Ciência e Tecnologia

7 vezes em que os ‘nerds’ e cientistas foram inspirados uns pelos outros

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A ciência está sempre avançando e, assim como essa área, a tecnologia “nerd” também. Não tem como negar a conexão entre os nerds e os cientistas. Em diversos momentos, a cultura de um influencia e alimenta o outro. Talvez seja esse o motivo pelo qual os fenômenos dos mundos natural e tecnológico se tornam blocos de construções quando criados mundos fictícios fantásticos. No entanto, nem sempre são os cientistas que inspiram a cultura nerd e os incentiva a fornecer os elementos para criar mundos incríveis da fantasia. Às vezes, essa influência viaja na direção oposta, inspirando os cientistas a examinar mundos fictícios para compreender o nosso próprio mundo natural.

Independente da direção a partir da qual as ideias fluem, existe ainda uma incrível relação simbólica entre as duas esferas. Foi pensando nisso que resolvemos trazer essa matéria. A redação da Fatos Desconhecidos buscou e listou para você, caro leitor, algumas vezes em que os nerds e cientistas foram inspirados uns pelos outros. Se você sabe de algum outro exemplo, comenta pra gente aí embaixo. Aproveite para compartilhar essa matéria com seus amigos e, sem mais delongas, confira conosco a seguir e surpreenda-se.

1 – Lucy

Talvez Lucy seja o fóssil mais emblemático do mundo. Trata-se do Australopithecus afarebsis. O esqueleto foi descoberto em 1974, em Hadar, Etiópia, por Donald Johansons e Tom Gray. Suspeitam que esse ser tenha vivido há 3,2 milhões de anos. Sua estrutura indica que ela era primariamente bípede. Lucy talvez tenha sido uma das mais antigas ancestrais hominídeas no momento em que foi descoberta. A relação com nerds vem agora. Após encontrarem os restos, a equipe se divertiu durante a noite. A popular música dos Beatles “Lucy In The Sky With Diamonds”, ou melhor, “Lucy no Céu com Diamante” tocou a noite toda. Ninguém sabe ao certo quem decidiu chamá-la de Lucy, mas foram os Beatles a inspiração.

2 – William Gibson e a Internet

Assistir filmes futurísticos pode ser engraçado. Basta olhar para o “De Volta Para o Futuro” e ver como eles apresentam 2015. Embora prever o futuro seja uma armadilha, muitos escritos de William Gibson foram extremamente precisos. Gibson escreveu em 1980 o romance Neuromancer, onde foi capaz de imaginar um mundo parecido com o que vivemos atualmente em termos da internet e como os computadores se infiltraram em todos os aspectos de nossas vidas. Gibson inclusive é creditado por criar os termos “ciberespaço” e “vírus de computador”, além de ser a inspiração da série de filmes The Matrix.

3 – Estudos científicos de Interestelar

Filmes em geral exigem suspensão da descrença em algum grau. Seja de forma dramática, criando mundos totalmente fictícios ou mudando de forma leve a física da realidade para criar uma história mais convincente, sabendo que os cineastas distorcem a verdade. Por esse motivo, deve-se despertar algum interesse quando os astrofísicos e outros cientistas atribuem a um filme uma representação precisa da realidade. Isso faz com que o filme Interestellar, de Christopher Nolan, se destaque entre os demais filmes de alto orçamento. Para dar um efeito mais preciso de buraco negro na vida real, a equipe de efeitos especiais Double Negative fez parceria com físicos, entre eles Kip Thorne, que também fez participação no filme Contato de Carl Sagan.

4 – James Cameron atingindo o ponto mais profundo do oceano

Enquanto o filme de Christopher Nolan nos teletransportou para os limites inexplorados da fronteira final, o trabalho de James Cameron ajudou a ciência a explorar as profundezas do nosso planeta. Em 2012, Cameron, diretor de alguns filmes mais emblemáticos da história realizou uma parceria com cientistas a fim de completar uma descida solo até a parte mais profunda da Fossa das Marianas, também conhecida como Challenge Deep. Esta foi a primeira vez, desde 1960, que alguém realizou esse feito, descendo as profundezas sozinho. O objetivo dessa missão para explorar as águas profundas do planeta é para trazer de volta qualquer vida encontrada, assim podendo ser pesquisada. Como o cineasta conseguiu isso? Ele disse: “Eu meio que faço piada sobre isso, mas é porque eu queria fazer uma expedição no naufrágio do Titanic, e eu o explorei”.

5 – Custo das Estrelas da Morte destrói o Império

Zachary Feinstein examinou de forma profunda a economia galáctica e a possível catástrofe envolvendo a destruição de duas estrelas da morte. Feinstein publicou as descobertas em 2015, num artigo com o nome “É uma armadilha: a pílula envenenada do imperador Palpatine”. Ele foi quem determinou que a destruição de ambas as estrelas da morte na trilogia original de Guerra nas Estrelas traria consequências econômicas trágicas se a Aliança Rebelde não estivesse preparada para qualquer tipo de compra. Segundo pesquisas anteriores, os materiais e o desenvolvimento teriam o custo de pelo menos US$ 419 quintilhões. Embora seja um grande número, Zachary observa que a economia galáctica provavelmente é maior do que a economia americana. Feinstein continua desenvolvendo uma imagem de como a economia galáctica teria parecido e o preço que a destruição de duas estrelas da morte teria. O argumento usado é de que o império teria retirado um empréstimo do governo para construir esses grandes destruidores de planetas.

6 – Inspiração de Senhor dos Anéis

O Senhor dos Anéis é difundido em quase todas as disciplinas científicas. Desde a taxonomia de criaturas existentes e extintas até as regiões de planetas e cometas. A empresa de software Palantir trabalha com a CIA e a NSA. Palantir se refere à versão da Terra Média em uma bola de cristal que permite ao usuário ver qualquer lugar do mundo. Pesquisadores criaram modelos climáticos para a Terra Média e determinaram que o Shire, a casa dos famosos hobbits, é um lugar parecido com o Lincolnshire ou Leicestershire, no Reino Unido. Além disso, de que Mordor é semelhante a Los Angeles ou West Texas. Outros estudiosos investigaram os níveis de oxigênio da Terra Média a fim de explorar como os homens daquele mundo poderiam realizar proezas fantásticas de atletismo. Ainda se Frodo poderia sobreviver a um esfaqueamento enquanto usava armadura de mithril, as deficiências físicas e mentais de Gollum. Embora sejam de certa forma irônicos esses artigos, a ciência real foi conduzida para investigar esses aspectos da história.

7 – Átomos em movimento

Don Eigler, físico da IBM, conseguiu organizar 35 átomos de Xenon para soletrar “IBM” em setembro de 1989. O feito incrível foi possível graças a um microscópio de tunelamento de varredura. Os átomos individualmente são postos usando uma ponta afiada para mover-se sobre uma superfície e assim liberar forças atraentes e repulsivas para pegar e abaixar os átomos. A partir daí, os físicos conseguiram escrever a palavra “átomo” no Kanji japonês, criar o menor ábaco do mundo e ainda deixar anotações para os colegas. O ponto culminante desse trabalho é representado pela manipulação de átomos no curta-metragem “Um menino e seu átomo”, que é mais voltado para a ciência do que ficção. Embora a aplicação no mundo real de construção em escala tão pequena não tenha sido totalmente realizada, espera-se que as descobertas feitas com esse tipo de tecnologia ajudem a desenvolver a nanotecnologia que muda a vida.

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