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Batman acaba de matar um de seus inimigos mais poderosos

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Muito provável que não existe super-herói com mais fãs no mundo do que o Batman. O Homem Morcego foi um dos primeiros do gênero e rendeu história fantásticos ao longo de seus 79 anos. Pessoas de diferentes idades e credos admiram e acompanham as aventuras do herói. Algumas há tempos e outras que acabaram de começar. Seja como for, um equívoco comum é dizer que Batman não usa armas de fogo e não mata. De fato, a imagem estabelecida do herói nessas quase oito décadas de existência foi a do vigilante que leva justiça aos criminosos, sem deixar um rastro de cadáveres pelo caminho.

O problema, porém, é que o Cavaleiro das Trevas já fez as duas coisas, principalmente em suas primeiras edições. E cometeu certas atrocidades aqui e ali durante suas missões. Então, para os fãs mais puritanos, as atitudes do herói em Batman #57 são bastante questionáveis. A vítima da vez foi seu velho inimigo KGBesta. Ao travar um confronto com ele, o Homem Morcego quebrou seu principal código moral implantando há anos: o não matarás. Para piorar o lado do herói, ele usou nada menos que uma arma de fogo para finalizar o trabalho. Batman nega a proposta do KGBesta e o executa.

Não foi a primeira vez

 

O vilão KGBesta (KGBeast, no original) se tornou um vilão, digamos, querido pelos fãs nos anos 80, graças ao trocadilho de sua nome. Sua primeira aparição termina em um dos atos mais cruéis de Batman. Em Batman #420, o herói persegue KGBesta através dos esgotos de Gotham até encurralá-lo em uma sala vazia. Quando o vilão percebe a situação, ele chama o homem morcego para lutar, na qual Batman recusa respondendo: “Porque deveria?”, e então fecha a porta.

Ele não apenas prende o vilão lá dentro, como se certifica de bloquear a saída com pedaços de madeira, tornando impossível a libertação de KGBesta. Ao se justificar, Batman diz que “às vezes você tem que quebrar as regras” e complementa: “eu não estou nesse negócio para proteger as regras. Eu sirvo à justiça”.

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