História

7 segredos de antigos símbolos da história

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Símbolos são usados na história pelos mais diversos motivos. Antigamente não era diferente, havia selos com símbolos para identificar coisas ou pessoas, fazer autenticação e coisas do tipo. Bom, nós separamos alguns selos que foram encontrados ao redor do mundo, sendo cada um deles únicos e indicando o status de seus proprietários e os símbolos significativos de sua cultura.

Alguns desses selos oferecem informações valiosas sobre a estrutura social, sistema de crença e até técnicas artísticas das eras passadas. Alguns deles, até hoje, permanecem indecifrados e mantém grandes mistérios. Então, caros leitores, confiram agora a nossa matéria com os 7 segredos de antigos símbolos da história:

1 – Selos sumérios saqueados

Em abril de 2003, após uma invasão liderada pelos EUA no Iraque, uma coleção de selos sumérios antigos foi roubada de Bagdá. Até hoje, as partes responsáveis e a localização dos selos saqueados permanecem um mistério. O museu do Iraque tinha uma coleção de 7 mil selos, datados entre o quinto milênio a.C. e o século II d.C. Esses selos era usados para assinar documentos antigos e cada um retratava uma história. Normalmente, eles eram feitos de lápis lazuli, cristal de rocha, hematita, mármore ou ágata.

Infelizmente, o Museu do Iraque ficou desprotegido na invasão dos americanos em 2013. Segundo contam, um jovem subiu em uma janela e conduziu ladrões de antiguidades até a coleção.

2 – Obra-prima em miniatura

Demorou quase um ano para ser limpo, mas o Pylos Combat Agate provou ser uma das maiores obras já desenterradas. Retirado do túmulo “Griffin Warrior”, da Idade do Bronze, no sudoeste da Grécia em 2015, o artefato descreve um herói quase nu, com os cabelos aos ventos e com sua espada na jugular do inimigo.

Arqueólogos descobriram a obra-prima em miniatura no local do palácio do rei Nestor, em Pylos. O Pylos Combat Agate fez os pesquisadores reavaliarem a complexidade da arte durante o período e também a tecnologia disponível para fazê-la. Foi preciso usar uma lente fotomicroscópica para ver a miniatura em detalhes. O trabalho é realmente “pequeno”, e sugere que o artista deve ter usado uma espécie de lupa para fazê-lo.

3 – O selo de Sansão

Em agosto de 2013, arqueólogos israelenses descobriram um antigo selo em Beth Shemesh. O mesmo poderia retratar o bíblico Sansão. Datada ao século 12 a.C., o selo tem uma imagem de um homem que luta contra um leão. Segundo o livro dos Juízes, o lendário homem forte deixou sua casa para buscar uma esposa entre os filisteus. Em suas viagens, Sansão encontrou um leão e lutou com ele.

A batalha com o leão é vista como uma alegoria para os perigos que as pessoas encontravam ao atravessar as fronteiras entre as civilizações. “A área de Beth Shemesh era um caldeirão cultural onde os filisteus, os cananeus e os israelitas viviam em proximidade, mantendo culturas e identidades separadas”, diz o pesquisador Zvi Lederman.

4 – Mistério russo do século 13

O Príncipe Constantino Vsevolodovich governou Rostov e Novgorod entre 1210 e 1238. Durante séculos, o nome de sua esposa era um mistério. Uma descoberta durante a construção de um novo sistema de esgoto em Yaroslavl finalmente resolveu a antiga questão. Arqueólogos que realizavam escavações de resgate desenterraram um antigo selo de chumbo que revelou o nome da enigmática duquesa, que se chamava Maria.

“Na Rússia antiga, todos em uma posição de autoridade tinham seu próprio selo, que foi afixado em todos os documentos oficiais e decretos”, observou o pesquisador Dr. Pytor Gaidukov. Encontrado perto de antigas fundações de construção de madeira, o selo de imagens de São Constantino e Santa Maria. Sendo assim, o mesmo foi atribuído à princesa. Depois que seu marido foi morto lutando contra Batu Khan em 1238, a grande duquesa mudou seu nome para Agafya. O achado coloca ênfase na importância das mulheres na invasão pré-mongol da Rússia.

5 – O Selo da Rainha Jezebel

No ano de 2007, um estudioso do Antigo Testameto anunciou que descobriu um selo que pertencia à Rainha Jezebel. Inicialmente desenterrado em 1964, o selo do século IX a.C. traz o nome “yzbl” em paleo-hebraico, juntamente com símbolos misteriosos. O Dr. Marjo Korpel, da Universidade de Utrecht, concluiu que o selo pertencia à esposa do rei Acabe.

De acordo com a Bíblia, Jezebel exerceu um enorme controle sobre seu marido e usou meios desonestos para esmagar a fé dos israelitas. No final, ela foi executada por feitiçaria, idolatria, prostituição e assassinato. O selo poderia ter pertencido facilmente à outra mulher com o nome “yzbl”. Os estudiosos dizem que a rainha Jezebel não usou “y” em seu nome.

6 – Poder feminino no Primeiro Templo

Em março do ano de 2016, os arqueólogos descobriram um antigo anel de sinete. O mesmo foi encontrado durante as escavações em Jerusalém. De acordo com o que está escrito no anel, ele pertenceu a Elihana bat Gael. Essa descoberta estabelece que Elihana tinha status legal, o que significa que ela podia possuir sua própria propriedade e fazer negócios. Isso desafia a visão tradicional de que as mulheres do período do Primeiro Templo fora relegadas para tarefas domésticas.

Encontrar rótulos de selos do período do Primeiro Templo com nomes pessoais é raro, ainda mais com nomes femininos. Assim como o selo de Elihana, outros anéis de selos do mesmo período com nomes de mulheres também listam o nome de seus pais e não o de seus maridos. “É possível que isto possa indicar o status relativamente elevado de Elihana, que dependia de sua família original e não da família do marido”, observa o Dr. Hagai Misgav, da Universidade Hebraica.

7 – Selo da herança do reino

Na história chinesa, os selos foram usados como assinaturas e sinais de autoridade. Nenhum selo chinês é mais importante do que o Heirloom Seal of the Realm. Criado a partir do lendário He Shi Bi em 221 a.C. para Qin Shi Huang, o selo imperial foi passado de governante a governante até meados do século X d.C., quando desapareceu.

Tradicionalmente, eles eram considerados mais “oficiais” do que as assinaturas. De acordo com a lenda, a pedra He Shi Bi foi o maior pedaço de jade encontrado. Os selos de pedras esculpidas permanecem populares entre os colecionadores chineses de arte. Em agosto de 2017, a Gianguan Auctions anunciou que esses selos, usados para identificar nomes, status e posição, eram os itens mais procurados no leilão da Ásia.

E aí, já conhecia todas essas histórias? Comentem!

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