Envelhecer é um problema para muitas pessoas. O tempo não para e todos nós envelheceremos com o passar dos dias. A idade pode ser uma terrível vilã para muitos, mas é o destino de todos. Com o passar dos anos, o nosso corpo vai se modificando de forma individual, ou seja, alguns podem apresentar essas mudanças de formas radicais, enquanto outros conseguem naturalmente esconder por mais tempo.
Uma das maiores e mais conhecidas características físicas dessas mudanças é a cor dos cabelos. Não importa qual seja a tonalidade natural, eles tendem a ficar totalmente brancos. No entanto, com o uso de tintas, as pessoas conseguem facilmente esconder isso.
Existem inúmeras tentativas e esforços para tentar fazer com que isso ocorra da forma mais tranquila e imperceptível possível. O melhor, para muitos, seria a possibilidade de evitar que isso ocorresse. No entanto, isso se mostrou impossível. Já que o envelhecimento é algo que está em nossos genes e é muito difícil alterar isso.
Mas, segundo o cientista inglês, Aubrey de Grey, envelhecer e depois morrer é uma questão contornável. Ele se baseia na biotecnologia de rejuvenescimento, que é o campo da ciência que prevê a restauração e substituição de partes que começam a falhar em nosso organismo.
A ideia, que é defendida por De Grey, é a de que, se nós morremos por causa do envelhecimento, é porque acumulamos danos e lixos em nossos corpos. Em uma entrevista, ele chegou a declarar que “no futuro, ninguém morrerá por envelhecimento“.
De Grey é conhecido por sua declaração de que, no futuro, nós poderemos viver mil anos. Esse cálculo da expectativa de vida, baseado nessa ciência, é assustador. Mas o cientista esclareceu o número com o fato de que ninguém vai morrer por causa do envelhecimento.
Pesquisa
De Grey é formado em Ciências da Computação, mas quando ele se casou com uma bióloga, mudou a sua área de atuação. Ele também criou a Fundação Sens para fazer pesquisas no campo da biotecnologia de rejuvenescimento.
De acordo com informações oficiais do site, a fundação estimula pesquisas para rejuvenescer, substituir ou remover “a maquinaria celular e molecular danificada” em nossos corpos. Essa ideia se baseia na medicina regenerativa, que altera todos os possíveis danos do envelhecimento.
Nesse sentido, o cientista destacou que, para o ser humano não morrer de velhice, é preciso fazer uma limpeza de estágios iniciais. Eles dão origens à doenças que estão ligadas ao envelhecimento, como por exemplo o mal de Alzheimer e câncer. Isso porque elas não podem ser curadas porque são “efeitos colaterais do fato de estarmos vivos”.
O que quer dizer é que as causas da morte serão iguais em todos os estágios da vida de uma pessoa. A notícia de que viveremos mil anos, seja ela boa ou má, também depende da evolução tecnológica das terapia pesquisadas pelo grupo.
Imortalidade
O que move o trabalho do cientista é a busca pela imortalidade. O fato é que, com tanto empenho em investigações nesse campo, é preciso considerar questões sociais, econômicas e de outros setores, que envolvem tanto a vivência em sociedade, quanto circunstâncias de cada indivíduo.
Outro ponto também é a opinião de várias pessoas que dizem que a pesquisa é “antinatural”. Para essas pessoas o pesquisador diz que “o papel da tecnologia é lutar contra o natural”.
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