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7 traços dos neandertais nos seres humanos modernos

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Ao certo, ninguém sabe o que levou à extinção dos neandertais há 40 mil anos. Porém, é do nosso conhecimento que houve alguns ‘casamentos’ entre eles e nossos ancestrais. Com o tempo, muitos genes pertencentes a eles foram excluídos da população humana moderna, devido à seleção natural. Entretanto, segundo alguns estudos, alguns desses genes permaneceram em nosso DNA.

Tais genes contribuem para algumas de nossas diferenças e características físicas mais comuns. O que ocasionou alguns benefícios e até mesmo doenças nos humanos. Alguns desses genes foram associados à cor do cabelo, tons de pele e até mesmo maior suscetibilidade à depressão. Pensando nisso, hoje, listamos para vocês, alguns dos traços géticos que alguns continuam a carregar em seu DNA e o que eles causaram a nossa espécie. Confira!

1 – Cor e tipo de cabelo

Aparentemente, os neandertais eram tão variados em tons de pele e de cabelos quanto os humanos modernos. No entanto, é impossível identificar a presença de um genoma arcaico observando o cabelo ou cor da pele de um humano atual. A formação do cabelo, que envolve prioritariamente a produção de queratina, é influenciada por genes arcaicos.

Porém, é do nosso conhecimento que duas condições primárias permanecem nos seres humanos oriundas de nossos ancestrais neandertais: a ceratose actínica e a verruga seborreica.

2 – Benefícios do sistema imunológico

Mais de 31 genes envolvidos em nosso sistema imunológico derivam de uma ancestralidade arcaica. A sua continuidade indica que eles são benéficos e nos protegem contra diferentes formas de infecções. As alterações genéticas OAS1, OAS2 e OAS 3 foram herdadas dos neandertais e aumentam a atividade dos genes antivirais, o que ajuda os humanos a superarem doenças contagiosas.

3 – O padrão de sono noctívago

Algumas variantes géticas arcaicas foram associadas à preferência por ficar acordado até tarde e cochilar durante o dia. A concentração desses genes varia de acordo com a distância do equador. Aqueles que vivem nas latitudes do norte experimentam uma maior mudança na duração do dia. O que afeta o ritmo circadiano.

4 – Tendência à depressão

A herança genética relativa aos ritmos circadianos também foi associada a um aumento do nível de depressão crônica. A falta de luz solar é causa conhecida da depressão nos seres humanos que vivem nas latitudes do norte. A incidência de algumas mutações genéticas aumenta de acordo com a distância das pessoas em relação ao equador.

A dependência de substâncias como o tabaco também é influenciada por esses genes. Aproximadamente, 0,5% da população europeia apresentam um aumento na probabilidade de dependência e uma maior predisposição ao hábito de fumar.

5 – Coagulação do sangue e trombose

Entre a população europeia, uma mutação genética aumenta a tendência na formação de coágulos sanguíneos. Tal gene é responsável por uma proteína que adere às células e plaquetas nas áreas afetadas e em vasos sanguíneos inflamados. Uma outra variante arcaica pode aumentar os casos de trombose em europeus. Aqueles que possuem o alelo rs3917862 têm maiores riscos de desenvolverem uma trombose venosa.

6 – Cor dos olhos

O gene OCA2 é o responsável pela produção dos cabelos, pele e cor dos olhos. Enquanto que aqueles que vivem no continente africano possuem mais de 74 variantes em relação ao genoma arcaico. No entanto, pessoas vivendo fora do continente demonstraram apenas um pouco mais de 10 diferenças. O que indica um influxo dos genes arcaicos para a população humana que migrou para fora da África.

Uma mutação bastante consistente entre os neandertais e os humanos modernos é a mutação OCA2, que causa a cor azul nos olhos. Porém, a cor azul dos olhos de uma pessoa não surge devido apenas a presença de genes arcaicos.

7 – Diferenças no tom de pele

Diferentes tons de pele foram observados na herança da população neandertal. Isso indica que eles possuíam variação nos tons de pele da população semelhante aos humanos modernos. Alelos no gene BNC2, por exemplo, causam um aumento na suscetibilidade à queimaduras solares, e está presente em até 66% da população europeia.

Tal gene é responsável por tons de pele mais claros e maior capacidade no processamento da vitamina D em condições de baixa luminosidade solar. Além de causar um aumento na suscetibilidade ao câncer de pele. No entanto, curiosamente, uma proporção menor de europeus herdaram os tons de pele mais escuros dos neandertais.

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