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Alunos do Ceará transformam capacete em sensor para ajudar cegos

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A maioria dos seres humanos possui cinco sentidos, que ajudam a perceber o mundo ao seu redor. A ciência já estudou novos sentidos que podem mostrar que temos até mais que os consagrados tato, paladar, olfato, audição e visão. Dentre os cinco, a visão certamente é um dos mais utilizados e determinantes na nossa percepção das coisas.

Além dos seres humanos, o sentido também é essencial para diversas outras espécies do reino animal. Mesmo que várias espécies, incluindo os humanos, possam nascer sem a visão e desenvolver outros sentidos para compensar a ausência desse, os olhos ainda continuam sendo fundamentais na determinação não só do que é visto, mas também sentido e compreendido em todos os ambientes.

Os olhos compõem um dos órgãos mais importantes dos seres vivos. São eles que nos proporcionam o vislumbre de tudo aquilo que nos cerca. Embora seja claramente possível viver sem enxergar, é algo que necessita de uma grande adaptação, pois é preciso que os outros sentidos fiquem muito mais apurados.

Entretanto, ajudar as pessoas a recuperarem um sentido que perderam, ou querer fazer com que suas vidas sejam o mais fácil possível, é sempre uma preocupação das pessoas. E graças a todos os avanços tecnológicos e científicos que já tivemos, vários projetos são feitos ao redor do mundo.

Projeto

Tanto que, estudantes da Escola Júlia Alenquer Fontenele, de Pindoretama, uma cidade do Ceará com aproximadamente 20 mil habitantes, conseguiram transformar um simples capacete em um sensor para ajudar pessoas com deficiência visual a detectar movimentos.

Esse projeto, feito pelos estudantes, é semifinalista do “Prêmio Respostas para o Amanhã”. Ele é uma iniciativa da Samsung para desafiar alunos e professores da rede pública a pensarem e desenvolverem soluções para alguns problemas locais usando a ciência e tecnologia.

Sensor

O que os alunos usaram como base para o seu protótipo foi um simples capacete de construção. E até os materiais que foram colocados nele também foram simples. Como por exemplo, papel EVA, sensor infravermelho, bateria de nove volts e um cabo de alimentação.

O sensor funciona parecido com aqueles que vemos nos carros. Ele consegue detectar uma movimentação a dois metros de distância. Então ele aciona um motor de corrente contínua, que faz com que a pessoa usando o dispositivo seja alertada por meio de uma vibração no braço.

“O capacete não terá só sensores na parte frontal, mas nas laterais, podendo detectar a presença de qualquer pessoa, animal ou objeto com tempo suficiente para que a pessoa possa ter uma reação rápida e conseguir parar”, explicou Igor Costa Cajaty, professor de Química da escola e responsável pelo projeto.

Planos

O professor conta que o objetivo desse sensor, que é chamado de Tecnologia Assistiva Acessível para Pessoas com Deficiência Visual (TAAPDV), é fazer com que as pessoas com deficiência visual consigam se locomover com uma maior facilidade.

Além desse capacete, o Ceará chama atenção nessa sétima edição do prêmio. Ele é o estado com mais representantes dentre os 20 que conseguiram chegar a fases mais avançadas do programa. O estado conta com seis escolhidos.

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