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Carro movido por ímãs seria uma alternativa viável?

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Um carro magnético funcionaria? Essa opção pode parecer um pouco improvável, mas algumas pessoas têm essa dúvida.

Em um cenário em que se busca cada vez mais alternativas energéticas, sobretudo para o setor de transporte, é comum vermos surgirem novas propostas a todo instante.

Afinal, se podemos tornar os veículos mais ecológicos e eficientes, por que não explorar novas ideias?

Recentemente, uma dessas propostas viralizou na internet, mais precisamente, por meio de um meme compartilhado no X, antigo Twitter.

Na imagem, um carro é mostrado sendo puxado à frente por um ímã, que, por sua vez, está conectado à parte traseira do veículo por meio de um cabo. A tradução da legenda indaga: “Me dê uma razão para isso não funcionar”.

Será que essa abordagem tem potencial para se tornar uma realidade? Quais motivos poderiam ser apontados para impedir que esse conceito se transformasse no mais novo padrão de veículos sustentáveis em todo o mundo?

Rapidamente, físicos ao redor do globo se prontificaram a esclarecer a situação. Abaixo, você pode conferir uma das explicações mais abrangentes.

O carro magnético seria possível?

Sem enrolação: não, ele não funcionaria. A explicação para tal desfecho reside nas leis de Newton, formuladas no século XVII.

De maneira mais específica, são a primeira e a terceira proposições newtonianas que invalidam o projeto do internauta.

Conforme a primeira postulação, um objeto em repouso permanecerá inerte a menos que uma força externa atue sobre ele, conhecida também como Primeira Lei do Movimento de Newton.

Por sua vez, a terceira lei estabelece que quando um objeto exerce uma força sobre outro, o segundo objeto revida com uma força igual e oposta sobre o primeiro. Tal princípio é frequentemente mencionado como a Terceira Lei do Movimento de Newton.

Conforme evidenciado, o carro impulsionado por um ímã incorporado a si mesmo constituiria um sistema único, mesmo quando posicionado à frente do veículo por meio de um simples cabo ou corda.

Dessa maneira, eles não exerceriam força sobre nenhum objeto externo, atraindo-se mutuamente e se anulando. Portanto, o desfecho desse experimento resultaria em um carro parado.

Via Freepik

A mesma premissa também não se aplicaria com um elástico, por exemplo. Se fosse possível conectá-lo a um dispositivo externo estacionário, impulsionando apenas o carro que faz parte de outro sistema, o veículo ganharia velocidade e se deslocaria normalmente.

No entanto, se esse elástico fosse esticado a partir do teto solar do carro, pertencente ao mesmo sistema, o veículo permaneceria imóvel, mesmo diante de toda a força aplicada pela catapulta.

Assim, conforme explicações, um carro magnético poderia se deslocar se houvesse outro veículo à sua frente com um ímã na parte traseira.

Dessa forma, seria possível que um carro seguisse o outro, uma vez que não estariam mais vinculados a um sistema fechado.

Alternativas que funcionam

Enquanto o carro magnético ainda não é uma realidade, existem algumas alternativas de transporte comprovadamente eficientes.

Por exemplo, temos os veículos elétricos, uma opção sustentável que utiliza motores elétricos alimentados por baterias recarregáveis.

Eles eliminam a dependência de combustíveis fósseis, reduzindo as emissões de poluentes locais e contribuindo para a diminuição da pegada de carbono.

Via Freepik

A recarga das baterias acontece em tomadas elétricas convencionais ou em estações de recarga rápida, proporcionando uma mobilidade mais limpa.

Além disso, também existe o transporte movido a energia solar, que aproveita a energia do sol para alimentar o movimento.

Painéis solares instalados nos veículos convertem a luz solar em eletricidade, que se armazena em baterias ou é utilizada diretamente para alimentar o motor.

Essa abordagem reduz a dependência de fontes de energia não renováveis e oferece uma opção mais sustentável para a locomoção, especialmente em regiões com alta exposição solar.

Assim, apesar de algumas ideias serem impossíveis, outras já funcionam, e mostram que a ciência está sempre em movimento.

 

Fonte: Tecmundo

Imagens: Freepik, Freepik

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