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7 vezes que inteligências artificiais fizeram coisas surreais (e talvez assustadoras)

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A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia que possibilita que máquinas adquiram conhecimentos por meio de experiências, se adaptem às condições e consigam desempenhar tarefas como os seres humanos. Parece uma ideia promissora, mas assim como os robôs, ainda existe uma certa preocupação sobre o quanto esse tipo de tecnologia pode evoluir. E claro, se isso significaria que as máquinas podem ultrapassar os seus criadores.

Conforme o tempo vai passando, as máquinas vão ficando cada vez mais inteligentes. Elas podem aprender e tomar decisões sozinhas. Existem até mesmo máquinas que sonham, leem palavras no cérebro das pessoas e se desenvolvem para serem pintores. Alguns desses sistemas de inteligência artificial mostram sinais de doenças mentais e outros são perigosos demais para serem liberados para o público. Mostramos aqui algumas coisas feitas por IA.

1 – Deepfakes

Esse recurso é criado com redes neurais convolucionais. A inteligência artificial processa as informações visuais de uma forma parecida com as de um cérebro humano. O trabalho foi grande para ensinar a IA o quão complexo é o rosto humano. Primeiro, ele teve que aprender como os traços faciais se comportavam e também pegavam informações de três modelos vivos para conseguir reproduzir as feições.

2 – Preconceito

As redes neurais aprendem os vieses da linguagem humana e processam informações dos sites. Cientistas desenvolveram um teste de associação de palavras para o Global Vectors for Word Representation (GloVe). Ele é bastante usade nas tarefes de representação de palavras. E no final do experimento, os pesquisadores ficaram surpresos.

Eles encontraram vários preconceitos quando testaram o GloVe. Alguns deles eram coisas negativas associadas a nomes afro-americanos e idosos. Além de vincular coisas mais familiares, ao invés de coisas sobre carreira, aos nomes femininos.

3 – Dorme

O sono é muito importante para nós humanos. Ele melhora a nossa cognição e refresca o corpo, além de ser super importante para o cérebro. Em 2019, os cientistas programaram a capacidade de dormir em uma rede neural artificial (RNA) que se chamava Hopfield. Quando a AI estava off-line, os padrões colocados deram à ela uma coisa parecida com o REM, movimento rápido dos olhos, um dos estágios do sono.

A coisa incrível foi que o RNA pareceu sonhar. Quando estava off-line, ele via tudo o que tinha aprendido no dia e acordava com uma capacidade de memória maior. E quando ele não cochilava, seu comportamento se assemelhava ao de uma pessoa com sono. Ou seja, com a capacidade de aprendizado reduzida.

4 – Anti-IA

Em 2017, pesquisadores australianos criaram um dispositivo anti-IA. Eles fizeram isso para enfrentar um problema que já é recorrente, a IA fingindo ser uma pessoa real. Esse protótipo avisa a pessoa que o usa se é ou não uma IA fingindo ser uma pessoa. Quando o dispositivo detecta uma IA, ele envia um estímulo de frio na espinha.

5 – Ai-Da

Esse robô, chamado Ai-Da, é o queridinho da cena artística. Ele é capaz de fazer pinturas complexas, esculturas e esboços. Os trabalhos feitos com abstração de luz são muito bons e comparados aos executados pelos melhores pintores abstratos da atualidade.

Além de pintar, o robô também consegue falar, andar, segurar um pincel e um lápis. E também foi o primeiro robô a fazer uma exposição de arte. Ai-Da foi criado em 2017, e encomendado por Aidan Meller, um curador de arte.

6 – Previsão facial por voz

Futuramente, pode ser impossível fazer uma ligação anônima. Já existe um sistema que ouve a voz de alguém e prevê a aparência da pessoa. Ela passou por um treinamento no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), vendo vídeos online para conseguir desenhar o rosto baseado nas vozes das pessoas. Os resultados não foram 100% satisfatórios, mas mostraram semelhança com os donos das vozes.

Mas esse recurso pode ter seu uso para fins como discriminação. Por exemplo, se uma pessoa fizer uma entrevista por telefone e essa IA mostrar a aparência da pessoa, ela pode ser rejeitada por preconceito ou discriminação.

7 – Lê palavras no cérebro

Em 2018, três estudos ensinaram a IA a transformar ondas cerebrais em palavras. Isso era possível quando eletrodos eram conectados diretamente ao cérebro, mas por razões éticas, isso não podia ser feito em pacientes saudáveis. Os voluntários foram pessoas com cérebros já expostos por razões cirúrgicas que não estavam relacionadas com o experimento.

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