Ciência e Tecnologia

A Antártida atingiu a maior temperatura registrada da história

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Embora ainda tenha uma considerável parcela da população que não acredita que o aquecimento global seja real, e que isso esteja afetando a nossa vida, os estudos científicos mostram outra realidade. Não há como que negar que ultimamente as temperaturas tenham aumentando. E isso está acontecendo em todo o planeta, e basta estar aqui para perceber. Mas o fato é que cada vez mais isso tem se mostrado um problema maior. Resultado disso é o rápido derretimento das geleiras nos pontos mais frios da Terra. E Antártica tem vivido isso muito nos últimos anos, uma tendência que só vem piorando. Prova disso é que o continente atingiu no começo desse ano a temperatura mais quente da história.

E esse é um fato que não pode passar despercebido, uma vez que as consequências disso podem ser realmente preocupantes. A nova leitura foi feita no começo de fevereiro e mostrou uma temperatura de 18,3 °C, quase um grau a mais do que a temperatura mais alta já registrada anteriormente. Pode até parecer pouco, mas a longo prazo, isso pode ser catastrófico.

Alta na temperatura

A Antártica chegou recentemente a temperatura mais quente de toda a história do continente. A leitura feita no começo de fevereiro na Base de Esperanza, na Península da Trindade, marcou exatos 18,3 °C. Isso é quase um grau a mais do recorder anterior, que era de 17,5 °C, que foi registrado em março de 2015.

A Península Antártica é sem sombra de dúvidas uma das regiões de aquecimento mais rápido do mundo. Nas últimas cinco décadas, as temperaturas no continente subiram quase 5 graus. Isso é um reflexo claro do aquecimento global.

Importante lembrar que cerca de 87% das geleiras, ao longo da costa oeste da península, diminuíram muito nesse período. E em um ritmo mais acelerado, desde 2008.

Mudanças climáticas 

E essa recente onda de calor é consequência de uma cadeia de alta pressão que continua a atuar sob a região há alguns dias. De acordo com a OMM (Organização Meteorológica Mundial”, isso vem afetando as rachaduras da geleira de Pine Island. Essas que vem “crescendo rapidamente” segundo mostram as imagens de satélite da região.

O pesquisador climático da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, David Bromwich, disse em entrevista, que isso não é uma coisa nova. Segundo ele, embora a Península Antártica tenha aquecido bastante, desde o final da década de 1940, essas tendências de temperaturas, no verão, foram variáveis nas últimas décadas. Inclusive, teve até um breve período de resfriamento, no final da década de 1990. “Esse registro parece ser um evento único que não nos diz nada sobre as mudanças climáticas na Antártica”, disse ele.

Se continuar nesse ritmo, é bem provável que haja um calor extremo na Península Antártica nos próximos dias e meses. Eles preveem temperaturas entre 4,4 e 10 graus, acima do normal para esse período.

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