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8 vezes em que a Disney errou (ou acertou) sobre a ciência

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Os filmes da Disney encantam uma multidão de pessoas ávidas por histórias mais do que fantásticas. Enveredadas por músicas contagiantes, as narrativas em animação ou live-action definitivamente têm o poder de emocionar. Faixa etária para assistir Rei Leão? Nunca nem vi. Querendo ou não, os estúdios em particular sabem muito bem o que estão fazendo quando o assunto é gerar identificação irrestrita. Agora, nós bem sabemos que o entretenimento das histórias da Disney estão rodeadas por magia e ficção. Seria bem associá-las à precisão científica? É possível que os filmes do estúdio já tenham acertado alguma coisa envolvendo teorias não-ficcionais? Bem, aparentemente existem diversos aspectos que podem ser comprovados. Por isso, preparamos uma lista com 8 vezes que a Disney errou (ou acertou) sobre a ciência.

Há uma quantidade surpreendente de precisão científica escondida em seus filmes infantis favoritos, mesmo que não intencionalmente. No entanto, não temos tempo para imparcialidade. Mostraremos “erros” e “acertos” dentro do campo do real.

1- Precisão na anatomia cerebral em Divertida Mente

O filme da Disney/Pixar, Divertida Mente, pode ser encarado como uma representação surpreendentemente fiel das atividades do cérebro. Ou seja, os princípios básicos são bem específicos. A ideia de “enviar memórias a longo prazo” durante o turno noturno é um aceno para o processo de consolidação da memória ao longo do sono. Isso inclui estruturas como o córtex orbitofrontal, que está envolvido na tomada de decisões, além do hipocampo, que é fundamental na criação de novas memórias.

2- “Ilhas da personalidade” estão mais para grandes metáforas sobre a psique humana

Ainda em Divertida Mente, as “ilhas da personalidade” são uma boa representação de como fortes memórias formativas podem influenciar o nosso senso de identidade. Por isso, é provável que elas sejam basicamente as mesmas na vida real, como conscienciosidade e extroversão. No entanto, em diferentes quantidades.

Esses tipos de traços provavelmente não “existem” da mesma forma que o sistema límbico. Eles têm mais a ver com níveis de atividade em muitas áreas diferentes. Da mesma forma, não temos realmente nenhuma ideia do que está acontecendo com a imaginação. Sabemos que é provavelmente diferente da memória, mas na verdade ocorre em quase todas as partes do cérebro. Essa é uma das vezes que a Disney errou (ou acertou) sobre a ciência.

3- Solidão e frio em Frozen

O elo entre solidão e temperatura pode ser um pouco mais literal do que pensávamos. Um estudo da Universidade de Toronto descobriu que, quando as pessoas se sentem excluídas socialmente, assim como a rainha Elsa, elas literalmente se sentiam com mais frio.

Quando solicitados a adivinhar a temperatura da sala em que estavam, aqueles que foram submetidos à exclusão social adivinharam de maneira menos rigorosa do que aqueles que foram incluídos. Em um estudo separado, a conexão entre o calor físico e emocional tornou-se ainda mais forte.

Descobriram que as pessoas que experimentam a solidão provavelmente usavam banhos quentes e chuveiros para se sentirem melhor. Isso é muito instintivo, assim como todos sabem que um bom banho quente pode fazer tudo parecer melhor. Porém, eles demonstraram que a “temperatura” física e emocional pode ser um pouco intercambiável.

4- A força extraordinária de Elsa

Nós todos sabemos que a Rainha do Gelo é bastante poderosa. O problema é que você não pode simplesmente mudar o estado das coisas sem colocar em prática a velha e conhecida física – a menos que queiramos nos aproximar da realidade. O trabalho de congelar um reino medieval norueguês consumiria muita energia (muita mesmo). Um estudante de ciência integrada, chamado Aaron Goldberg, decidiu que iria descobrir exatamente quanta energia seria possível.

Estimou-se que a quantidade de gelo necessária para cobrir Arendelle seria de cerca de 99.043.217.000 kg. Então, ele descobriu exatamente quanta energia seria necessária para produzir essa quantidade de gelo. A resposta foi equivalente a algum lugar na região de 115 bombas atômicas. Agora, mesmo se Elsa comesse todo o seu mingau pela manhã, produzir esse tipo de energia é como… mágica. Essa é uma das vezes que a Disney errou (ou acertou) sobre a ciência.

5- Sobre os animais em “Mogli: O Menino Lobo”

Os animais de “Mogli: O Menino Lobo” definitivamente cruzariam os limites da vida real – sim, até mesmo o urso. Vamos às evidências: Baloo é um urso-preguiça, nativo da Índia. Felizmente para Mogli, essa é provavelmente uma das melhores espécies de ursos para se ter por perto.

Eles são geralmente muito dóceis, vivendo em uma dieta de insetos, subindo em árvores e geralmente se arrastando por aí. Também são conhecidos por serem vítimas de tigres de bengala, como Sher Khan, assim como na cena do filme.

6- Cobras hipnóticas e orangotangos

Não existe uma explicação lógica sobre como o rei Louie veio a estar no meio da selva indiana. Os orangotangos não são conhecidos como bons nadadores. Além disso, os produtores também reverberaram o mito da “cobra hipnótica”. Acredita-se que o equívoco de que as cobras são capazes de hipnotizar suas presas vem de uma combinação de seus olhos sem pálpebra e dos mecanismos de defesa de suas presas. Essa é uma das vezes que a Disney errou (ou acertou) sobre a ciência.

7- Reflexões sobre as estrelas em Rei Leão

É sempre complicado encontrar lógica científica em contextos de animais cantantes. No entanto, vamos fazer um esforço. É necessário, porém, colocar os devidos créditos à precisão científica em algumas cenas de Rei Leão. Enquanto Simba, Timão e Pumba observam as estrelas, se perguntam o que poderiam ser.

Simba calcula que os astros seriam todos os seus antecessores mortos, revelando-se como o monarquista que é. Timão insiste que são, na verdade, vaga-lumes. Porém, Pumba acha que são “bolas de gás a bilhões de quilômetros de distância”, recebendo um sinal positivo do meio científico (bem, na medida do possível).

8- Muitas gaivotas para pouco pêssego

“James e o Pêssego Gigante” é um daqueles filmes que as pessoas tendem a esquecer, mas ainda é extremamente nostálgico. Inclusive, um grupo de estudantes de Física da Universidade de Leicester, não se esqueceu. Eles dedicaram seu tempo e energia para desmembrar esse clássico. O escritor da posterior adaptação, Roald Dahl, afirmou que seriam necessárias 501 gaivotas para transportar o pêssego gigante homônimo pelo Atlântico. Será?

De acordo com os cientistas, o pêssego era “tão alto e largo, na verdade, quanto uma pequena casa”. Eles estimaram que um pêssego dessas dimensões exigiria 4.890.579 newtons de força para ser erguido no ar. Como a gaivota média é capaz de fornecer uma elevação líquida de cerca de dois newtons de elevação, isso somaria quase 2,5 milhões de gaivotas.

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