Ciência e Tecnologia

7 teorias sobre como um criminoso é ‘criado’

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Não é de hoje que a sociedade tem problemas com pessoas consideradas ‘criminosos’. A sensação da falta de segurança no Brasil é algo sem fundamentos. Não é preciso pesquisar muito para descobrir que somo um dos países mais violentos da América Latina, que é considerada uma das regiões mais violenta do nosso planeta.

Alguns estudiosos acreditam que existe um DNA ou algumas características biológicas que podem te tornar um criminoso. Afirmar que uma pessoa nasceu má é um grande exagero, mas cientistas sugerem que algumas pessoas estão geneticamente propostas a se tornarem infratores. E foi pensando exatamente nisso que nós da Fatos Desconhecidos trouxemos 7 teorias sobre como um criminoso é ‘criado’. Confira:

1 – Exame de ressonância magnética

Pesquisadores vêm estudando o córtex cingulado nos cérebros de prisioneiros para tentar prever por quanto tempo conseguem ficar sem cometer crimes. Antes de conseguirem liberdade condicional. Cerca de 96 deles foram submetidos a um exame de ressonância magnética no qual seu comportamento impulsivo foi testado.

O teste envolvia os prisioneiros ficassem olhando para uma tela que tinha uma letra, mas algumas vezes aparecia outra completamente diferente. Eles tinham que exibir autocontrole para não pressionar o botão se a segunda letra aparecesse. O resultado foi que os criminosos frequentemente apertavam o segundo botão. Implicando que eles eram mais impulsivos que a pessoa comum.

2 – Algumas pessoas podem “nascer” criminosos?

Ali no finalzinho da década de 1960, a OMS deu início a um projeto que acompanha 1800 crianças nas ilhas Maurício, no Oceano Índico. Estudiosos tem usado esses dados para prever se uma criança pode mesmo crescer como um criminoso sem nenhuma influência externa.

Toda a pesquisa mostrou que crianças com frequência cardíacas mais lentas e respostas mais reduzidas, quando incomodadas com alguma autoridade, tendem a ter antecedentes criminais quando ficarem mais velhas.

3 – Chumbo

Segundo estudos, a exposição ao chumbo durante a gravidez pode fazer com que os bebês tenham os tamanhos de cabeça reduzidos, provocando fortes dores de cabeça, QI mais baixo e um comportamento agressivo. Também reduz a massa cinzenta do cérebro, responsável por atividades como controle de impulsos e pensamento.

4 – Gene Guerreiro

Estudiosos acreditam que algumas pessoas estão programadas a cometer crimes. Depois de coletar amostras de sangue de prisioneiros violentos na Finlândia, os pesquisadores descobriram que os infratores reincidentes tinham as variantes genéticas CDH13 e MAOA. Eles o apelidaram de “gene guerreiro “. A MAOA metaboliza a dopamina. Se a atividade da MAOA estiver diminuída, o uso de álcool ou drogas pode induzir uma explosão maior de dopamina e provocar um comportamento agressivo.

5 – Psicopatia pode ser evolutiva

Psicopatas possuem uma biologia diferente de pessoas normais. Por causa disso alguns estudiosos acreditam que a psicopatia pode ser evolutiva e não um transtorno mental. Nos testes, as pessoas com mais tendências psicopáticas eram menos propensas a prejudicar suas famílias. Em um sentido evolutivo, isso significava que os psicopatas agiam para proteger seu próprio patrimônio genético às custas dos outros.

6 – Cérebro criminoso como defesa legal

O número de pessoas que usam exames cerebrais para aliviar sentenças disparou nos últimos anos. Claro, isso pode não significar que a neurociência está afetando o resultado de mais processos judiciais, apenas que os juízes estão abrindo mais as portas para o assunto. A neurociência é frequentemente usada no tribunal para aliviar sentenças. Mas se culpar o comportamento criminoso no cérebro de uma pessoa deve afetar os resultados legais é uma questão de debate bastante delicado.

7 – Alimentação pode fazer toda diferença

criminoso

Uma grávida que bebe e fuma pode dobrar as chances de seu filho se tornar um agressor violento quando for mais velho. Uma má nutrição mostrou causar alguns comportamentos agressivos e anti-sociais na adolescência. Adultos também podem ser afetados pela sua alimentação. Estudos feitos na Inglaterra e na Holanda mostraram que dietas de jovens presos que se alimentavam com ômega-3, pode reduzir bastante os crimes graves em 35%.

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