História

Arqueólogos encontram ‘Wolverine’ da Idade Média que tinha uma faca no lugar da mão

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Já parou para pensar como seria o Wolverine, personagem da Marvel Comics, se ele tivesse existido na Idade Média? Bem, provavelmente sua garras de adamantium não seriam feitas com esse material… E ele também não seria parte de um experimento médico e militar. O mutante pareceria mais com um cara com garras de ferro no lugar das mãos.

Bem, aparentemente foi isso que encontraram: Um “Wolverine” da Idade Média. Acontece que essa descoberta, por mais que não pareça, pode nos falar muito sobre a sociedade em questão. A forma com que esse homem foi tratado e os motivos pela escolha de sua “nova mão”, podem dizer muitas coisas.

Hoje a Fatos Desconhecidos traz para você um pedacinho dessa história e desse achado arqueológico. Como isso poderia acontecer em uma era onde os procedimentos médicos eram tão limitados? Não somente isso, por que esse homem escolheu essa arma?

O achado da Necrópole

Na Necrópole de Longobarda, ao norte da Itália,  foi encontrado algo um tanto quanto curioso. Em meio a várias outras ossadas, inclusive de animais, um esqueleto se destacou. Um italiano, que viveu entre o século 6 e 8, foi encontrado com algo que chamou a atenção de pesquisadores. No lugar de sua mão esquerda, ele possuía um enorme faca que servia de prótese.

Sim, o homem era quase como um Wolverine da Idade Média. Não se sabe bem o motivo desse indivíduo ter tido a mão amputada, contudo, acredita-se que foi devido a um conflito armado.

Motivos

A questão é: Por que um homem entre 40 e 50 anos de idade teria uma grande face acoplada ao seu punho amputado? Bom, a região de Longobarda era habitada por um povo com uma cultura bélica bastante enfatizada. Apesar de ainda haver dúvidas quanto ao real motivo do falecimento do indivíduo, com certeza o motivo da escolha desse aparato tem relação com a cultura de sua região.

Qual a importância disso tudo ?

Não são todas as sociedades dessa época que cuidavam de pessoas que eram consideradas “debilitadas”. Com esse achado, pode-se afirmar que a comunidade da região teria uma cultura que abraçava esses indivíduos. Em outras palavras, apesar do mesmo ter perdido a mão, ele foi cuidado e teve sua mão ‘substituída’.

Não somente isso, como a reposição teve um propósito. Sua comunidade não o tratava como um “inválido”. Essa descoberta também é uma forma de analisar mais de perto como eram as práticas médicas dessa época em específico, principalmente pelo fato de antibióticos não existirem.

E aí, o que achou dessa matéria? Deixe seu comentário aqui embaixo e até a próxima!

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