Entretenimento

Afinal, qual a diferença entre remake, remaster e reboot?

0

Apenas no primeiro semestre de 2020, tivemos três releituras de jogos clássicos. São eles: “Final Fantasy VII Remake”, “Resident Evil 3” e “Trials of Mana”. Contudo, mesmo que todos esses jogos venham o mesmo propósito, apresentar a obra para uma nova geração, elas fazem isso de formas diferentes. Afinal, qual a diferença entre remake, remaster e reboot?

Embora não pareça, os termos vem confundindo a cabeça de muita gente. Isso porque, nos últimos anos, parece só se fala em ‘remake’, ‘remaster’ e ‘reboot’. No entanto, cada termo possui seu próprio entendimento e o significado pode muito ser confundido. Por isso, agora é hora de tirar algumas dúvidas!

Como apresentar um jogo “antigo” para uma nova geração?

Explicando de forma simplificada, os remasters são jogos que receberam atualizações nos aspectos visuais e sonoros. Dessa forma, na maioria dos casos, os remasters aplicam uma retexturização de alta definição nos gráficos. Além disso, sua trilha sonora é remixada ou até mesmo, sua composição original é refeita.

Em alguns casos, remasters podem corrigir erros de tradução ou adaptar divergências de regionalização. Entre exemplos de remasters, podemos citar “Final Fantasy X Remaster” e “Final Fantasy XII: Zodiac Age”. No primeiro exemplo, os desenvolvedores aproveitaram a retexturização e aprimorações na trilha sonora para trazer novos recursos de jogo para o Ocidente. Já no outro caso, temos um trabalho completo de imagem e som. Além de também, um novo sistema de tarefas, que deixou o progresso do jogo mais estratégico.

No caso de um remaster, é comum utilizar a sub-categoria de “rescripting”. Ou seja, quando o jogo mantém o mesmo enredo. Nesse caso, é comum jogos antigos que não possuíam uma dublagem, ganharem o recurso. Ou também, a adição de novos comandos ou estilos de combate.

Quando falamos de remake, muitos podem conhecer o termo pelo seu uso no cinema. Assim, é como se a produtora estivesse “criando o título pela primeira vez de novo”. Dessa forma, tudo é mantido, personagens, histórias, ambientação e gênero. No entanto, tudo é reconstruído do zero.

Jogos que foram reconstruídos do zero

Como exemplo de remake, podemos citar o game “Final Fantasy VII Remake”. Sendo assim, pelo próprio nome o jogo afirma que “refeito”. Contudo, vale citar que em muitos casos, há o uso do termo “demake”. Ou seja, um jogo que teve gráficos diminuído para que fosse capaz de rodar em uma plataforma com menor capacidade de hardware. Esse termo é mais popular no caso de versões feitas por fãs, como “Super Smash Land” e “Final Fantasy VII” para “Nintendinho” (NES). Porém, também há versões oficiais como “Mighty Gunvolt”, lançado para Nintendo 3DS e PS Vita.

Por fim, um tipo de releitura que é mais “agressiva”, o reboot. Dito isso, basicamente, um reboot significa construir um novo jogo aproveitando seus conceitos originais. Bem como no cinema, temos várias versões do Homem-Aranha que foram sofreram reboots ao longo dos anos, também podemos citar casos semelhantes do mundo dos games.

Em 2013, tivemos “DmC: Devil May Cry”, um releitura da franquia “Devil May Cry”. No jogo, Dante ainda era o protagonista, mas ele e o cenário estavam totalmente diferentes. Em suma, é um novo jogo que apenas utiliza o mesmo protagonista e a sua marca. Em um outro exemplo, podemos citar “Castlevania: Lords of Shadow”, que mesmo utilizando o nome da franquia, nos apresenta personagens e uma jogabilidade totalmente nova.

7 sinais de que estamos entrando em uma nova “Idade das Trevas”

Artigo anterior

7 vilões mais perigosos do Homem-Aranha

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido