Curiosidades

AstrĂ´nomos detectaram um novo tipo de asteroide

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O universo  realmente um lugar cheio de mistĂ©rios e que desperta a curiosidade de muitos cientistas e astrĂ´nomos espalhados pelo mundo todo. A ideia de que entre luas, asteroides, estrelas e sistemas possa existir vida em outros planetas remonta hĂ¡ muitos anos atrĂ¡s, e sempre Ă© tema de estudo e pesquisa.

Ele sempre foi um tema de grande interesse. A totalidade do espaço ainda nĂ£o foi entendida, mas existem coisas que os cientistas jĂ¡ conseguiram descobrir, entender em algum nĂ­vel, e descrever. AlĂ©m dos planetas que conhecemos e dos astros, que vemos constantemente nos cĂ©us, nosso sistema solar estĂ¡ repleto de outros corpos.

Um exemplo disso sĂ£o os asteroides. Eles sĂ£o corpos rochosos e metĂ¡licos que tĂªm uma Ă³rbita definida, ao redor do sol. Eles fazem parte dos corpos menores do sistema solar e, normalmente, tĂªm algumas centenas de quilĂ´metros.

Bom, essa era a definiĂ§Ă£o que os astrĂ´nomos tambĂ©m tinham para esses corpos rochosos. E assim como nĂ³s, todos pensavam que asteroides e cometas eram duas categorias diferentes.

Asteroide

No caso, os cometas tem Ă³rbitas longas e em loop. AlĂ©m de serem carregados com gelados volĂ¡teis que sublimam e Ă© isso que forma uma aurĂ©ola e sua cauda empoeirada e enevoada. JĂ¡ os asteroides sĂ£o corpos rochosos secos e inerentes. E tem Ă³rbitas que se parecem com a dos planetas do sistema solar.

Mas algumas vezes sĂ£o encontradas coisas que desafiam essa definiĂ§Ă£o. Como Ă© o caso do asteroide recĂ©m descoberto chamado “2019 LD2”. Ele Ă© especial por ser um tipo de asteroide nunca visto antes.

Ele tem sua Ă³rbita parecida com a dos asteroides, mas tem uma cauda parecida com a de um cometa. Isso Ă© uma coisa rara, mas nĂ£o desconhecida. Os asteroides que tem essas caracterĂ­sticas sĂ£o chamados de asteroides ativos. E o que faz com que o 2019 LD2 seja Ăºnico nĂ£o sĂ£o suas caracterĂ­sticas, mas sim o lugar onde ele estĂ¡.

Lugar

Esse asteroide compartilha a Ă³rbita com JĂºpiter junto com um enxame de asteroides chamado Trojans de JĂºpiter. E Ă© o primeiro a ser visto nesse enxame com uma cauda. No começo de junho do ano passado, o 2019 LD2 chamou atenĂ§Ă£o dos astrĂ´nomos. Foi quando o sistema de alerta terrestre de impacto terrestre (ATLAS) da Universidade do HavaĂ­ viu um sinal novo e fraco que parecia ser um asteroide de Trojan.

Outras observações para acompanhar essa descoberta vieram logo depois. E em julho de 2019 as imagens feitas pelo ATLAS estavam fracas, mas estavam lĂ¡, com uma cauda parecida com a de um cometa. E isso foi o argumento decisivo.

E por causa da Ă³rbita do 2019 LD2 que os astrĂ´nomos estĂ£o intrigados com os processos que podem estar impulsionando essa saĂ­da de gĂ¡s do asteroide. No Trojan de JĂºpiter, existem milhares de asteroides e eles sĂ£o divididos em dois grupos. Um que orbita JĂºpiter em frente ao planeta e outro atrĂ¡s.

Observações

Acredita-se que os Trojans foram varridos a aproximadamente quatro bilhões de anos atrĂ¡s. PerĂ­odo esse que se imagina que os planetas estavam migrando para os seus lugares atuais. E se eles compartilharam o espaço joviano qualquer gelo possĂ­vel na superfĂ­cie deveria ter sublimado hĂ¡ tempos.

“Acreditamos hĂ¡ dĂ©cadas que os asteroides Trojan deviam ter grandes quantidades de gelo sob suas superfĂ­cies, mas nunca tivemos nenhuma evidĂªncia atĂ© agora. O ATLAS mostrou que as previsões de sua natureza gelada podem muito bem estar corretas”, disse o astrĂ´nomo, Alan Fitzsimmons, da Queen’s University Belfast, na Irlanda.

“Como esse objeto Ă© o primeiro de seu tipo, a detecĂ§Ă£o de gĂ¡s serĂ¡ imensamente empolgante, pois fornecerĂ¡ as primeiras restrições sobre o conteĂºdo volĂ¡til da populaĂ§Ă£o de Trojan, medido por um de seus membros, com implicações no teste de modelos de evoluĂ§Ă£o do Sistema Solar que envolvem a captura de Trojans durante a instabilidade dos gigantes do gĂ¡s”, concluiu.

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