superbactérias”.

2 – Analgésicos

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Provavelmente, os remédios mais comuns quando se trata de dores e febres leves. O princípio ativo ácido acetilsalicílico, apesar de parecer um remédio inofensivo, pode ser muito perigoso. Veja bem, oito comprimidos são suficientes para causar um choque cardiovascular e insuficiência respiratória.

Isso acontece porque as altas dosagens desse medicamento aumentam a acidez no sangue e baixa assustadora da glicose. Pessoas diabéticas, quando fazem uso sem supervisão médica, podem sofrer hipoglicemia. Quando a  é misturado com anti-inflamatórios e/ou bebidas alcoólicas, pode prejudicar de forma intensa o estômago e intestino, desenvolvendo úlceras e sangramentos.

3 – Sais de fruta

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Por falar em dores estomacais, os sais de frutas são remédios à base de bicarbonato de sódio, carbonato de sódio e ácido cítrico. É muito utilizado por pessoas com azias, queimações estomacais. É um dos medicamentos mais consumidos e, com certeza, mais menosprezados de nossa lista. De acordo com os especialistas, dois envelopes de sais de frutas podem conter até 1,7g de sódio, praticamente a quantidade máxima que um adulto pode consumir por dia, ou seja, 2g.

O que o torna um veneno em sachês para pessoas com hipertensão e problemas cardíacos. Além disso, o uso em excesso desse medicamento pode alterar o pH (nível de acidez) do estômago, fazendo com que os pulmões e rins fiquem sobrecarregados. E não para por aí, os antiácidos dificultam a absorção dos nutrientes e diminuem as defesas naturais do suco gástrico, abrindo portas para contaminações alimentares.

4 – Desobstruidores nasais

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Pessoas com obstruções nasais, principalmente rinites, sinusites e tantas outras “ites”, veem nesses medicamentos seu principal aliado. A questão é que o princípio ativo (cloridrato de nafazolina) desses medicamentos leva o organismo a se tornar resistente a eles, podendo chegar a causar dependência psicológica. Quando usados sem supervisão médica, também podem causar aumento da pressão sanguínea, consequência da dilatação dos vasos, chegando a causar problemas cardíacos, além de uma rinite medicamentosa.

5 – Inibidores

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Assim como os sais de frutas, os inibidores são utilizados no tratamento de dores estomacais. A diferença é que estes agem diretamente no suco gástrico, fazendo com que a concentração seja menor durante um período. Uma das consequências do uso indiscriminado desses remédios é a produção em excesso de gastrina. Também é passível do aumento de infecções, redução da capacidade de absorção de nutrientes pelo organismo e drástica baixa na produção natural de magnésio.

6 – Canfora e Mentol

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São emplastros (medicamento lutinoso que amolecem com o calor, aderindo à parte do corpo em que foi aplicado) à base de levomentol e salicilato de metila, que devem ser aplicados diretamente na pele, no local da dor. Por não ser um medicamento de via oral ou intravenosa, dificilmente a pele consegue absorver quantidade suficiente do remédio para que faça efeito.

Outro detalhe importante, é que o seu uso associado à ingestão de anticoagulantes e/ou remédios para controle de diabetes podem causar complicações, bem como para pacientes alérgicos ao princípio ativo de Aspirina. Os efeitos colaterais que mais preocupam são sangramentos do sistema gastrointestinal, problemas nos rins e no fígado.

7 – Relaxantes musculares

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Os últimos medicamentos de nossa lista são os relaxantes musculares, também muito utilizados para o alivio de dores musculares. São medicamentos à base de: cafeína, carisoprodol, diclofenaco sódico e paracetamol. Uma mistura um tanto quanto perigosa, principalmente se estiver associada a anti-inflamatórios. Algumas consequências são náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia, úlcera e sangramentos no estômago e intestino.

Esses são exemplos de alguns medicamentos que acreditamos serem inofensivos à nossa saúde, apenas nos ajudando em momentos corriqueiros. Infelizmente, podemos ver que essa não é uma verdade. Por isso, muito cuidado na próxima vez que fizer ingestão de qualquer medicamento, principalmente sem acompanhamento médico. Então pessoal, gostaram da matéria? Conhecem algum outro medicamento que usamos no nosso dia-a-dia e que deveria compôr essa lista? Sugestões, dúvidas, correções? Não se esqueçam de comentar com a gente!

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