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Ambientalista está criando diamantes a partir de CO2 recuperado

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Os minerais são corpos naturais sólidos e cristalinos, formados pela interação de processos físicos e químicos em ambientes geológicos. Talvez, o mais famoso deles seja o diamante. Não é novidade para ninguém que os diamantes estão entre as pedras preciosas mais desejadas do mundo. E não é por acaso que é também uma das mais caras.

Mas, na verdade, mesmo sendo um mineral muito valioso, os diamantes estão entre as pedras preciosas mais comuns. Existe uma confortável oferta dessa pedra preciosa.

Esse valioso e desejado mineral é especialmente usado para criar joias que ornamentam e marcam momentos inesquecíveis, como pedidos de casamento. O seu valor está diretamente relacionado a sua estrutura cristalina e aos materiais que a compõem. E não necessariamente por ser uma peça rara.

Atualmente, um em cada quatro diamantes à venda em todo mundo, provavelmente, foi extraído em uma zona de guerra e vendido para financiar conflitos e guerras. Por isso, alternativas de produção do mineral são bastante procuradas.

Diamantes

E muito em breve, diamantes serão feitos de nada além de CO2 atmosférico e água da chuva. A empresa britânica de energia limpa chamada Ecotricity foi fundada pelo ambientalista Dale Vince, e o que ela planeja é limpar a indústria de diamantes. Isso porque, a indústria de diamantes tem efeitos bastante devastadores no meio ambiente. Além de ter muito sangue envolvido.

De acordo com Vince, o plano é sugar o gás de efeito estufa da atmosfera e o usar  para criar uma versão mais ética da gema.

Segundo o The Guardian, para conseguir apenas um quilate de diamante tradicional, que é 0,2 grama, os mineiros escavam uma grande quantidade de rocha, usam 1028 galões de água e emitem mais de 100 quilos de dióxido de carbono na atmosfera.

Produção

Essa nova forma de produção de diamante espera mudar essa destruição ambiental tirando o carbono da atmosfera e produzindo metano, que é um ingrediente crucial na síntese de diamantes. Além de retirar as moléculas de hidrogênio da água da chuva e alimentar toda a operação com energia eólica e solar.

O diamante produzido no final é um diamante idêntico ao que é retirado do solo. E segundo Vince, sua empresa consegue fazer aproximadamente 200 quilates por mês.

“Fazer diamantes com nada mais do que o céu, com o ar que respiramos é uma ideia mágica e evocativa. É a alquimia moderna. Não precisamos minerar a terra para ter diamantes, podemos minerar o céu”, explicou Vince.

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