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As fêmeas de chimpanzés tem um papel muito mais importante do que era imaginado

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Os chimpanzés são os primatas do gênero Pan, da família Hominidae. Há duas espécies do gênero conhecidas: os chimpanzés-comuns e os bonobos. Além do fato de serem nossos ancestrais. Essas criaturas compartilham cerca de 99% de nosso DNA e têm comportamento muitas vezes bem parecido com os da nossa espécie.

Os chimpanzés vivem em grupos, que variam de tamanho, podendo ter de cinco indivíduos a mais de 100. Mas as fêmeas têm hábitos mais solitários e ficam a maior parte de seu tempo sozinhas. E, geralmente, os machos são soberanos nos grupos em relação às fêmeas e também com machos mais novos.

Além disso, esses animais têm sua própria cultura dependendo de que região eles vivem. E assim como nós humanos, eles são capazes de passar isso para as gerações mais novas. E alguns desses ensinamentos são técnicas para tirar cupins dos cupinzeiros e usar pedras para quebrar frutos mais duros.

Esses animais já foram bastante caçados. E somando isso com a destruição de seu habitat é acreditado que restam apenas 150 mil chimpanzés nos bosques e florestas da África Central e Ocidental. E acredita-se que, no começo do século XX, existiam cerca de dois milhões deles.

Chimpanzés

Os chimpanzés modernos existem há muito mais tempo do que os humanos modernos. São menos de um milhão de anos comparados com 300 mil para o Homo sapiens, segundo as estimativas mais recentes. Mas nossos caminhos evolutivos se separaram há seis ou sete milhões de anos.

Eles são os parentes vivos mais próximos dos humanos. E de acordo com o mostrado em estudos, os machos da espécie são ativamente envolvidos em conflitos entre os grupos. Além de terem preocupações com relação ao seu território. Esses animais são capazes de caçar, matar e comer colegas, e fazem tudo isso de forma muito organizada e comandados por um líder.

Fêmeas

Geralmente, as pesquisas a respeito desses animais focam apenas nos machos da espécie. Mas pesquisas feitas a respeito dos chimpanzés ocidentais no Parque Nacional Tai, que fica na Costa do Marfim, mostraram que as chimpanzés fêmeas podem ter também um papel significativo no comportamento do território. Isso era uma coisa que não era considerada antes. Levado em consideração apenas o papel dos machos nos grupos.

A análise dessas fêmeas foi feita por mais de 20 anos, observando quatro comunidades vizinhas de chimpanzés. Segundo esse novo estudo, o tamanho do grupo é um fator bem mais determinante do que a população de machos nas variantes tanto de custo benefício como nas competições entre os grupos.

Os grupos, que têm fêmeas jovens e adolescentes, têm uma vantagem sobre aqueles grupos pequenos. Isso por eles terem territórios maiores e uma pressão menor dos grupos vizinhos. Com esses fatores, eles também tem áreas de alimentação maiores e mais seguras. Isso traz uma vantagem reprodutiva individual.

De acordo coma líder do estudo, Sylvain Lemoine, tanto os chimpanzés machos como as fêmeas fazem a manutenção da sua área através da conduta de patrulhamento de fronteiras. E pelo engajamento em conflitos contra os grupos que são hostis.

Esse é um dos maiores problemas alimentares das crianças e vai chocar muita gente

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