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Aparentemente o modo anônimo não é tão anônimo assim, entenda

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A internet é um sistema global de redes de computadores interligadas, que utilizam um conjunto próprio de protocolos (Internet Protocol Suite ou TCP/IP), com o propósito de servir progressivamente usuários no mundo inteiro. É uma rede de várias outras redes. Que consiste em milhões de empresas privadas, públicas, acadêmicas e de governos, com alcance local e global. E além de tudo, que está ligada por uma ampla variedade de tecnologias de rede eletrônica, sem fio e ópticas.

Vivemos em um tempo em que usamos a internet praticamente para tudo. Desde pesquisar coisas para trabalhos, interagir com amigos e até mesmo adquirir passagens ou compras de supermercado. E com as tecnologias avançadíssimas, todos temos medo de que nossos dados e segredos sejam revelados a torto e à direita por aí. Talvez, um dos maiores pesadelos dos internautas regulares é de que seu computador seja hackeado e seus documentos sejam roubados ou simplesmente apagados.

Mas nem só com os roubo de dados as pessoas podem estar preocupadas. A internet é conhecida por ser “terra de ninguém”, onde as pessoas não têm rosto e podem insultar anonimamente as outras. E é onde também navegar em modo anônimo, para não serem pegas fazendo algo que não querem que outros saibam.

A realidade, na verdade, pode não ser essa. Tanto o Facebook, Google e Oracle rastream a pornografia, por exemplo, que as pessoas assistem. Isso tudo com base em um novo estudo, divulgado pelo The New York Times.

Os pesquisadores da Microsoft, Carnegie Mellon e Universidade da Pensilvânia, colocaram em análise 22.484 sites de pornografia. Para isso, eles usaram uma ferramenta chamada webXray, para conseguir identificar ferramentas de rastreamento que devolviam os dados a terceiros.

Pesquisa

“Nossos resultados indicam que o rastreamento é endêmico em sites de pornografia. 93% das páginas vazam dados de usuários para terceiros”, concluiu o estudo.

De todos os sites, que foram analisados em março de 2018, o estudo descobriu que o Google ou então as suas subsidiárias tinham rastreadores em 74% deles. O Oracle em 24%, e o Facebook em 10%. Essas porcentagens são cerca de 16.638 sites com rastreadores no Google, 5.396 no Oracle e 2.248 no Facebook.

Segundo o New York Times, mesmo ativando o modo “incógnito” no navegador, não é uma forma de defesa. Isso porque, mesmo que as ações dos usuários não sejam armazenadas no histórico, os dados ainda são transferidos para os terceiros.

Esse vazamentos de dados do uso da internet pelas pessoas é um motivo de preocupação, como apontam os pesquisadores. “O fato de o mecanismo de rastreamento de sites para adultos ser tão semelhante, por exemplo, ao varejo online, deve ser uma enorme bandeira vermelha”, disse Elena Maris, uma das pesquisadoras do estudo.

Dados

Além dessa descoberta, também foi visto que apenas 17% dos sites pornográficos são criptografados. E isso deixa os usuários dos sites vulneráveis aos hackers.

Esses rastreadores podem ser colocados em sites por diversos motivos. O Google Analytics, por exemplo, pega esses dados de tráfego e os envia para sites, para que esses consigam monitorar o seu tráfego.

Já o Facebook, oferece aos sites a capacidade de eles colocarem o botão de “like”, para que seja compartilhado de volta ao Facebook. E em troca disso, eles recebem dados a respeito dos visitantes dos sites. O que é difícil de examinar é o que realmente acontece com os dados e quais deles estão sendo coletados.

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