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7 superstições insanas que as pessoas acreditavam na Idade Média

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Nós já fizemos matérias com as 7 coisas surreais em que as pessoas acreditavam na Idade Média e 7 mentiras sobre a Idade Média que todo mundo acredita. Pois bem, muitas coisas eram acreditavas na Idade Média, como doenças que eram enviadas por Deus, por exemplo. Bom, e a quantidade de superstições da época é algo espantoso, até porque as pessoas costumam acreditar em tudo que escutava.

Na epidemia da Peste Negra, que matou milhões de pessoas na Europa, muita gente acreditava que a doença era espalhada por uma mulher que voava sobre a Terra. São coisas absurdas como essa que nós separamos para fazer essa lista com algumas superstições malucas da Idade Média, confira:

1 – O homem selvagem de Orford

Ralph de Coggeshall, abade de um mosteiro em Essex, conta uma história onde alguns pescadores de Suffolk, em 1161, capturaram um homem selvagem nu. Eles chamaram o homem de “Tritão”. A criatura tinha umaa barba longa e peito peludo. O homem foi levado para o Castelo de Orford, onde Bartolomeu de Glanville era governador.

O ser foi jogado em uma masmorra e torturado para ele falar alguma coisa. Como não conseguiram nada, os moradores não conseguiam decidir se a criatura era um peixe ou um homem. Pensaram também que poderia ser um espírito maligno no corpo de um marinheiro afogado.

O Tritão comia o que era dado a ele e depois de um tempo resolveram soltar ele no mar, mas cercado por redes é claro. Mesmo assim o Tritão conseguiu fugir e nunca mais voltou.

2 – O toque dos reis

Por mais de 500 anos, muita gente acreditou que os monarcas, em virtude de seu direito divino de governar, podiam curar doenças com apenas um toque. Uma doença, chamada escrófula (uma inflamação tuberculosa das glândulas linfáticas do pescoço) seria curada quando a pessoa fosse tocada por um soberano. Tal cura era vista como a validação divina da nomeação do monarca. Dizem que o primeiro rei a curar uma pessoa foi Eduardo, o Confessor, que governou a Inglaterra de 1042 a 1066. A tradição francesa, por outro lado, nos conta que o rei Filipe I iniciou o costume no século 11. Pode uma coisa dessas?

3 – A Donzela da Peste

Todo mundo sabe da história da Peste Negra, certo? Na época, ninguém sabia exatamente o que estava causando a epidemia da doença. Mas a melhor explicação apresentada pelos acadêmicos da Universidade de Paris foi a de que a peste era causada por uma combinação de terremotos e de um malfadado alinhamento dos planetas.

Mas a população preferia acreditar que era uma praga enviada por Deus. Milhares de lendas surgiram para explicar a doença e uma delas era a da Donzela da Peste. Era uma mulher que era envolvida em uma chama azul e que voava sobre a Terra espalhando a doença.

Na Escandinávia, pessoas juravam tê-la visto sair da boca de uma vítima da peste, também como uma chama azul e voar para longe, a fim de infectar a próxima casa. Na Lituânia, a donzela acenava um lenço vermelho através da porta ou da janela para deixar a peste entrar. Parece que personificar a praga era muito comum nas lendas medievais.

4 – Os presságios da morte de Carlos Magno

Carlos Magno foi coroado imperador do Sacro Império Romano em 800 d.C.. Nos ultimos anos de vida, o cara foi atormentado por sinais e presságios sinistros de sua morte. Seu biógrafo, Einhard, fala que eclipses do Sol e da lua e uma mancha preta no Sol, que durou sete dias. Houve também tremores frequentes no palácio em Aix-la-Chapelle e no da da Ascensão, a galeria que ligava o palácio à Basílica que Carlos Magno construiu desmoronou de repente.

Outro projeto de má qualidade do cara foi uma ponte de madeira sobre o Rio Reno, em Mainz, que levou 10 anos para ser construída e foi acidentalmente incendiada e destruída em apenas 3 horas. Durante a sua última campanha saxã contra os dinamarqueses, o próprio Carlos Magno viu uma bola de fogo aparecer e correr pelo céu, quando ele estava saindo do acampamento ao amanhecer. Seu cavalo, de repente deu um mergulho para a frente, jogando o imperador violentamente para o chão.

O cara parecia que estava sendo perseguido, pois em todo lugar que ele se abrigava, ruídos estranhos vindos do telhado eram escutados. Na basílica de Aix-la-Chapelle, uma boa dourada que adornava o pináculo foi atingida por um raio, fazendo cair e destruir a casa do bispo ao lado.

5 – Magônia

Sabe essa bola de fogo vista por Carlos Magno? Pois é, entusiastas de Óvnis interpretam tal acontecimento como sendo alienígenas. Avistamentos de coisas estranhas no céu era comum desde essa época. Por volta de 820 d.C, o arcebispo Agobard, de Lyon, na França, descreve seres que “caíram na Terra”, em seu livro De Grandine et Tonitruis, que era um trabalho que visava desmistificar superstições populares sobre fenômenos climáticos.

Ele diz que as pessoas desse tempo acreditavam que uma região chamada Magônia que era de onde saíam navios misteriosos das nuvens para roubar as colheitas. Esses seres tinham o poder de fechar acordo com os criadores de tempestades e os grãos e outras culturas que caíssem nessas tempestades seriam recolhidas pelos “marinheiros do céu” e levados para a Magônia. Esse povo da Idade Média viajava demais!

6 – Os caçadores espectrais

Na Grã-Bretanha medieval e em muitos lugares da Europa, as pessoas viviam aterrorizadas por matilhas espectrais que varriam as florestas em pleno inverno, o momento em que o mundo dos vivos e dos mortos colidiam. Esses sinistros cães de caça eram acompanhados por caçadores e guerreiros fantasmas, cavalgando, liderados por uma figura que, em terras germânicas, era identificado como Odin, o deus dos mortos. Eles eram considerados arautos da morte e de desastres e as pessoas se jogavam com o rosto para o chão, a fim de não olhar para eles. Qualquer um podia ser levado pelos caçadores do além e deixado quilômetros distantes de onde havia sido capturado.

Às vezes, o grupo invadia casas, roubando comida e bebida. Enquanto as pessoas comuns eram apenas aterrorizadas, as que praticavam magia teriam suas almas levadas para participar da caça, enquanto seus corpos físicos dormiam.

7 – Um lugar para o mal viver

Existe uma ilha chamada Drangey que fica no Atlântico Norte, perto da Islândia. Lá existe um enorme penhasco de 168 metros de altura. Na Idade Média a ilha era considerada o lar de trolls e de outros seres malignos. Homens que escalavam os penhascos para caçar pássaros e apanhar ovos, muitas vezes caíam e morriam. Diziam que as cordas eram misteriosamente cortadas.

As pessoas ficavam aterrorizadas e por isso não se aventuravam nas falésias de Drangey, que se tornou um problema para Gudmundur, o santo bispo de Holar. Foi então que Gudmundur decidiu exorcizar a ilha. Com vários sacerdotes e usando um barril de água benta, o bispo abençoou a ilha usando cordas para escalar os penhascos traiçoeiros. Quando ele estava quase acabando, saiu uma enorme mão peluda do penhasco e começou a cortar a corda de Gudmundur. Dizem que a corda não foi cortada porque estava abençoada e depois disso a criatura implorou ao bispo, dizendo: “Pare de dar sua bênção, bispo Gvendur, até mesmo o mal precisa de um lugar para viver.”

E aí, caros leitores, já conheciam todas essas histórias malucas da Idade Média? Comentem!

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