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Atualização mostra que quase 300 mil espécies estão em extinção

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Pela primeira vez na História, a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas ultrapassou a marca de 100.000 espécies. Dessa vez, mais de 9.000 espécies recém-avaliadas foram adicionadas à lista, elevando o total para 105.732. Ao todo, 28.338 espécies estão ameaçadas de extinção, um terço de todas as avaliadas. Desde 1964, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), órgão responsável pelo levantamento, vem estudando a conservação dessas criaturas no mundo. A Lista Vermelha foi criada para fornecer uma visão mais abrangente sobre a atual situação das espécies no planeta.

Os peixes de água doce são uma das principais preocupações do órgão. De acordo com a instituição, metade de todas as espécies de peixes de água doce endêmicas do Japão está ameaçada, assim como um terço das que estão no México. Os responsáveis, por tal cenário, são a poluição agrícola e a urbana, que provocam a perda de vida nos rios, barragens, açudes, etc. Para William Darwall, chefe da Unidade de Biodiversidade de Água Doce da IUCN, é preciso deter esses declínios. William Darwall acredita que é necessário, e urgente, criar políticas que controlem as ações do ser humano e as necessidades das muitas espécies, que compartilham esses ecossistemas.

Além dos peixes de água doce, os habitantes dos nossos oceanos estão diminuindo também. Raias de rinocerontes, grupo que engloba tanto peixes-espada quanto violões, são, agora, as “famílias de peixes marinhos mais ameaçadas do mundo”. Das 16 espécies avaliadas, 15 estão em estado crítico de perigo. Isso significa que é alto o risco de serem extintas da natureza de modo definitivo. Os tubarões, que habitam as águas da Mauritânia, também estão à beira da extinção. Os índices, que envolvem essas espécies, caíram mais de 80% em apenas 45 anos.

Aqui, nesse caso, a maior responsável são as atividades de pesca. As espécies sofrem nas mãos da atividade não regulamentada. Os alvos dos pescadores são as suas barbatanas, que alcançam um preço altíssimo por serem uma iguaria asiática tradicional. Para evitar o desaparecimento desses bichos, é essencial que os governos estabeleçam e reforcem imediatamente as proteções de espécies. Incluindo programas de mitigação por captura, áreas marinhas protegidas e controles de comércio internacional.

Além dessas espécies costeiras, 500 espécies de peixes, que vivem em alto mar, foram também adicionados à lista. A pesca em alto mar, a mineração do leito marinho e as indústrias de petróleo e gás são grandes responsáveis pela diminuição dos bichinhos, que só podem ser encontrados a mais de 1.000 metros de profundidade. Tal fato os torna incrivelmente difíceis de se estudar e monitorar. Além disso, tais peixes, geralmente, vivem além das jurisdições nacionais, o que impede sua proteção.

Fora do ambiente marinho

De acordo com a IUCN, 40% dos primatas da África Ocidental e Central estão ameaçados de extinção. Uma das espécies é o macaco roloway. A carne do animalzinho é vendida em Gana e na Costa do Marfim. Além dos primatas, mais de 5.000 árvores de 180 países e 79 espécies de fungos também fazem parte da lista. Pelo menos 15 fungos nativos da zona rural da Europa, como a esplêndida e esplêndida cobertura de cera vermelha, estão sob ameaça. A Lista Vermelha da IUCN mostra claramente o quanto o ser humano está explorando a vida silvestre e modo nada sustentável.

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