História

7 teorias antigas sobre doenças que eram totalmente bizarras

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A medicina de hoje em dia, junto à tecnologia, deixa a nossa vida muito mais fácil. Com alguns exames e uma consulta conseguimos diagnosticar doenças e, ao mesmo tempo, medicá-las. Mas todos vocês sabem que as coisas nem sempre foram assim. Antigamente, as pessoas acreditavam em teorias absurdas como cura para graves doenças.

Por exemplo, você acredita que mercúrio pode ser o elixir da vida? Ou mesmo que fazer um buraco no crânio de uma pessoa pode curar doenças mentais? São coisas assim que nós vamos mostrar para vocês nessa matéria com as 7 teorias antigas sobre doenças que eram totalmente bizarras:

1 – Histeria e o útero

Cientistas já usaram a pseudociência como um meio de corrigir a histeria nas mulheres. A teoria remonta ao Antigo Egito. Muitos grandes pensadores imaginaram que a histeria era provocada pela posição do útero. A histeria é uma doença nervosa que, supostamente, se originava no útero, caracterizada por convulsões. Substâncias mal cheirosas eram colocadas perto da vagina das mulheres para tentar resolver o problema.

Platão e Hipócrates, por exemplo, acreditavam que o útero da mulher tinha seus próprios humores. A falta de sexo deixava os úteros tristes e isso podia se espalhar pelo corpo e causar doenças. Teorias semelhantes persistiram da antiga Roma em diante.

2 – Trepanação

E que tal fazer um buraco na cabeça de uma pessoa para tratar problemas de saúde mental? A trepanação foi muito usada para combater doenças. O método se baseava em fazer um buraco no crânio para remediar alguma condição percebida.

Mas não só isso, nos tempos paleolíticos, as tribos primitivas usavam a trepanação para expulsar os maus espíritos do corpo das pessoas. Na realidade, os sintomas percebidos provinham provavelmente de alguma doença mental. Hoje, os cirurgiões modernos usam uma forma refinada de trepanação para aliviar a pressão intracraniana.

3 – Mercúrio, o elixir da vida

Em uma tentativa de encontrar o “elixir da vida“, há mais de 2 mil anos, o primeiro imperador da China unificada, Qin Shi Huang, ordenou a seus homens que encontrassem uma poção que o tornasse imortal. Os alquimistas deram ao imperador o seu elixir: mercúrio. Hoje todo mundo sabe que o mercúrio mata rapidamente uma pessoa, mas antes as coisas não eram bem assim.

Os historiadores acreditam que o imperador foi envenenado depois de consumir uma dose de sulfeto de mercúrio. Ele morreu na idade não tão imortal de 49 anos. Apesar desse fracasso óbvio, os alquimistas continuaram seu trabalho. Muitos deles morreram trabalhando para encontrar o elixir da vida.

4 – Teoria do Miasma

A teoria do miasma foi proposta para explicar a propagação da doença. Antes de sabermos dos germes, os cientistas achavam que as impurezas atmosféricas eram a principal causa das doenças infecciosas e epidêmicas. Os médicos da peste, por exemplo, acreditavam fielmente nessa teoria. Eles usavam máscaras em forma de bico que eram projetadas para afastar miasmas. As máscaras estavam repletas de ervas aromáticas para impedir que os médicos inalassem o “ar ruim”.

Na Inglaterra vitoriana, Edwin Chadwick apresentou a teoria do miasma para explicar a epidemia de cólera em Londres. Enquanto isso, Florence Nightingale argumentou que os surtos de sarampo, varíola e escarlatina foram causados ​​pela construção de casas perto demais de ralos fedorentos.

5 – Verme do dente

A imagem acima é uma representação do verme do dente. Antigamente, as pessoas acreditavam que havia um verde que esburacava os dentes e causava as dores terríveis. A teoria diz que um verme desagradável se enterrava no dente. Seus movimentos selvagens infligiam grande dor à pessoa. Apenas quando o verme se cansava é que a dor diminuía. Algumas civilizações achavam que a criatura era na verdade um demônio assumindo a forma de um verme.

Fumigações (controle de pragas através do tratamento químico realizado com compostos químicos ou formulações pesticidas) e extrações eram formas de tratamento. Scriponius Largus, o médico do imperador romano Cláudio, realizou fumigações com sementes de henbane.

Foi só em 1728, que Pierre Fauchard publicou um livro de dois volumes, The Surgical Dentist. Descrito como o “pai da odontologia moderna”, Fauchard desacreditou a teoria do verme e recomendou que os pacientes reduzissem sua ingestão de açúcar.

6 – Cadáveres usados para tratar pessoas

As hemorragias nasais e a epilepsia eram frequentemente tratadas com pedaços de crânio, enquanto ferimentos superficiais eram envolvidos em bandagens encharcadas de gordura. Essa era a medicina cadáver, usada para tratar doenças. Durante os séculos XVI e XVII, a Europa estava cercada de coveiros canibais à procura de um dinheiro rápido. Até túmulos egípcios foram saqueados de seus habitantes mumificados e usados ​​para tratar contusões e sangramentos.

Outra forma de medicina de cadáveres foi vista na Dinamarca do século XIX. As execuções públicas foram assistidas por espectadores que cobiçaram sangue, muitos dos quais levavam suas próprias xícaras para coletar o sangue.

7 – Terapia urinária

A terapia de urina envolve o uso de urina para combater a doença. Livros antigos citam a urina como “elixir da via”, “a fonte de ouro” e até “ouro líquido”. A urina tem sido usada ao longo da história com frequência. Thomas Vicary, cirurgião de Henry VIII, aconselhou a limpeza de feridas de batalha com urina.

Robert Boyle, químico do século XVII, instruiu os pacientes a beber “uma dose de sua própria urina” pela manhã. Por recomendação de George Thomson, a urina foi usada para combater a bactéria mortal responsável pela peste negra. Por razões óbvias, os médicos modernos estão convencidos de que beber xixi é uma má ideia.

E você, já conhecia todos essas teorias antigas envolvendo doenças? Comente!

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