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7 tendências da moda que já mataram pessoas

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Se você pensa que as pessoas do século 18 e 19, por exemplo, não tinham suas próprias tendências, está muito enganado. A moda sempre esteve presente em meio a nossa sociedade, no entanto, busca trazer abordagens diferentes. Basta comparar como era o estilo de vida naquele período e a vida que levamos hoje, para notar o quanto as coisas mudaram.

A grande questão é que algumas modas surgiram como algo que poderia colocar a vida humana em perigo, para isso, bastaria descuidar por alguns minutos. Entretanto, a modernidade ainda possui alguns artigos tão perigosos quanto. Pensando nisso, nós aqui da Fatos Desconhecidos separamos abaixo algumas dessas tendências que já foram capazes de matar pessoas. Confere aí!

1 – Crinolina

Você já deve ter visto este artigo em algum filme de época ou fotos dos anos 1850, por aí. Trata-se de uma armação usada pelas mulheres do período, para fazer com que seus vestidos ficassem mais abertos. Era uma espécie de gaiola, feita com fios da crina do cavalo e linho. No entanto, o que dava aquela notável silhueta à crinolina era o aço utilizado para formar sua estrutura.

Esta virou uma das principais modas entre as mulheres que viveram no período que compreendeu os anos de 1850 e 1860. Por outro lado, estima-se que mais de 3 mil delas tenham morrido apenas por usar o item. Por ser de um material sensível, poderia pegar fogo facilmente. Sem contar que qualquer descuido poderia fazer com que a mulher fosse arrastada por fortes ventos, como um guarda chuva aberto.

2 – Beladona

Certamente você já deve ter escutado falar sobre a planta Beladona. Embora seja utilizada para fins medicinais, apresenta elevados índices de toxidade, sendo que seu uso incorreto pode realmente levar à morte. Na Roma Antiga, muitas mulheres costumavam usar o suco da fruta e passar nos olhos, afim de dilatar suas pupilas. Tal efeito era considerado sinônimo de beleza na época, e por isso a planta ganhou tal nome.

Entretanto, os efeitos que o tal suco poderia causar eram devastadores. Atuava como um verdadeiro veneno, provocando alucinações, alta frequência cardíaca, danos gigantes no sistema nervoso e até mesmo a cegueira. No pior dos casos, poderia provocar a morte por envenenamento. Felizmente, esta foi uma das modas abandonadas com o tempo.

3 – Produtos radioativos

Assim que o elemento radioativo radium, também conhecido com rádio, foi descoberto, as pessoas o encararam como algo extremamente benéfico e eficaz. Chegaram até mesmo a atribuir milagres a ele. Passaram a utilizá-lo na produção de uma série de produtos, mas principalmente na fabricação de uma tinta luminescente para marcadores de relógio.

Eles precisavam ser pintados a mão, e era comum que as pessoas responsáveis pela atividade lambessem a ponta do pincel, consequentemente, consumiam algo extremamente perigoso sem ao menos se dar conta. O perigo do elemento foi descoberto apenas depois da morte de um deles.

4 – Colarinho alto

Não foram apenas as mulheres que sofreram com modas estranhas. Por volta do século 19, os homens costumavam usar altos colarinhos para manter a postura da cabeça mais ereta. No entanto, eram extremamente engomadas, ao ponto de cortar o fluxo sanguíneo do local. Apenas para que você tenha noção, não eram raros os casos de homens que tinham suas gargantas cortadas, ou que sufocaram após dormir com a cabeça inclinada. Muitos iam à clubes e bebiam muito, perdendo os sentidos. Adormeciam e só depois sentiam as consequências.

5 – Chapéus altos

Uma das modas que também rondou o século 19 foram aqueles chapéus altos, também conhecidos como cartolas. Introduzida graças a Lewis Carroll e sua fantástica obra: Alice no País das Maravilhas.  Embora parecesse elegante para seus usuários, havia algo de terrível naquela tendência. Os artigos eram fabricados com uma solução à base de mercúrio, indispensável durante o processo.

Por esta razão, aqueles que diariamente precisavam entrar em contato com o elemento viviam doentes. Denominou-se então que eles sofriam com a “doença do chapeleiro maluco”, referência direta à obra do autor citado anteriormente. Era provocado um envenenamento, que apresentava sintomas como tremores, irritabilidade, indisposição, dentre outros mais graves.

6 – Pés-de-lótus

Na China, era um costume muito comum que antes de se casar, as jovens deveriam diminuir o tamanho de seus pés. Ter os pés pequenos era sinônimo de sensualidade, e supostamente, fazia com que os homens tivessem mais interesse. Dessa forma, elas comprimiam os pés em uma espécie de sapatilha, que fazia com que o membro praticamente se dobrasse ao meio. Era como se fosse um espartilho para os pés.

Era comum que meninas começassem a fazer isso após os sete anos de idade. Alguns ossos se quebram durante o processo, possibilitando um novo formato. No ano de 1912, passou a ser algo proibido e os motivos são óbvios: as mulheres eram forçadas a deformar o próprio corpo, sofriam com muitas dores, fraturas e as vezes, ainda precisavam ter os pés amputados.

7 – Câmaras de bronzeamento artificial

Embora o alerta de perigo já tenha sido feito, esta ainda é uma das modas presentes pelo mundo. Um estudo escocês descobriu que pessoas que se submetem a uma sessão de 12 minutos, a cada 8 dias, possuem cerca de 90% mais chances de desenvolver carcinoma, uma das formas mais comuns do câncer de pele, que surge a partir do tecido epitelial.

Um uso mais frequente ainda pode fazer com que a pessoa desenvolva melanoma. Bem, parece um preço muito alto para pagar por um simples bronzeamento artificial.

E então pessoal, o que acharam? Conhecem outras modas que também já foram tão cruéis quanto estas? Compartilhem com a gente aí pelos comentários!

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