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A ciência diz que os solteiros têm mais riscos de desenvolver demência, mas por quê?

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A demência é um doença que tem um impacto singular na vida de uma pessoa. Muitos indivíduos vão acabar, infelizmente, passando por esse mal. No Brasil existem cerca de 1,2 milhões de pessoas que possuem a condição mental. A cada ano que passa, estima-se que surgem cerca de 100 mil novos casos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, até 2050 haverá um aumento de 500% da doença na America Latina. Um estudo realizado no Reino Unido observou um padrão da incidência dessa doença em pessoas solteiras e pessoas casadas. Acredita-se que pessoas que levam uma vida conjugal tenham uma chances bem menores de desenvolver demência.

Hoje a Fatos Desconhecidos traz para você um pouco das conclusões observadas por um psiquiatra inglês da instituição que realizou o estudo. Qual será a relação entre demência e relacionamento? Por que isso ocorre? Descubra porque a ciência diz que os solteiros têm mais riscos de desenvolver demência. E porque pessoas em relacionamento estáveis tem menor propensão.

O estudo

O psiquiatra Andrew Sommerlad, da University College de Londres (UK), afirma que uma pessoa que se casa, ou tem uma parceira, apresenta diferenças cognitivas de um solteiro(a). O estudo utilizou mais 15 estudos, somando ao todo 800 mil participantes dos Estados Unidos, Europa, América do Sul e Ásia.

Basicamente, a conclusão foi que pessoas que permanecem solteiras possuem um risco muito maior de desenvolver demência. De acordo com a análise, dos 812.047 participantes, 42% tiveram uma maior propensão de desenvolver a doença.

Dentro desse grupo, os viúvos são os que apresentam maiores chances. Algo que é apresentado também é que pessoas divorciadas se diferem e não apresentam maior incidência como os outros grupo.

Fatores de prevenção

Não é necessariamente o ato de casar ou se manter com uma pessoa que te resguarda da demência, mas a rotina e o estilo de vida que se leva. Isso sim pode fazer um grande diferencial na prevenção da doença. Segundo Sommerland, “Pessoas casadas tendem a ter estilos de vida mais saudáveis e são mais socialmente comprometidas, o que pode explicar por que eles são menos propensos a desenvolver demência.”

A demência muitas vezes está associada a baixa interação social e ao isolamento, logo a ação oposta a isso reflete na saúde mental de uma pessoa. Podem haver vários motivos por trás da menor incidência de demência em pessoas comprometidas com um relacionamento estável. A própria felicidade manifesta um desses motivos, ou o estímulo de se viver com um parceiro. Outro fator é a própria vida econômica de quem leva uma vida conjugal, já que eles tendem a ser mais estáveis financeiramente.

Prevenindo a demência

O que Sommerland discorre é que essas descobertas podem ser uma forma de melhor prevenir a doença em si. Tendo em mente os fatores que a vida matrimonial ajuda no controle da demência, isso pode ser aplicado em pessoas solteiras.

Outra descoberta também é que essa “proteção” que os “comprometidos” possuem, se estingue com o tempo. Isso veio à tona já que nos últimos estudos realizados a incidência da doença em solteiros diminuiu. A grande questão aqui é continuar observando e descobrindo formas de prevenir o desenvolvimento da demência.

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