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9 mudanças que o Batman de Robert Pattinson pode fazer no DCEU

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Na filmografia do Homem-Morcego, Robert Pattinson é o segundo ator mais novo a interpretar o herói nas telas. Adam West e Michael Keaton assumiram a capa negra aos 38 anos, Val Kilmer e George Clooney vestiram o traje aos 36, Christian Bale foi o mais novo ator a interpretar o Cruzado Encapuzado, no auge de seus 31 anos e Ben Affleck foi escalado aos 44 anos para retratar um Bruce Wayne grisalho. Quando The Batman, o filme que está sendo desenvolvido por Matt Reeves chegar aos cinemas, Pattinson terá seus 35 anos completos. A lacuna temporal existente entre Batfleck e Batinson é perceptível, e até foi utilizada como crítica ao ator mais novo, que teve sua idade associada à inexperiência. Esse fator não atrapalhou Bale, que hoje é o Batman mais querido pelos fãs.

Atualmente já sabemos que a idade de Pattinson foi uma das coisas que chamou a atenção de Reeves. O cineasta desenvolveu todo seu personagem tendo como ponto de partida uma idade pré-definida. O Batman de Reeves estará no início de seus 30 anos, ainda na busca de se tornar um bom detetive. Como não se trata de uma história de origem, mas sim de desenvolvimento, faz sentido o Morcego de Pattinson não ser tão jovem quanto Bale na introdução do herói em Batman Begins ou mais experiente como o protagonista semi-aposentado de Affleck em Batman vs Superman. De qualquer forma, a escalação de Pattinson trará consigo algumas mudanças promissoras. Pensando nisso, selecionamos 9 alterações que o Batinson pode fazer no DCEU.

9 – Menos passado pra ser explorado, maior capacidade de evolução

O Batfleck já chegou ao DCEU como um Cruzado Encapuzado grisalho. Não foi apresentado nada a respeito do passado do personagem. Tivemos de nos contentar com pistas oferecidas pelos easter eggs presentes em cena, como o uniforme vandalizado do Robin. Sabíamos que existia um passado responsável pelas cicatrizes (figuradas e literais) no herói, mas não chegamos a conhecê-lo. Por mais que o Batman seja uma figura popular e não precise de uma história de origem, provocou certo estranhamento ver um personagem já desenvolvido e sem muito evolução a ser oferecida. Muito disso foi provocado pelas falhas no roteiro, embora potencialmente incrível, o conceito do Batman de Ben Affleck foi muito mal elaborado.

A ideia do Homem-Morcego de Matt Reeves caminha em uma direção completamente oposta. O diretor, já ciente de que desenvolverá uma trilogia, elaborou um personagem capaz de evoluir sob os olhares do público. Embora, The Batman não seja necessariamente uma história de origem, traz consigo um protagonista ainda em formação, assim como todo o universo ao seu redor.

8 – Uma relação Coringa x Batman mais coerente

Batman é, sem dúvida alguma, um dos maiores super-heróis de todos os tempos. O mais memorável contribuinte pra isso é sua incomparável galeria de vilões. Porém, dentre todos os inimigos do Cavaleiro das Trevas que assim como ele, já entraram para a cultura pop, o maior deles é o Coringa. A relação entre o Guardião de Gotham e o Palhaço do Crime deveria ser um dos elementos mais importantes e considerados no DCEU. Todavia, a história entre os dois parece ter sido deixada de lado. O Batfleck era bem mais velho que o gangster maquiado interpretado por Jared Leto em Esquadrão Suicida. Sem contar que o personagem de Leto era totalmente destoante do resto do universo do herói, e não de uma forma boa.

Paralelo ao filme de Reeves, temos Coringa, de Todd Phillips. O filme solo do vilão será estrelado por Joaquin Phoenix e, mesmo tendo deixado explícito que não vai estar conectado com o DCEU, tem o potencial pra redefinir o universo cinematográfico da DC. Robert Pattinson dará vida à um Batman bem mais jovem que o Coringa de Phoenix. Todavia os dois filmes são independentes entre si. Se por acaso a Warner decidir conectar os longas de alguma forma, eles seguirão cronologias diferentes. Na teoria de que o Coringa pode ser meio irmão de Bruce Wayne, comentamos cobre a possibilidade do filme de Phillips ser um prelúdio, não apresentando apenas a origem do personagem, mas registrando sua sublimação. Se esse for o caso, um novo Coringa poderá ser introduzido na trilogia de Reeves sem comprometer a narrativa já criada por Phillips.

7 – Mais agilidade em cena

Existem diversas reclamações a respeito do Batfleck, mas uma coisa é inegável, ele arrasava nas cenas de luta. Affleck deu um toque convincente à modalidade de combate corpo à corpo do herói. O embate brutal utilizado pelo personagem foi uma adaptação direta da aclamada série de games, Arkham. Todavia, a idade de Pattinson confere a ele uma agilidade inalcançável para Affleck. Isso não significa que as cenas de luta do Batinson serão automaticamente melhores que a de seu antecessor, mas será algo bem diferente e que contará com mais velocidade. Os últimos trabalhos de Pattinson no cinema independente são pontos muito favoráveis para sua atuação. Porém, as habilidades do ator em cenas de ação ainda são um mistério. Sendo bom ou ruim, o resultado será uma surpresa.

6 – Sem armas ou assassinatos

Vai Batman, vem Batman, seja nas telas ou nos quadrinhos, existem dois fatos sobre o herói que permanecem imutáveis: ele não usa armas e não mata pessoas. Seus pais foram assassinados na sua frente com tiros à queima roupa. Isso foi mais que o suficiente para que Bruce Wayne deixasse utensílios bélicos e homicídios fora de sua jornada heroica. Inclusive essa é uma das reclamações levantadas pelos fãs contra o Batfleck. O personagem além de sair armado, iniciou uma onda de assassinatos. Esperamos que a Warner Bros. tenha aprendido com o erro e contamos com o bom-senso de Reeves. Porém, tudo indica que Pattinson será um Batman mais moderno e visionário que não usa armas ou mata pessoas.

5 – Uma versão psicologicamente perturbada de Bruce Wayne

Assim que a Warner Bros. oficializou Pattinson como Batman, grande parte dos comentários contrários criticava o físico do ator e sua incapacidade de interpretar o Morcego com propriedade. Uma coisa que poucos costumam lembrar é que não existe Batman sem Bruce Wayne. O alter ego do Cavaleiro das Trevas provavelmente será o ponto forte da atuação de Pattinson. Ben Affleck e Christian Bale fizeram um ótimo trabalho ao interpretar tanto o herói quanto o bilionário. Contudo, Pattinson trará em sua performance uma escuridão internalizada jamais vista em Wayne.

Em Cosmopolis, de David Cronenberg, Pattinson interpretou um personagem semelhante. Um herdeiro na casa dos 20 anos que ao atravessar a cidade em sua limusine atrás de um corte de cabelo, vê sua vida desmoronar ao longo do caminho. Se o astro trouxer para Bruce Wayne algo parecido, testemunharemos uma odisseia psicológica.

4 – Mortes mais recentes de Thomas e Martha Wayne

Embora insistentemente marcante, para o Batfleck, a perda de seus pais pertencia a um passado distante. Reeves pode até não querer se apoiar no trágico e clássico assassinato de Thomas e Martha Wayne, porém se levarmos em conta a faixa etária de seu protagonista, será uma lembrança ainda recente para ele. A atualidade da dor do Batinson, será o elemento que o ator se apropriará para criar os traumas internos do personagem e trazer isso para sua performance. O personagem de Pattinson certamente se encontrará no estágio da raiva ou da negação, refletindo suas decepções na luta contra o crime. Podemos esperar um arco muito mais emocional desse Batman.

3 – Sem a retratação do tiozão legal

Em Liga da Justiça, Bruce Wayne, juntamente com Diana Prince, recrutou os integrantes da equipe. Quando apresentaram sua interação com Barry Allen, um Flash bem mais jovem, a Warner tentou empurrar uma relação de “tiozão legal” entre os dois. O que era pra ter se assemelhado a Peter Parker e Tony Stark acabou ficando forçado e mal desenvolvido. O relacionamento entre o jovem superpoderoso que é recrutado por um bilionário playboy e adicionado a um time de super-heróis não é característico da DC. Já era esperado que o DCEU não conseguisse retratar isso com credibilidade. Essa forçação de barra não acontecerá em The Batman. Porém, talvez em algum dos dois filmes futuros isso mude, vai que eles resolvem incluir um Robin.

2 – Menos experiência, mais aprendizado

Também em Liga da Justiça, o Batfleck, além de patrocinador da equipe, tornou-se o mais perto de um líder. A autoridade branda de Wayne foi caracterizada pela formulação de estratégias e escolha de missões. Os outros integrantes costumavam segui-lo sem questionamentos. Contudo, é importante ter em mente que isso só aconteceu porque o Superman estava ausente. A idade adicionada à experiência de Bruce Wayne foi o que o tornou, à primeira vista, o suplente mais apropriado. No caso de Pattinson, isso não aconteceria. Não sabemos o que está guardado para a Liga da Justiça. Mas o Batinson está em formação, logo, contrariando o que já vimos anteriormente, seu personagem será construído aos poucos. Podemos esperar menos experiência e mais aprendizado.

1 – Uma perspectiva mais otimista

No início de sua carreira como detetive e herói, é esperado que Batinson comece com um otimismo e entusiasmo ainda não mostrados nas adaptações do herói para as telas. O jovem Cavaleiro das Trevas ainda não terá vivenciado grandes eventos responsáveis por marcar sua transformação e perspectiva sobre o mundo. Pode ser que não vá longe no arco do personagem de Pattinson, mas a primeira representação já será um retrato do herói ainda desconhecido por boa parte do público. Ao mesmo tempo em que luta contra seus demônios psicológicos, Bruce Wayne trabalha para manter sua fé em Gotham.

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