Nos filmes de terror, sempre esperamos uma grande ameaça ou um grande vilão. Recentemente é comum que o medo venha por meio de fantasmas e criaturas sobrenaturais ou mesmo ameaças escondidas que são mantidas ocultas por todo o filme.
Antes dessa tendência e do desenvolvimento da tecnologia dos efeitos especiais, monstros deformados ou mascarados eram o terror das salas de cinema. Os vilões ganhavam vida por meio de atores escondidos sob máscaras ou maquiagens.
Vamos listar e conhecer algumas das faces por trás dos rostos bizarros dos assassinos e monstros do cinema.
Pinhead
Em 1987, um vilão sem nome com a cara cheia de espinhos estrelou o filme Hellraiser. Por conta da aparência, ganhou o nome de Pinhead – cabeça de alfinete, em tradução livre. Por trás da maquiagem assustadora, estava Doug Bradley. O ator faz parte de uma lista de ícones do terror que interpretaram o mesmo papel por pelo menos seis vezes nos cinemas, ao lado de nomes como Tobin Bell (Jigsaw), Brad Dourif (Chucky) e Christopher Lee (Drácula).
Predador
Para fazer frente a Arnold Schwarzenegger em O Predador, os diretores queriam que ele fosse interpretado por Jean-Claude Van Damme. Mais tarde, o consideraram muito baixo e descartaram a ideia. O papel ficou sob responsabilidade de Kevin Peter Hall no filme original e na sequência, três anos depois.
Leatherface
Inspirado numa história real, O Massacre da Serra Elétrica assustou o público na década de 1974 com o vilão Leatherface. O assassino do filme usava uma máscara feita de pele humana enquanto atacava as vítimas como sua motosserra. Gunnar Hansen deu vida à primeira encarnação do personagem, criando maneirismos que inspiraram a interpretação de todos que vieram a interpretá-lo.
Pennywise
Talvez responsável pelo medo de palhaços de toda uma geração, Pennywise era uma das formas tomadas pela ameaça sobrenatural do filme It – Uma Obra Prima do medo. O palhaço que aterrorizava a cidade de Derry, nos Estados Unidos, foi interpretado por Tim Curry. Na época, o ator era reconhecido por estrelar o filme The Rocky Horror Picture Show.
Alien
Antes da popularização dos gráficos computadorizados em Hollywood, os monstros eram grandes bonecos ou atores usando fantasias. No clássico que mistura horror e ficção científica Alien, o monstro foi interpretado por um estudante nigeriano. Bolaji Badejo ganhou os diretores por causa de sua altura, que passava de dois metros.
Mike Myers
Halloween foi o filme responsável por dar início à chamada Era de Ouro dos terror slasher, gênero que apresenta psicopatas que matam aleatoriamente. No filme, o vilão Michael Myers foi interpretado por Nick Castle, que acabou inspirando um tipo de assassino psicótico e silencioso que veio a se repetir em outros longas de terror. Fora das telas, Castle escreveu o clássico de ação Fuga de Nova York e contribuiu com a história de Hook: A Volta do Capitão Gancho.
Freddy Krueger
Por quase 20 anos, Robert Englund deu vida a Freddy Krueger nas telas de cinema. Em oito filmes, o ator vestiu a assustadora luva e aterrorizou jovens em seus pesadelos. Sua participação no cinema ficou tão marcada como o vilão, que Englund quase não interpretou mais personagens nas telas e quando o fez, várias vezes foi em filmes de terror, como forma de homenagem ao icônico papel.
Jason Vorhees
Com cerca de 200 mortes associadas ao seu nome, Jason deve ser o maior assassino da história dos filmes de terror. Para interpretar o papel em tanta encarnações de 1980 a 2009, foram utilizados dez atores. Até mesmo em sua primeira aparição como assassino – só no segundo filme – dois atores interpretaram o vilão. Desse jeito, fica até difícil apontar só um nome por trás do histórico vilão, mas vamos ficar com Kane Hodder, que deu vida a Jason em quatro filmes.
Chucky
Apesar de nenhum ator interpretar o boneco assassino Chucky nas telas, a voz do brinquedo se manteve a mesma por toda a série. Brad Dourif foi responsável por dar interpretação à animação do vilão que aterrorizou crianças e adultos nas década de 80 e 90.
Hoje em dia está cada vez mais raro um monstro ou vilão bizarro ser interpretado por um ator em cena. O costume foi substituído por personagens em CGI e, no máximo, desenvolvidos com captura de movimento. Por um lado, é até melhor que a gente saiba que aquela ameaça na tela está longe de ser real.
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