Curiosidades

7 vezes em que ”boas ações” se tornaram verdadeiros desastres

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Minha gente, aqui entre nós, o mundo, no momento, precisa de boas ações, não é verdade? Em suma, é tanta injustiça que, no fim das contas, as boas ações parecem estar extintas. Por esse motivo, fazer o bem, seja para nós, nossos entes queridos, o planeta, ou a sociedade em geral, deveria ser um dever cívico, feito por cada um.

Sim, sabemos que existe muita gente por aí espalhando amor e esperança. Sabemos que existe muita gente proporcionando aquela luz no fim do túnel, para os muitos que precisam. No entanto, existe também uma controvérsia em algumas dessas ações. Sabe qual é? Bom, acontece que há alguns que até tentaram, de coração, proporcionar o bem, oferecer ajuda, mas o tiro acabou saindo pela culatra.

Em síntese, algumas boas ações acabaram se tornando um fiasco. Não acredita? Confira agora, sete exemplos do tipo. Ah, não estamos querendo desencorajar ninguém a ajudar o próximo. O que queremos mesmo é mostrar que, para tal, algumas vezes, é melhor pensar bem antes de estender a mão para conseguir um resultado efetivo.

1 – Spice Girls

Em janeiro de 2019, as Spice Girls anunciaram uma nova turnê. Nesse ínterim, o grupo anunciou também que iria se unir à instituição de caridade Comic Relief. O objetivo das Spice Girls era lutar em prol da diversidade de gêneros. Até aí, tudo bem. Linda ação. Para ajudar a instituição, o grupo criou uma camiseta exclusiva. O dinheiro, adquirido por meio das vendas do produto, seria doado à instituição. Em síntese, o The Guardian decidiu ir a fundo e buscar mais informações sobre a campanha. Sabe o que descobriram? As camisetas estavam sendo produzidas em uma fábrica em Bangladesh. Lá, as mulheres trabalham até 16 horas por dia, e em condições desumanas. De acordo com um porta-voz das Spice Girls, o grupo acreditava que as peças eram produzidas de forma ética.

2 – Starbucks

Em abril de 2018, dois homens negros estavam em um Starbucks, na Filadélfia, esperando por um amigo. Em suma, um dos homens pediu para utilizar o banheiro. Nesse ínterim, um dos funcionários recusou o pedido. De acordo com o funcionário da empresa, o banheiro era apenas para clientes. O homem e o funcionário, então, começaram a discutir. Em seguida, devido à discussão, o gerente do local resolveu chamar a polícia. Os homens, que estavam esperando o amigo, foram presos por “invasão”. Mais tarde, foram libertados. Como nada passa despercebido hoje, um vídeo, sobre o incidente, tornou-se viral nas redes sociais.

Devido a tamanha repercussão, milhares de pessoas se reuniram em frente ao estabelecimento para protestar. A partir daí, a Starbucks resolveu fechar todas as unidades, para ministrar aulas sobre racismo para os funcionários. Além disso, Howard Schultz, presidente da Starbucks, declarou que os banheiros seriam abertos a todos, clientes ou não. Resultado: os funcionários passaram a encontrar álcool, drogas, agulhas, sangue e preservativos nos cubículos. Alguns tiveram até que tomar medicamentos antivirais, após manusear as agulhas usadas.

3 – McDonald’s

Buscando ser mais ecológico, o McDonald’s anunciou que iria eliminar progressivamente os canudos de plástico de todos os seus restaurantes do Reino Unido. Em 2019, o McDonald’s introduziu, então, novos canudos. Os objetos eram feitos de papel. Em suma, cerca de 1,8 milhão eram produzidos diariamente. Assim, os clientes não gostaram dos canudos de papel. Muitos começaram a reclamar dizendo que os canudos estavam se dissolvendo em meio à bebida. Por meio de uma petição online, os clientes conseguiram fazer com que o McDonald’s voltasse a produzir os velhos canudos de plástico.

4 – Stacey Dooley

Dooley é apresentadora de uma TV do Reino Unido e documentarista. Em 2019, Dooley viajou para a África, com o objetivo de realizar uma campanha para arrecadar fundos para os necessitados do país. Em suma, Dooley foi filmada em um vilarejo de Uganda, conhecendo os habitantes locais. Em um determinado momento da viagem, a apresentadora resolveu publicar uma foto abraçando um menino. O político britânico, David Lammy, ao que parece, não gostou nada. Ao comentar a foto de Dooley, o político escreveu que “o mundo não precisa de mais gente branca tentando salvar o mundo” e que a foto “perpetuava estereótipos inúteis”. Após discussões entre ambos, o vídeo que Dolley gravou em Uganda, mesmo assim, foi ao ar. Em síntese, a apresentadora conseguiu arrecadar 63 milhões de libras em doações. O valor foi menor que o da campanha anterior, realizada em 2017.

5 – Direct Action Everywhere

Em suma, o Direct Action Everywhere é uma organização que luta em prol dos direitos dos animais, promovendo diferentes tipos de ações. O grupo, em um de seus movimentos, organizou um protesto em uma fazenda que criava patos, em Petaluma, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Basicamente, um grupo de manifestantes chegou no local às 6 da manhã, e começou a liberar os animais. Até aí, tudo bem. O problema mesmo apareceu quando um dos manifestantes resolveu interromper o funcionamento da máquina, que prendia os patos pelo pescoço antes de serem abatidos. E como o manifestante resolveu fazer isso? Ele resolveu que a melhor solução seria se colocar no lugar do pato. Sem mais, o manifestante prendeu o próprio pescoço na máquina. Em suma, o manifestante, por pouco, não teve o mesmo fim que os patos abatidos.

6 – Google

Todos os anos, o Google realiza uma conferência para discutir questões globais. Eles convidam especialistas, líderes empresariais e, claro, celebridades. Neste ano, o evento foi realizado em Palermo, Sicília, e o tema foi mudança climática. Ironicamente, o evento, ao que parece, não ajuda a melhorar o cenário atual do clima. Por quê? De acordo com a Trees For The Future, cada um dos 114 voos de primeira classe de Los Angeles para Palermo gerou 12,3 toneladas de CO2, por passageiro.

7 – Emma Thompson

A Extinction Rebellion é uma rede internacional que luta em prol da natureza, promovendo algumas ações. Em abril de 2019, o grupo montou um acampamento perto de Oxford Street, no centro de Londres, e paralisou o tráfego por mais de 11 dias. O grupo passava a maior parte do tempo dançando e praticando ioga nas ruas ocupadas. Todo o movimento foi feito para esperar a chegada de um orador convidado. E quem era o orador deste ano? A atriz vencedora do Oscar, Emma Thompson. Ao chegar no local, a atriz fez um belo discurso sobre mudanças climáticas e demais assuntos. No entanto, a boa ação de Thompson foi ridicularizada quando a atriz foi fotografada no aeroporto de Heathrow. Em suma, o voo da atriz, que saiu de Los Angeles para levá-la participar do protesto, liberou na atmosfera mais de três toneladas de monóxido de carbono.

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