Inovação

A longa jornada para o maior telescópio do mundo

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O maior telescópio do mundo acabou de sair em uma imagem incrível, que mostra todo seu potencial quando o projeto for finalizado.

A foto foi compartilhada pelo ESO no cume da montanha Cerro Armazones, no Chile, que abriga o Extremely Large Telescope (ELT). A paisagem lembra vagamente Marte, e embora a vista de cima possa parecer plana, o pico do Cerro Armazones está a mais de 3.000 metros acima do nível do mar.

Para obter as melhores condições atmosféricas para os telescópios terrestres, é crucial escolher locais elevados, e as montanhas do Atacama possuem o cenário ideal.

Por isso, o local se prepara para abrigar o maior telescópio do mundo nos próximos anos.

No entanto, a jornada para construir um telescópio desse porte, com um diâmetro de 39 metros, é longa.

Tudo começou há exatos 17 anos, em 11 de dezembro de 2006, com os primeiros estudos detalhados do projeto. Esses estudos deram origem ao design, e somente após 4 anos escolheram o Cerro Armazones como o local ideal para o observatório.

Desde então, superaram várias etapas, e ao longo dos anos, o design do telescópio também passou por transformações.

Atualmente, mais de 50% da construção do observatório está concluída, e a expectativa é que o telescópio entre em operação no final da década de 2020, aproximadamente em mais 6 anos, tornando-se o maior telescópio do mundo em pleno funcionamento!

Projeto ambicioso

Via Tecmundo

Iniciada há nove anos, a construção do Extremely Large Telescope (ELT) está em andamento no Deserto do Atacama.

Nesse local, a equipe está atualmente montando o domo do telescópio em uma estrutura de ferro, que em breve adotará um formato arredondado.

Enquanto isso, empresas europeias estão dedicadas à produção dos espelhos e de outros componentes do telescópio.

O espelho principal, conhecido como M1, é composto por 798 segmentos hexagonais, sendo que mais de 70% das estruturas necessárias já foram fabricadas.

Os espelhos M2 e M3 estão passando pelo processo de polimento, enquanto o espelho M4 teve seus seis segmentos finalizados e está em fase de integração à unidade estrutural.

Quando concluído, esse componente terá a capacidade de ajustar sua forma milhares de vezes por segundo, corrigindo distorções causadas pela turbulência do ar.

Outros sistemas essenciais para a conclusão do Extremely Large Telescope (ELT), como o sistema de controle e os equipamentos utilizados na montagem, estão atualmente em fase de desenvolvimento.

Além disso, os quatro primeiros instrumentos científicos destinados ao ELT estão na etapa final do projeto, com alguns ainda em processo de produção.

Obstáculos

Via ESO

Os progressos do projeto sofreram com a pandemia de covid-19, e é provável que a fase de conclusão ocorra de maneira mais ágil em comparação com a primeira metade do projeto.

Sem empecilhos como trabalho e distanciamento social, as equipes conseguirão avançar mais na construção e nos cálculos, que dependem de testes físicos e presenciais.

Nesse caso, os responsáveis contam com um desdobrar favorável dos eventos, e programa o início das operações científicas do ELT para 2028.

Com um espelho principal de 39 metros, o ELT tem como objetivo investigar exoplanetas semelhantes à Terra na zona habitável de suas estrelas, bem como explorar aspectos relacionados à energia escura e matéria escura.

Além disso, o maior telescópio do mundo dedicará seu estudo a estrelas em nossa galáxia, e em outras, buracos negros, o período de apenas 380 mil anos após o Big Bang, entre outras áreas fascinantes da astronomia.

Em um futuro próximo, ele ajudará a identificar novos planetas e entender como o universo funciona. Sua tecnologia será a base para outras máquinas e equipamentos de estudos, também previstos para a próxima década.

 

Fonte: SpaceToday, Terra

Imagens: ESO, Tecmundo

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