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9 consequências da clonagem humana

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A clonagem humana, atualmente, é ilegal, em praticamente todo o mundo. Mas isso não significa que será assim para sempre. Em 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas, adotou uma Declaração sobre a Clonagem Humana, que proíbe toda e qualquer forma de clonagem humana, “na medida em que sejam incompatíveis com a dignidade humana e a proteção da vida humana”.

Essa decisão também proíbe a clonagem terapêutica, em que as células são clonadas a partir de um ser humano para uso medicinal em transplantes e clonagem reprodutiva. Embora muitos países discordassem da declaração, a moratória resultante é respeitada em todo o mundo. Sabe-se que, até hoje, nenhum clone humano nasceu.

Mas, em 2008, pesquisadores criaram com sucesso os primeiros 5 embriões humanos maduros, usando transferência nuclear de células somáticas, onde o núcleo de uma célula somática foi retirado de um doador e transplantado para uma célula hospedeira, vazia.

Foi permitido que os embriões se desenvolvessem apenas até o estágio blastocisto, quando foram estudados e depois destruídos. Isso quer dizer que a ciência já é capaz de clonagem humana, só não sabe se é seguro fazê-la. Se algum dia a clonagem humana será legalizada ou não, não podemos prever.

Mas podemos fazer algumas suposições sobre alguns resultados que ela trará caso seja permitida. Precisamos lembrar que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem. Sendo assim, nós aqui da redação da Fatos Desconhecidos selecionamos uma listinha com 9 consequências da clonagem humana. Confira:

1 – Quem clona quem?

Vejamos, se um dia você decidir se clonar, é preciso ter em mente que o seu clone também terá direito sobre o corpo dele (ou seja, uma cópia do seu), o que lhe permitirá se clonar e fazer o que bem entender de si mesmo. Fazendo com que você perca o controle de quantas cópias suas poderão existir por aí.

2 – Clonagem ilegal

Antiético, sim. Mas isso não quer dizer que não existam pessoas que nunca o fariam, muito pelo contrário. De fato, não é difícil imaginar que as pessoas poderiam roubar DNAs, no intuito de criarem clones pelos mais diversos motivos – religião, finanças…

Por exemplo, vai que um dia, andando tranquilamente pela rua, uma pessoa te olha e gosta de você. Então ela decide que quer “você” na casa/vida dela. Basta um fio de cabelo e um clone seu irá aparecer no mundo. Sem sua autorização. Quando isso acontecer, já será tarde demais para voltar atrás.

3 – Ressuscitação

A pessoa morre. A família/alguém não aceita. Então, o DNA da pessoa morta é usada para criar um clone e tudo fica bem. Só que não. Existem muitos agravantes, principalmente sociais, nessa possibilidade.

4 – Imortalidade

No ano passado, pesquisadores japoneses usaram uma nova técnica para reproduzir 26 gerações bem-sucedidas de camundongos clonados de único indivíduo. No total foram 598 camundongos, todos duplicatas genéticas. Essa descoberta mostra que as linhas de clonagem de mamíferos, incluindo seres humanos, podem ser estendidas e reproduzidas sem limites. O que resultaria na possibilidade de que cópias exatas de si mesmo possam ser reproduzidas por gerações.

5 – Aprimoramento

A clonagem indefinida (como o item 6) pode levar à prática de modificações de traços genéticos, ao longo do tempo. Usando a terapia genética hereditária germinativa, a cada nova geração será possível efetuar alterações/aprimoramentos.

Por exemplo, sua linha clonal poderia apresentar melhorias lentas e iterativas, para inteligência e memória. Ou mudanças de características físicas, como a cor do cabelo ou morfologia. Os cromossomos artificiais podem ser introduzidos à medida que forem desenvolvidos e melhorados ao longo do tempo, pelos cientistas.

Após séculos dessa reprodução virtual assexuada, sua “prole” dificilmente se assemelharia à sua versão original.

6 – Doppelgänger

Para quem não sabe, a palavra Doppelgänger, originária do alemão, significa “duplicata andante”, ou seja, réplica. No que se refere à clonagem, provavelmente não apareceriam problemas com a primeira geração de clones, mas se algumas linhas forem reproduzidas de maneira suficiente, poderá haver uma incessante erupção de identidade equivocada.

As pessoas estariam convencidas de que viram alguém que conhecem (ou reconhecem), quando na verdade era apenas um clone. Isso só se aplicaria, naturalmente, aos clones inter-geracionais, de aproximadamente mesma idade.

Além disso, poderia levar a um novo tipo de roubo de identidade, quando os clones podem se fingir passar por outra pessoa.

7 – Falhas nos sistemas de segurança

Um clone seu matou uma pessoa e quem vai preso é você. Sem uma confissão, como seria possível encontrar o verdadeiro autor do crime? Afinal de contas, vocês possuem o mesmo DNA. Por exemplo, há pouco tempo, no Reino Unido, gêmeos idênticos foram condenados juntos por abusar sexualmente de uma adolescente, porque a polícia não tinha como diferenciar quem realizou o ataque através das evidências. Imaginem o caos que seria o mundo, se todos tivessem inúmeros clones andando livremente por aí…

8 – Estudos sobre genética

Gêmeos separados no nascimento tem sido uma verdadeira bênção para os cientistas, principalmente aqueles que estudam genética comportamental. Essas situações permitem a oportunidade de se comparar os impactos da socialização e do ambiente em indivíduos que compartilham o mesmo genoma.

Infelizmente, no entanto, existem poucos casos a serem estudados. A clonagem poderia auxiliar nesses estudos. Além disso, os cientistas não apenas poderiam estudar clones inter-geracionais, mas também clones separados por uma geração inteira ou mais.

Esse é o tipo de coisa que permitiria observar até que ponto os fatores sociológicos desempenham papel no desenvolvimento da personalidade e como as mudanças epigenéticas são desencadeadas pelo ambiente.

9 – Reprodução

De maneira menos especulativa, a clonagem humana servirá apenas como uma alternativa aos meios de reprodução. Particularmente para casais inférteis ou casais do mesmo sexo que queiram ter filhos biologicamente relacionados. A histeria atual dirigida à clonagem humana é estranhamente remanescente da reação aos chamados “bebês de tubo de ensaio”, no final dos anos 1970.

Então pessoal, o que acharam? Sabendo disso vocês teriam coragem de clonar a si mesmo? Quais outras consequências poderiam existir caso a clonagem fosse de livre acesso? Encontraram algum erro na matéria? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!

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