Natureza

Autoridades de Veneza abrem investigação após água dos canais ficar verde fluorescente

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No domingo, dia 28, uma mancha verde fluorescente de água surgiu no famoso Grande Canal de Veneza, levando as autoridades venezianas a iniciarem uma investigação. Luca Zaia, presidente regional do Vêneto, compartilhou no Twitter:

“Nesta manhã, uma mancha de líquido verde fosforescente apareceu no Grande Canal de Veneza, conforme relatado por alguns moradores próximos à Ponte Rialto. O prefeito convocou uma reunião urgente com a polícia para investigar a origem”.

O porta-voz do prefeito informou à CNN que imediatamente coletaram amostras e estão em busca de alternativas de investigação, como entrevistar motoristas locais e procurar suspeitos.

Além disso, ocorreu uma reunião de emergência para investigar a causa da água verde, mas não encontraram nenhum grupo para culpar.

O vereador Andrea Pegoraro também se manifestou, atribuindo a culpa para ativistas locais. Eles se destacaram recentemente, atacando locais públicos e históricos da Itália. Contudo, ninguém se manifestou, e as acusações são infundadas até o momento.

Investigação da mancha verde fluorescente

Via Pixabay

O corpo de bombeiros da Itália anunciou em um tweet que estava auxiliando a ARPA Veneto, a agência regional responsável pela supervisão ambiental do Grande Canal, fornecendo “amostras e assistência técnica”.

A agência está realizando análises para determinar a natureza da substância presente na água.

Diversas teorias surgiram online, com a possibilidade de serem apenas elementos aquáticos, ou algum ataque químico.

Essa curiosa coloração ocorre durante as celebrações do evento do barco Vogalonga, criado para combater as ondas e preservar as tradições venezianas, ao mesmo tempo em que promove a conscientização ambiental e a natureza.

Coincidentemente, também coincide com a abertura da Bienal de Arquitetura no último fim de semana.

Possíveis causas

O aparecimento da água verde fluorescente nas águas do famoso Grande Canal de Veneza deixou as autoridades venezianas em alerta. Enquanto uma investigação está em andamento para determinar a causa desse fenômeno intrigante, surgiram várias teorias sobre suas possíveis origens.

Uma das possibilidades levantadas é a presença de algas, como mencionado. Elas podem proliferar em condições ambientais favoráveis, como temperatura e nutrientes adequados na água. No entanto, a análise preliminar das amostras coletadas ainda não confirmou essa hipótese.

Via UOL

Outra teoria seriam substâncias químicas. Essa especulação ganhou força devido a incidentes recentes envolvendo ativistas ambientais que têm atacado diversos patrimônios culturais italianos nos últimos meses.

No entanto, é importante destacar que nenhum grupo ambiental assumiu a responsabilidade pela ocorrência até o momento.

O grupo Ultima Generazione, que recentemente admitiu ter derramado carvão na Fontana di Trevi em Roma, negou qualquer envolvimento com a mancha verde no Grande Canal de Veneza. Portanto, não há evidências concretas que sustentem essa teoria.

Enquanto as investigações prosseguem, as autoridades estão buscando informações adicionais por meio de diferentes fontes.

Gravações das câmeras de vigilância estão sendo analisadas, e pilotos de gôndolas e motoristas de barcos locais estão sendo entrevistados para verificar se eles notaram algo suspeito nas imediações do canal.

Além disso, a Agência Regional de Proteção Ambiental do Vêneto (ARPA Veneto), em colaboração com o corpo de bombeiros da Itália, está conduzindo análises laboratoriais para determinar a natureza exata da substância presente na água.

Esses esforços visam fornecer respostas conclusivas sobre as possíveis causas desse fenômeno.

Enquanto a cidade de Veneza se prepara para diversos eventos de alcance global, eles aumentam a segurança em torno de seu famoso rio. Dessa forma, poderão evitar quaisquer incidentes.

Contudo, isso reforça a importância de proteger os recursos naturais, e chama atenção para as causas ambientais, mesmo de maneira misteriosa.

 

 

Imagens: Pixabay, UOL

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