Ciência e Tecnologia

Cientista desenvolve álcool sintético e promete efeitos da bebida, mas sem ressaca

0

Muitas pessoas adoram beber, seja socialmente com os amigos ou até ficar totalmente bêbadas. A bebida é vista por muitos como algo necessário para se entreter, enquanto por outros, é um refúgio de uma realidade difícil. Não importa como, porque ou o quanto você bebe, uma coisa todos sentem em comum: a ressaca. Acordar no dia seguinte com dores de cabeça e mal-estar está entre as piores coisas da vida. Isso pode comprometer de forma negativa o nosso dia inteiro. No entanto, surgiu recentemente uma notícia perfeita para todos aqueles que não abrem mão de um bom drinque no final da noite ou numa tarde de domingo. Um estudo apresentou o álcool sintético.

Se você sonha em beber com frequência sem sofrer os danos do álcool e ter ressaca no dia seguinte, essa é a oportunidade perfeita. A redação da Fatos Desconhecidos foi atrás das informações sobre esse novo invento incrível e trouxemos para você, caro leitor. Confira conosco a seguir e compartilhe com seus amigos. Sem mais delongas, surpreenda-se.

Álcool sintético

O estudo foi conduzido pelo cientista David Nutt. Ele desenvolveu o álcool sintético e lhe deu o nome de “Alcarelle”. Esse poderia proporcionar todas as sensações do álcool tradicional a quem consome bebidas alcoólicas sem deixar ressaca. Isso ainda poderia evitar alguns tipos de câncer que a bebida resulta nas pessoas. Nutt é um neuropsicofarmacologista que se especializou na pesquisa de drogas capazes de afetar o cérebro e as condições humanas, como vício, ansiedade e sono em excesso. Ele acredita que conseguiu fazer com que a molécula do álcool sintético fosse capaz de interagir de modo a evitar os seus efeitos colaterais.

“Nós sabemos qual local do cérebro é responsável pelos ‘efeitos bons’ e ‘ruins’ e quais receptores mediam esses processos: ácido gama-aminobutírico (Gaba), glutamato e outras substâncias como serotomina”, disse ele. Nutt ainda quer acrescentar um “efeito em pico” nessa molécula da sua criação, o álcool sintético. Isso serve para proporcionar um “barato”, mas evita que o usuário fique de fato bêbado. Sendo assim, a pessoa não sofrerá com ressaca no dia seguinte.

Seu projeto começou cedo, em 1983, quando ele era um estudante de PhD. Ele descobriu na época um antídoto ao álcool, uma fórmula capaz de reverter o estado da embriaguez. Ele chegou à descoberta através de seus experimentos com ratos. Os animais receberam receptores de ácido-gama aminobutírico, ficando sóbrios.

Antídoto

Os efeitos do álcool comum que conhecemos, de acordo com o pesquisador, envolvem estimular os receptores desse ácido. Esses “acalmam” o nosso cérebro quando estimulados. No entanto, o antídoto desenvolvido por Nutt não foi capaz de ser administrado para uso clínico, pois se alguém o tomasse sóbrio, poderia sofrer convulsões. Hoje, o que ele sabe é que há 15 tipos de receptores diferentes em diversas partes do nosso cérebro. A partir disso, ele diz ter encontrado quais os receptores podem ser estimulados para diminuir o efeito do álcool no corpo.

O objetivo de Nutt é vender esse álcool sintético para companhias capazes de acrescentá-lo em suas bebidas. Sua invenção até então não possui um gosto tão agradável assim. O álcool sintético ainda não entrou em sua fase de testes. “O desafio será fazer com que a molécula seja consumida. As questões regulatórias são muito piores do que as científicas”, disse ele.

E aí, o que você achou dessa matéria? Comenta pra gente aí embaixo e compartilhe com seus amigos. Lembrando sempre que o seu feedback é extremamente importante para o nosso crescimento.

7 comportamentos que parecem de loucos, mas que na verdade são normais

Artigo anterior

7 coisas que você não sabia sobre Thomas Edison

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido