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Antropóloga explica o que fazer para se desapaixonar por alguém

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O amor é algo realmente lindo, mágico e inexplicável. Mas será que é realmente inexplicável? As novelas sempre trazem tendências para a sociedade e “Pantanal” não é diferente. Desde sua estreia, as buscas no Google por “como deixar de amar alguém” triplicaram, e as por “desapaixonar” aumentaram 80%. Nesse ponto pensamos, como curar um coração partido? Essa antropóloga pode ter a resposta.

A antropóloga americana Helen Fischer busca uma explicação científica para a dor do amor. Para isso, ela está analisando imagens cerebrais de ressonâncias magnéticas desde 2005. A profissional está fazendo isso na tentativa de entender os circuitos da paixão.

“Nós identificamos atividade cerebral em uma região pequena, ligada com todos os vícios, como heroína, cocaína, álcool ou nicotina. A região também fica ativa quando você está apaixonado. O amor é um vício”, explicou a antropóloga.

Estudo

Dimagem

Em seu estudo, Helen também descobriu que quando as pessoas estão apaixonadas, uma região do cérebro relacionada com a fome e à sede é ativada. Por conta disso, tentar se desligar do sentimento é como acabar com a sede sem ter bebido água. Justamente por isso que é difícil se recuperar de um rejeição amorosa.

“Nós encontramos entre as pessoas que foram rejeitadas muita atividade cerebral em áreas ligadas a afeto, romance, desejo e também à dor física. Ninguém se livra de um amor facilmente. Todos nós sofremos”, disse ela.

Sofrer menos

VIX

Na visão da antropóloga, a única maneira de sofrer por menos tempo é ser radical e cortar todo e qualquer tipo de ligação com a outra pessoa imediatamente.

“A única maneira de se recuperar é usar o modelo dos alcoólicos anônimos, tratar como um vício mesmo. Se livre das cartas, das fotos nos porta-retratos. Não escreva, não ligue, não procure. Vá fazer coisas novas. E, nas redes sociais, não siga a pessoa”, concluiu.

Paixão

Meu cérebro

Os sentimentos podem ser difíceis de entender e ainda mais difíceis de serem descritos. No entanto, pesquisadores descobriram vários sintomas quando as pessoas estão apaixonadas. São coisas que o cérebro faz e, obviamente, as pessoas não percebem.

A antropóloga Helen Fischer é uma das idealizadoras do estudo, e concluiu que existem muitos sinais que podem determinar se as pessoas estão apaixonadas.

Um dos primeiros sintomas da paixão é achar que a pessoa é super especial, única e incomparável. Segundo a antropóloga, isso acontece porque o cérebro tem um aumento de dopamina, que está intimamente relacionado com a atenção e direção do afeto.

Além disso, o estudo mostrou que as pessoas apaixonadas passam 85% do tempo pensando na pessoa pela qual elas estão apaixonadas. Mas qual a explicação para isso? Depois de se sentir confortável ao pensar na pessoa, o cérebro humano tem uma queda da serotonina e deixa de produzir dopamina. Essa queda tem muito a ver com o comportamento obsessivo-compulsivo. De fato, distúrbios desse tipo são tratados com inibidores seletivos da recaptação da serotonina. Assim, querer passar mais tempo com ele ou ela é um dos sintomas da paixão.

Outra vez, a dopamina leva a pessoa a focar apenas em todos os aspectos positivos do outro e a prestar atenção a todos os objetos que as lembram dele. As pessoas continuam a procurar por estímulos que as aproximem dessa pessoa e as levem a gerar mais dopamina e as fazer se sentir melhor. Sendo assim, o humor muda, principalmente, quando não se está com a pessoa.

Mais um sinal que se está completamente apaixonado é se você seria capaz de sacrificar a sua felicidade para ver a pessoa feliz. Segundo a antropóloga, os apaixonados fazem de tudo para ver a pessoa amada feliz.

Com tudo isso acontecendo quando se está apaixonado, não é surpreendente que se “desapaixonar” não seja uma tarefa fácil. No entanto, as dicas da antropóloga podem funcionar em alguns casos.

Fonte: G1

Imagens: Dimagem, VIX, Meu cérebro

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