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Arte conceitual mostra Thanos adolescente

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Recentemente, foi revelado que a Marvel Studios quase incluiu uma versão adolescente de Thanos, em Vingadores: Guerra Infinita. Surpreendentemente, esse anúncio partiu do próprio vice-presidente de Desenvolvimento e Diretor Criativo, Ryan Meinerding. Através do lançamento do livro Art of Avengers: Endgame tivemos acesso à diversas informações e curiosidades sobre o filme e seus bastidores, assim como de seu antecessor. Aliás, no próprio livro, encontramos detalhes sobre “conceitos inutilizados”. Foi assim que ficamos sabendo que, inicialmente, seria mostrada uma variação de idades do Titã. Começaria com um Thanos mirim, passando por sua fase adolescente e até mesmo sua versão jovem-adulta foi incluída. Tais imagens foram compartilhadas por Meinerding, em seu Instagram, e você pode conferi-las abaixo.


De acordo com o Diretor Criativo, o backstory de Thanos abordaria a luta do personagem com sua aparência, resultado da Síndrome Deviante, no decorrer de sua juventude. Mesmo sendo um pária, Thanos se preocupava com o equilíbrio do universo, viajando de planeta até planeta, tentando conter uma superpopulação. Contudo, falhando nessa missão, ele assumiu como objetivo ir atrás das Joias do Infinito. No entanto, ao invés de termos uma apresentação visual do propulsor motivacional de Thanos, o vimos ser descrito em poucas linhas. No fim, mesmo que o Titã Louco tenha se provado um excelente antagonista, sentimos falta de um pouco de vulnerabilidade.

Thanos: uma referência de antagonista

Embora divida opiniões e desencadeie debates, uma coisa é certa, Vingadores: Ultimato é um sucesso. O filme dirigido pelos irmãos Russo conseguiu com êxito superar Avatar e se tornar a maior bilheteria da história. Obviamente, a arrecadação de lucro da produção foi impulsionada por seu relançamento e, para alguns, isso pode ser considerado trapaça. No entanto, nas batalhas da indústria cinematográfica, aparentemente, vale tudo. Ao passo que a intenção dessa matéria não é julgar o mérito de Ultimato e nem questionar a qualidade do filme – sentimos muito, Scorsese – vamos direto ao assunto: Thanos.

Enquanto o último filme dos Vingadores se tratou de um desfecho para os arcos dos seis heróis originais, Guerra Infinita foi uma narrativa sobre o Titã Louco. Graças ao filme de 2018, descobrimos que, além de fisicamente imbatível, Thanos era estrategicamente genial. Se mostrando um dos antagonistas mais bem construídos, em uma franquia. Afinal, o deviante vem sendo sugerido como o orquestrador das adversidades dos Vingadores, desde o primeiro filme da equipe, em 2012. Ademais, ainda nem chegamos a mencionar a característica responsável por tornar o personagem tão único, sua motivação.

Veja bem, quantas vezes você já não ouviu alguém dizendo que “os fins justificam os meios”? Essa frase, tradicionalmente maquiavélica, é uma das citações mais presentes no nosso cotidiano. Coincidentemente, era também o mantra que guiava Thanos, em sua jornada. Mesmo que incluísse acabar com metade da vida no universo, o antagonista acreditava que estava fazendo o bem. Inclusive, foi isso que o tornou tão memorável. Pois, se analisarmos bem, veremos que essa motivação nada mais é do que uma visão distorcida do que move os Vingadores e, princialmente, Tony Stark. Como resultado disso, nada mais genial que, tal qual num espelho, o Homem de Ferro morresse de frente para seu oposto perfeito.

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