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Carta destinada a Donald Trump possuía substância letal no envelope

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De acordo com o jornal The New York Times, uma carta destinada a Donald Trump possuía substância letal no envelope. Contudo, o envelope foi interceptado antes que pudesse chegar à Casa Branca, a sede do presidente dos Estados Unidos. De toda forma, mais informações não foram reveladas, mas sabemos que a substância encontrada aparece na lista de armas químicas.

Dentro do envelope, havia ricina, uma fatal toxina de origem vegetal e extremamente potente. Conforme consta nas informações divulgadas pelo jornal, uma fonte ligada aos serviços de investigação estadunidense, a correspondência estava endereçada ao atual presidente dos EUA, Donald Trump. No entanto, o envelope foi interceptado antes. Também não sabemos se alguém foi ferido ou entrou em contato com a substância. Vale lembrar que, não há antídoto para a ricina e também, outras pessoas receberam cartas semelhantes em agências do governo federal no Texas.

Não há antídoto para a substância que é considerada arma química

Segundo investigadores do caso, o remetente ainda não foi encontrado, mas, há indícios de que a carta tenha vindo do Canadá. Mas, de toda maneira, o FBI já afirmou que “no momento, não há ameaça conhecida à segurança pública” e que este é um evento isolado. Essas informações vieram à tona no sábado (19/09), mas não sabemos ao certo quando a carta foi enviada e interceptada antes de chegar à Casa Branca. Também não houve nenhum pronunciamento oficial por parte da Casa Branca.

Nos últimos anos e até nas últimas décadas, a ricina se tornou bastante usada em tentativas de assassinatos e atentados contra figuras públicas. Em 1978, tivemos a morte Georgi Markov, um dissidente búlgaro que estava em Londres. Depois disso, em 1981, o polonês Boris Korczak sofreu um ataque semelhante. Na década de 1990, a polícia dos EUA também descobriu que um grupo planejava realizar uma série de ataques utilizando a substância como arma. Em outros casos, a ricina também foi utilizada por grupos extremistas islâmicos e milícias nacionalistas.

Trump já foi alvo de um atentado envolvendo a ricina

Em 2018, Donald Trump também já havia sido alvo de um potencial ataque envolvendo a ricina. Na época, ele havia recebido uma carta contendo traços da substância. Essa carta, foi enviada ao Pentágono e trazia o nome do presidente como um dos destinatários. Aqui, foi descoberta que a carta foi enviada por um ex-veterano da Marinha, que logo foi detido.

E claro, não é de hoje que presidentes são alvos desse tipo de ataque. Em 2013, Barack Obama também foi alvo de uma dessas correspondências que, caso não fossem interceptadas, seriam letais. Nesse caso, a carta foi interceptada pelo serviço de controle de postagens do Capitólio, não chegando a ir para a Casa Branca. No ano seguinte, um homem do estado estadunidense do Mississippi foi condenado a 25 anos de prisão pelo envio da substância.

Acredita-se que a ricina tenha sido tão utilizada por seu fácil acesso. Isso porque, ela produzida a partir do processamento da mamona. No caso, as sementes que são a matéria-prima para a produção do veneno. Dito isso, quando ingerida, inalada ou injetada, ela pode causar consequências graves. Primeiro, efeitos como náuseas, vômitos e hemorragia interna são notados e, em seguida, temos a falência de órgãos, o que leva a morte. Sem nenhum antídoto, a morte pode vir dentro de 36 a 72 horas. Assim, isso varia de acordo com a dose recebida.

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