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Antimatéria pode ser gerada por tempestades, entenda

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Não existe dúvida, as tempestades podem provocar grandes reações nucleares. É isso mesmo que você leu: as tempestades são uma fonte natural de isótopos radioativos na Terra. O evento acelera as partículas naturais e é capaz de lançar elétrons quase à velocidade da luz. Quando esses elétrons atingem átomos, eles podem gerar raios gama, a maior dentre as energias. Isso quer dizer que essas tempestades geram radioatividade. Além disso já ser em si surpreendente, fica ainda mais interessante quando procuramos algumas outras pesquisas e descobrimos que os raios gama podem ter uma variedade de efeitos extraordinários, como a criação de matéria e da antimatéria.

As tempestades e a antimatéria

Essas pesquisas afirmam que a equação de Einstein – E = mc² – mostra que a massa pode se converter em energia e vice-versa. Trabalhos anteriores descobriram que os raios gama do relâmpago podem gerar pares de elétrons e, também, suas contrapartes de antimatéria. Os cientistas também haviam conjeturado que os raios gama poderiam iniciar reações “fotonucleares”, que podem separar átomos. Por exemplo, átomos de nitrogênio-14 estáveis ​​poderiam, em teoria, absorver raios gama e cuspir nêutrons para se tornarem átomos de nitrogênio-13 instáveis, que por sua vez liberariam pósitrons, neutrinos e se deteriorariam radioativamente, tornando-se átomos de carbono-13 mais estáveis.

Recentemente alguns pesquisadores do Japão afirmam ter a primeira prova de que os raios gama emitem reações nucleares. Em trecho da matéria do site Discover Magazine, Teruaki Enoto, astrofísico e autor do estudo disse: “Nós fornecemos evidências claras e conclusivas para ambos os nêutrons e pósitrons de um único evento que só pode ser explicado por reações fotonucleares de raios”. Os cientistas detalharam suas descobertas na edição de 23 de novembro da revista Nature. Os cientistas analisaram dados que foram resultado de suas caçadas aos raios gama das fortes tempestades de inverno ao longo da costa do Mar do Japão.

Os raios gama

Durante certa tempestade, os pesquisadores detectaram um flash de raios gama com menos de um milissegundo de duração imediatamente após o relâmpago. Em seguida, esse flash foi rapidamente seguido por um resquício de raios gama que durou várias dezenas de milissegundos. Mais tarde, cerca de 35 segundos depois desse brilho, os cientistas detectaram um intervalo de aproximadamente um minuto, que deixava claro a emissão dos raios gama.

Os comprimentos de onda dos raios gama do milissegundo de duração eram o que se esperaria dos núcleos atômicos que capturavam os nêutrons. Além disso, os raios gama no intervalo de um minuto após o pós-luminescência tinham as quantidades exatas de energia que se veria nos pósitrons aniquilados. Se o raio tivesse gerado diretamente pares de elétrons e pósitrons, seria esperado detectar raios gama de pósitrons aniquilados imediatamente após o raio, e não 35 segundos depois, disse Enoto. Em vez disso, os pósitrons aniquilados que os pesquisadores viram provavelmente vieram de reações nucleares desencadeadas por raios.

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