Curiosidades

Afinal, foi realmente um Iceberg que afundou o Titanic?

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Na madrugada do dia 15 de abril de 1912, acontecia um dos maiores naufrágios da história. Naquele dia, afundava, nas águas geladas do Atlântico Norte, o transatlântico RMS Titanic. Deixando um trágico saldo de mais de 1.500 mortos. Tudo ocorreu durante a viagem inaugural do navio. A embarcação saiu de Southampton, na Inglaterra, com destino a Nova York, nos Estados Unidos.

Até pouco tempo, acreditava-se que o naufrágio teria ocorrido após uma colisão da embarcação com um iceberg. Entretanto, o jornalista irlandês, Senan Molony, levantou outra hipótese de causa. Molony passou três décadas investigando o incidente. Suas descobertas foram divulgadas em um documentário. Este é chamado Titanic: The New Evidence (Titanic: A Nova Evidência, em tradução livre). O documentário ainda não tem data de estreia no Brasil.

Segundo as pesquisas do jornalista, um incêndio pode ter danificado o transatlântico. Logo, comprometendo drasticamente sua estrutura. O que, consequentemente, provocou o naufrágio. O Titanic tinha 269,1 metros de comprimento e 53,3 de altura. Antes de mais nada, vale resaltar que, aproximadamente, duas mil pessoas poderiam viajar a bordo do navio.

O RMS Titanic foi construído pelos estaleiros da Harland and Wolff em Belfast, na Irlanda do Norte. A embarcação era operada pela White Star Line. Sendo esta uma companhia britânica de transporte marítimo. A mesma operou desde a metade do século XIX até meados do século XX.

Muitos de nós acabaramos conhecendo a história sobre o naufrágio da embarcação devido ao filme de 1997, dirigido por James Cameron. O emocionante longa abordava o tema. A produção do filme, que projetou o navio para a cultura pop, misturava ficção, ao focar seu enredo na história de um casal que se conhecia durante a trágica viagem, e realidade, ao nos mostrar o trágico destino do transatlântico. Pouco mais de 700 pessoas sobreviveram ao naufrágio.

Evidências

Entretanto, Molony nos sugere que não apenas a colisão com o iceberg teria sido responsável pelo naufrágio. Depois de analisar imagens raras do Titanic, tiradas pelo principal engenheiro eletrotécnico do navio, antes mesmo que ele tivesse saído de Belfast, o jornalista teria encontrado marcas no lado direito do casco do navio. Desta forma, estas, provavelmente, teriam sido causadas por um incêndio.

“Estamos olhando para a área exata onde o iceberg bateu, e parece que houve um dano no casco naquele lugar específico, antes mesmo de deixar Belfast”, disse Malony, ao portal Telegraph.

Especialistas ajudaram o jornalista a descobrir que o incêndio havia começado muito antes do transatlântico partir para sua viagem inaugural. Primeiramente, auto aquecimento, em uma determinada área de armazenamento de combustível, ateou fogo à toneladas de carvão. A tripulação do navio, ao longo da viagem, tentou de todas as formas conter o fogo. De antemão, eles foram orientados por J. Bruce Ismay, dono da White Star Line, a não contar aos passageiros o que estava ocorrendo.

Quando ocorreu a colisão com o iceberg, essa parte do navio já estava fragilizada. Tornando-a mais suscetível ao impacto, o que contribuiu diretamente para o naufrágio do navio. “Ninguém investigou essas marcas antes. Enfim, isso tudo muda completamente a narrativa”, explicou Molony ao Independent. “O navio nunca deveria ter ido para o mar”,

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