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As 7 mulheres serial killers mais cruéis de todos os tempos

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Serial killers masculinos como Ted Bundy, Jeffrey Dahmer e Dennis Rader ficaram conhecidos por seus crimes brutais e pelos métodos peculiares de seus assassinatos. Eles foram manchete em todo o mundo, considerados psicopatas até hoje. Todos apresentavam uma evidente falta de empatia, comportamento anti-social e tendências narcisistas. Se você já assistiu a Hannibal ou The Following, sabe bem como funciona a mente de um serial killer.

Enquanto os homens costumam matar pela necessidade de sentir poder sobre suas vítimas, as assassinas do sexo feminino são muito mais pragmáticas em seus motivos e métodos. De acordo com os números conhecidos, existem muito mais serial killers homens que mulheres (85% e 15%, respectivamente). As mulheres frequentemente utilizam métodos mais secretos, como envenenamento e asfixia, de forma que seus massacres podem continuar escondidos por mais tempo (cerca de 8 anos, contra 2 dos homens). Houve um tempo em que o FBI chegou a afirmar que “não existem serial killers do sexo feminino”, mas esta lista prova o contrário, como já é bem sabido.

7 – Delphine LaLaurie

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A proeminente socialite da Louisiana Maria Delphine LaLaurie viveu num tempo em que possuir escravos negros não era nada fora do comum. De acordo com as pessoas de fora, seu tratamento para com seus serviçais era bastante amável e favorável. Tudo foi desmentido quando sua mansão em Nova Orleans pegou fogo em 1834, quando todos os seus segredos foram revelados. Um marechal da polícia, ao entrar na casa, deu de cara com uma senhora de 70 anos acorrentada ao fogão pelo tornozelo. Ela admitiu ter iniciado o fogo a fim de cometer suicídio para, assim, não ser “levada ao sótão”.

Na procura pelo sótão, vários escravos foram encontrados acorrentados, forçados a se manter em posições restritas, com múltiplos ferimentos indicando tortura. LaLaurie fugiu para Paris depois que sua mansão foi saqueada por moradores irritados. Se você reconheceu o nome, sabe que ela foi recentemente retratada por Kathy Bates na terceira temporada de American Horror Story.

6 – Genene Jones

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Genene Jones foi um enfermeira pediátrica suspeita de matar cerca de 60 crianças durante toda a década de 70 e a primeira metade da década de 80. Seu método era matar por envenenamento. Ela injetava digoxina e heparina em seus pacientes para induzir uma crise médica, e então vinha em seu socorro, revivendo-os. Sua principal motivação para fazer isto era, acredite, receber elogios por suas habilidades como enfermeira, ainda que muitas de suas vítimas tenham morrido.

O hospital em que ela trabalhava logo suspeitou do alto número de mortes e forçou a mulher a renunciar. Ela, no entanto, continuou a prática no trabalho seguinte, e acabou sendo presa e condenada pela morte de Chelsea McClellan, de apenas nove meses de idade. Jones foi condenada a 99 anos de prisão, mas deve ser liberada em 2017.

5 – Joanna Dennehy

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A britânica de 33 anos Joanna Dennehy foi considerada culpada em 2013 por esfaquear três homens e despejar seus corpos em uma vala na cidade de Peterborough, no Reino Unido. Antes de sua condenação, ela escreveu uma carta ao juiz dizendo que não sentia nenhum remorso pelo que tinha feito. Ela foi condenada à prisão perpétua – a terceira mulher no Reino Unido que vai passar o resto de sua vida na cadeia.

O juiz chamou Dennehy de “cruel, calculista, egoísta e manipuladora” durante a sentença, enquanto ela apenas sorria. Para seu psiquiatra, Joanna admitiu que matou para ver como seria a sensação, bem como para descobrir se era tão fria quanto pensava. Depois da primeira morte, no entanto, ela descobriu o gosto pela coisa. Se não fosse impedida, Dennehy certamente faria mais vítimas.

4 – Nannie Doss

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O quinto marido de Nannie Doss precisou morrer envenenado para as autoridades começarem a suspeitar da mulher. Ela foi investigada e presa pela morte. Nannie também confessou ter matado três de seus outros maridos, sua mãe, uma irmã, uma de suas sogras, e um de seus netos. Ela matava por envenenamento e asfixia, tendo recebido uma boa apólice de seguro por algumas de suas vítimas. Nannie foi condenada à prisão perpétua e morreu de leucemia em 1965, aos 59 anos de idade.

3 – Aileen Wuornos

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Você talvez reconheça o nome por causa do filme Desejo Assassino, estrelado por uma irreconhecível Charlize Theron no papel de Aillen Wuornos. A mulher matou 7 homens que tentaram estuprá-la enquanto ela trabalhava como prostituta na Flórida, no fim dos anos 80. Sua vida não foi fácil; Wuornos deu à luz a uma criança que ela deu para adoção quando tinha apenas 13 anos – aos 15, ela já estava sozinha no mundo, sustentada por sua prostituição.

Apesar de ser sido diagnosticada com transtorno de personalidade borderline, e por agido em legítima defesa, Aileen insistiu para o juri que estava sã, e disse “que odeia profundamente a vida humana, e que mataria novamente se fosse liberada”. Ela foi condenada à morte seis vezes, e foi executada em 2002.

2 – Rosemary West

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Rosemary é uma serial killer britânica que ajudou o marido, Fred West, a matar pelo menos 10 jovens mulheres entre 1971 e 1987. Ainda que ela nunca tenha confessado nenhum dos crimes, Rosemary foi considerada culpada e se tornou a segunda mulher britânica a ser colocada em prisão perpétua.

O pai de Rosemary era um esquizofrênico paranoico que a estuprou repetidamente durante toda a sua vida. Ela também trabalhou como prostituta, enquanto o marido a observava – um de seus clientes mais frequentes era o próprio pai. Os West capturavam as mulheres nos pontos de ônibus, as levavam para casa e, depois de dias de tortura, as matavam. A filha do casal, Heather, foi sua última vítima.

1 – Myra Hindley

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Myra Hindley e seu namorado, Ian Brady, sexualmente agrediram e mataram cinco crianças de 10 a 17 anos, antes de serem denunciados pelo cunhado de Hindley, que testemunhou o último assassinato. Todas as crianças foram brutalmente mortas na presença do casal, que tinha diferentes métodos de tortura, estupro e morte. Durante o julgamento, Myra foi considerada a mulher mais malvada da Grã-Bretenha, e foi condenada à prisão perpétua – a primeira mulher na história daquele país. Ela morreu de pneumonia na prisão em 2002, aos 60 anos de idade.

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