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Bloquinho de carnaval fica em silêncio durante 20 minutos para garoto perdido encontrar sua mãe

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Datas comemorativas são bastante importantes para as pessoas, desde aniversário até o natal, nós gostamos de celebrar a vida e tradições. Uma das mais conhecidas até internacionalmente é o carnaval, uma festa cheia de cores, ritmos e que honra várias tradições.

O carnaval é um festival do cristianismo ocidental e ele acontece antes do período que é conhecido como quaresma. Normalmente, ele acontece no mês de fevereiro, mas também pode chegar a ser celebrado no começo de março. E as maneiras de celebrá-lo são várias. Acontecem os desfiles das escolas de samba, que combinam alguns elementos circenses, máscaras e alegorias muito grandes e também acontecem comemorações nas ruas com trios elétricos e pessoas ocupando os espaços públicos.

Outra coisa bastante marcante sobre o carnaval é a utilização de fantasia. Nessa época do ano, as pessoas se permitem ser outros personagens e podem até mesmo adotar uma nova personalidade nos dias da folia.

E essa é uma das grandes festas públicas do nosso país e há as pessoas que não veem a hora da folia chegar, mas também existem os que não gostam nem um pouco de nada que envolve a festividade. Mas o que não se pode negar é que as pessoas parecem mais gentis e solícitas também nessa época e que o carnaval tem os seus momentos maravilhosos. Uma tradição do carnaval são os bloquinhos de rua, onde as pessoas seguem um trio e ecoam as músicas de axé e sucessos do momento e cada bloquinho é conhecido por uma coisa. O Bloco Boi Tolo no centro do Rio de Janeiro, por exemplo, é conhecido por não parar. Mas acontece que ele parou, e por um motivo bastante nobre, para ajudar achar a mãe de uma criança que estava perdida no bloquinho do centro do Rio.

Durante 20 minutos, os músicos pararam o som e se sentaram no chão para tentar achar a vendedora ambulante Ágata Januário, que é a mãe de Rafael. As pessoas que estavam seguindo o bloco também fizeram o mesmo que os músicos, se abaixaram em silêncio e depois começaram a gritar o nome de Ágata até que ela conseguisse ouvir e chegasse até o bloco.

Encontro

“Uma catarse coletiva atingiu o bloco quando a vendedora adentrou o cordão acompanhada pelo marido e encontrou o filho. O momento, provavelmente, foi mais um daqueles que entram para história do carnaval de rua do Rio”, palavras de Paula Ferreira, jornalista do O Globo.

Quando a mãe encontrou seu filho, logicamente, ela ficou muito aliviada. A mulher que ganha 70 reais por dia vendendo bebida aos foliões disse que seu filho estava com uma pulseira de identificação que acabou arrebentando.

“Em um segundo ele sumiu. Senti desespero e agora felicidade. Eu fiquei impressionada com a humildade e a simplicidade desse bloco. Eles pararam de tocar para me encontrar”, disse.

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