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Buraco negro descoberto desafia lei de Einstein

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Estamos rodeados por enigmas intergalácticos. Eles perduram a nossa existência e, a cada novo estudo, mudamos completamente o nosso modo de pensar em relação ao Universo. A “roda do conhecimento” não para de se movimentar, não é mesmo? Temos que tentar acompanhar as novas pesquisas para entendermos em que pé anda a análise dos dados. Inclusive, novidades: um misterioso buraco negro foi descoberto no coração de uma galáxia espiral. De acordo com a teoria da relatividade de Einstein, não seria possível que um buraco negro supermassivo tivesse um disco de matéria ao seu redor. O espectro astronômico pesa aproximadamente 250 milhões de vezes mais do que o Sol. Ele está contido na galáxia NGC 3147, encontrada a cerca de 130 milhões de anos-luz de distância na constelação de Draco. Esse buraco negro descoberto desafia lei de Einstein.

Além disso, o objeto intergaláctico está aparentemente “morrendo de fome”! A sua condição se interliga pela falta de material para se alimentar. Assim, a luz emitida pelo objeto no centro da NGC 3147 imita o comportamento de um buraco negro supermassivo nos centros de galáxias muito mais ativas.

Oportunidade para testar as teorias de Einstein

O disco de material, que circunda o buraco negro, oferece uma oportunidade única para testar as teorias da relatividade de Albert Einstein. Temos um intenso desafio pela frente. Esse disco está tão profundamente incrustado no intenso campo gravitacional que a luz emitida pelo disco de gás é modificada. Ao menos de acordo com as teorias de Einstein. Isso proporcionou aos astrônomos uma visão única dos processos dinâmicos em funcionamento próximos a um buraco negro.

“Este é um vislumbre intrigante em um disco muito próximo a um buraco negro. A aproximação é tanta que as velocidades e a intensidade da atração gravitacional estão afetando a forma como vemos os fótons de luz”, disse Stefano Bianchi. Ele é o primeiro autor do estudo, que foi amparado pela Universidade de Roma Tre, na Itália. Uma equipe internacional de pesquisadores fez a descoberta, incluindo especialistas da Universidade da Califórnia, Santa Barbara e Johns Hopkins University.

Materiais para o estudo

Para amparar os estudos, os pesquisadores usaram o instrumento de espectrógrafo de imagem (telescópio espacial Hubble). A ferramenta de diagnóstico divide a luz de um objeto em seus muitos comprimentos de onda individuais. Dessa maneira, pode-se determinar a velocidade, a temperatura e outras características do objeto com precisão muito alta. O telescópio Hubble também observou que o material do disco girava em torno do buraco negro a mais de 10% da velocidade da luz.

Em tais velocidades extremas, o gás parece brilhar enquanto viaja para a Terra. Subsequentemente, escurece à medida que se afasta do nosso planeta. Esse efeito é conhecido como irradiação relativística. As observações de Hubble também mostram que o gás está profundamente enterrado em um poço gravitacional. Definitivamente, o buraco negro descoberto desafia lei de Einstein. “Nunca vimos os efeitos da relatividade geral e especial na luz visível com tanta clareza”, disse o membro da equipe Marco Chiaberge.

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