Desde os primórdios, a humanidade tem preocupações em controlar a taxa de natalidade e crescimento populacional. Hoje em dia, a ciência desenvolveu vários métodos de contracepção, permitindo que cada pessoa escolha a melhor para sua vida.
No passado, em busca de impedir uma gravidez desejada, nossos ancestrais se voltaram para alternativas mágicas, culinárias e bizarras, às vezes até mesmo representando risco para a saúde.
De partes de animais e métodos tóxicos, principalmente as mulheres experimentaram muita coisa esquisita na hora de tentar evitar filhos. Listamos aqui alguns dos métodos mais bizarros conhecidos do passado.
Testículos de doninha
Na Idade Média, era crença popular que testículos de doninhas poderiam prevenir gravidez. Acredita-se que o conhecimento nada científico tenha sido espalhada por feiticeiros e curandeiros. Graças a isso, era comum mulheres com pulseiras ou tornozeleiras com testículos andando pelas ruas.
Diafragma de fezes de crocodilo
O diafragma consiste num anel flexível envolvido por uma borracha fina que impede a entrada de espermatozoides no útero. O método utilizado ainda hoje, já fora descoberto no Antigo Egito. Na época, entretanto, a barreira era feita de uma mistura de mel com cocô de crocodilos.
Mercúrio
Há centenas de ano, na China, mulheres tomavam pequenas doses de mércurio após o sexo para impedir a concepção. Não se sabe de onde veio a bizarra ideia, mas dá pra imaginar alguns outros efeitos que o remedinho trazia, como danos cerebrais ou falha dos rins.
Intestinos de animais
Bem antes da invenção da borracha utilizada na fabricação das camisinhas, o homem já tinha formas de proteger o próprio membro para evitar a gravidez. No passado, tripas de porco eram a opção mais popular para essa função.
Limões
Quando a vida te dá limões… você cria um método contraceptivo? O ditado pode não ser esse, mas pareceu uma boa ideia durante o século 18. A ideia era colocar um limão fatiado dentro da vagina da mulher. A fruta funcionaria como um diafragma e o ácido do suco mataria os espermatozoides.
Água de ferreiros
A preocupação com a higiene normal hoje em dia parecia impensável no passado. Já na Grécia Antiga – e por cerca de 1.800 anos depois – era plausível que mulheres bebessem a água utilizada pelos ferreiros para esfriar materiais. Supostamente, a bebida conteria chumbo, tornando estéril quem a bebesse.
Coca-Cola
Mesmo em tempos mais modernos, as ideias bizarras não param. Até pouco tempo, pessoas acreditavam que uma lata de Coca-Cola poderia ter os mesmos efeitos de uma pílula do dia seguinte e evitar uma gravidez indesejada. A bebida gaseificada e cheia de açúcar poderia prevenir bebês, desde que ela não fosse bebida, mas despejada na vagina.
Azeite
Os gregos antigos achavam comum mulheres despejarem azeite na vagina para ajudar na contracepção. Acreditava-se que o líquido diminuía a velocidade dos espermatozoides, dando tempo à mulher para se lavar após o sexo e remover a ejaculação do parceiro do corpo.
Absorvente interno ensopado
Antes de ser reinventado para interromper o fluxo menstrual, os tampões íntimos eram utilizados como forma de controle de natalidade. Se ensopados em sucos naturais, eles bloqueariam e matariam espermatozoides, conforme a crença dos egípcios antigos.
Quando se tratava de tentar impedir a gravidez, os povos do passado foram criativos. Sem a base da ciência, absurdos foram cometidos, mas pelo bem de todos, hoje podemos confiar em métodos seguros e eficazes.
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