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7 táticas policiais que fazem qualquer um se entregar

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Alguma vez você foi interrogado pela polícia na sua vida? Esperamos a que a sua resposta seja não. Mas caso você precise ser interrogado um dia, a gente te mostra algumas táticas que a polícia usa para que uma pessoa se entregue, mesmo que em alguns casos ela seja inocente. Bom, são várias estratégias para conseguir arrancar a confissão de alguém e eles podem até mentir.

Horas de interrogatório, análise da linguagem corporal, mentir sobre evidências ou considerar uma pessoa culpada. Essas são algumas das táticas que alguns policiais ao redor do mundo usam. Então, caros leitores da Fatos Desconhecidos, confiram agora a nossa matéria com as 7 táticas policiais que fazem qualquer um se entregar:

1 – Eles mentem sobre ter evidências

Você sabia que não é ilegal que a polícia minta para os suspeitos para obter uma confissão? Uma dessas mentiras envolve evidências físicas. Eles podem dizer para o acusado que têm impressões digitais ou mesmo DNA de uma pessoa, mas a verdade é que isso requer um certo tempo para obter esses tipos de testes laboratoriais. A polícia é autorizada a fazer isso desde que seus métodos não sejam comprovadamente coercitivos.

2 – Interrogatórios

Os policiais não podem te interrogar se você não for detido, mas às vezes eles esperam uma pessoa se incriminar para detê-la. Eles começam um “interrogatório forjado”, dizendo frases como “você está livre para ir a qualquer momento” ou “esta é apenas uma conversa amigável”. Claro que uma pessoa inocente vai se sentir confortável ao conversar com a polícia, mas essa é uma tática que eles usam para a pessoa se incriminar. O mais indicado é nunca fazer uma declaração sem um advogado presente.

3 – Dizer que se o acusado se recusar a cooperar irá piorar as coisas

Obstruir uma investigação pode fazer com que uma pessoa seja acusada criminalmente. Porém, recusar-se a responder as perguntas de um policial não é obstrução, mesmo que o policial tente fazer a pessoa acreditar nisso. Eles tentam dizer que “se você não cooperar as coisas ficar complicadas”.

A polícia gosta de fazer com que as pessoas acreditem que elas vão receber uma sentença mais leve se cooperarem. Na verdade, o promotor que está encarregado do caso é a única pessoa que pode oferecer clemência, e não a polícia.

4 – Mentir sobre testemunhas oculares

A polícia pode dizer a um suspeito que eles têm uma testemunha ocular que identificou o acusado na cena do crime. Mas essa é outra mentira que os policiais podem contar. Muitas vezes eles nem tem uma testemunha e a identificação de testemunha ocular é frequentemente imprecisa. Mais uma vez, eles podem mentir o máximo possível para ganhar uma confissão.

5 – Horas e horas de interrogatório

Horas e horas de interrogatório podem deixar uma pessoa louca e levá-la a admitir que é culpada. Os interrogatórios costumam levar menos de duas horas, mas dependendo do caso, os suspeitos podem ser interrogados por 24 horas.

Já aconteceu em muitos casos da pessoa fazer uma confissão falsa depois de ser interrogado por 16 horas. Isso faz com um indivíduo assuma um crime que ele não cometeu. O estresse sofrido realmente acaba levando a falsas confissões.

Quer um exemplo? Após 21 horas de interrogatório, Gary Gauger confessou ter assassinado seus pais. Ele foi condenado à morte, mas foi libertado três anos depois. Por quê? Uma gangue de motoqueiros assumiu ter cometido os assassinatos.

6 – Tratam os suspeitos como culpados

Investigadores dizem que todos os suspeitos são culpados e os tratam como tal. Mas é preciso ter em mente que qualquer pessoa é inocente até o momento em que seja provado que ela é culpada. Investigadores são treinados para estudar a linguagem corporal, incluindo o contato visual, gestos e postura para entender se a pessoa está mentindo. A arte de interpretar a linguagem corporal pode ajudar os pesquisadores a entenderem se o acusado está ou não mentindo.

Suspeitos que cruzam os braços podem estar mentindo, assim como os que evitam o contato visual. Estes são comportamentos que as pessoas mostram quando estão nervosas.

7 – Mentir sobre a confissão de um cúmplice

Outra maneira pela qual a polícia pode mentir legalmente: dizendo que o cúmplice confessou o crime. Investigadores em geral usam essa tática para extrair pequenos detalhes, como a hora do crime ou a localização. A polícia pode fazer uma pergunta que parece inofensiva, como “onde você encontrou seu amigo?”, e a resposta pode ser uma confissão dos fatos.

Um exemplo foi o caso de Martin Frazier. Ele e seu primo foram vistos em um bar onde a vítima foi vista pela última vez com vida. Os dois foram presos e enquando Frazier era interrogado, a polícia mentiu que seu primo havia confessado o crime.

Frazier nunca confessou, mas fez declarações de que ele e seu primo estavam no bar naquela noite. Essas declarações feitas aos investigadores foram usadas para condenar Frazier.

E aí, sabia de todas essas táticas usadas pela polícia para fazer com que criminosos ou não criminosos confessem um crime? Comentem!

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