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Cientistas apresentam estudo sobre cura de câncer sem reincidência

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Pesquisadores italianos informaram que deram um grande e importante passo para a cura do câncer de mama. A pesquisa Hoboe, como foi batizada, descobriu como curar a doença e sem risco de reincidência.

Os resultados foram apresentados no congresso Aiom, em Roma. Os cientistas confirmaram a eficácia da terapia com uma mistura de dois medicamentos: Letrozol e ácido zoledrônico.

Os dados apontam que, com esses medicamentos, houve uma redução no risco de retorno da doença em mulheres jovens submetidas à cirurgia de câncer de mama. A pesquisa, realizada pelo Pascale Cancer Institute, em Nápoles, levou 8 anos.

De acordo com informações do portal “Só Notícia Boa”, o estudo foi coordenado pelo cientista Franco Perrone e contou com a participação de 1.065 pacientes, quase todas com menos de 50 anos.

Aumento da sobrevida

Foto: iStock

De acordo com a pesquisa, o medicamento Letrozol, utilizado no tratamento de câncer de mama em estágio inicial, reduz a quantidade de estrogênio produzido pelo corpo, curando as células doentes e sem risco de reincidência.

Com esse novo tratamento, os pacientes podem usar o ácido zoledrônico e a terapia hormonal com letrozol e o uso de letrozol isolado.

A regularidade desses remédios aumentará significativamente a sobrevida livre de doença em comparação com o tamoxifeno utilizado atualmente em mulheres que apresentam atividade menstrual normal no momento do diagnóstico.

Essa descoberta abre novas perspectivas de tratamento, que podem levar ao abandono do Tamoxifeno.

Quanto mais cedo descobrir, maior é a chance de cura

Foto: nd3000/envato

Novidades sobre o tratamento do câncer também foram apresentadas no 19º Seminário Latino-Americano de Jornalismo em Ciência e Saúde, mediado pela MSD (Merck Sharp & Dome), em Buenos Aires, na Argentina.

De acordo com os especialistas presentes no evento, quanto mais cedo o tratamento se inicia, maiores as chances de remissão. Vale destacar que a doença é considerada curada quando o paciente fica sem câncer detectável 5 anos após as terapias.

No entanto, Dr. Lai Hung Jen questiona o termo, já que a recorrência ainda é possível após 5 anos. Outros especialistas no evento apontaram que a remissão prolongada é mais provável caso o tratamento comece antes da metástase, ou seja, durante os primeiros estágios. 

Em alguns tipos ela é mais recorrente. Por exemplo, o câncer de bexiga tem 50% de chances de voltar após a retirada do órgão, enquanto o de mama tem 30% de chances, de forma geral.

Atualmente, tratamentos mais avançados envolvem anticorpos monoclonais e inibidores de checkpoint, que funcionam muito bem em conjunto com as técnicas mais tradicionais de oncologia.

Estágios do câncer e chances de cura

Foto: Getty Images

De acordo com especialistas, o câncer em estágio inicial é aquele que está nas 3 primeiras etapas da doença. Na primeira, existem células cancerígenas em um tecido, mas que  não se espalharam para tecidos próximos. Na segunda, o tumor está maior, mas ainda não se espalhou. Já na terceira etapa, ele é ainda maior e pode começar a se espalhar por tecidos próximos.

Na quarta etapa o câncer já se espalhou por outros locais do corpo, ou seja, a lesão está no estado metastático.

Apesar de essa divisão mudar dependendo do tipo de câncer, ela ajuda a escolher o tratamento adequado, focando na cura da doença durante as 3 primeiras etapas, voltando-se para terapias paliativas e extensão da sobrevida e qualidade de vida no último estágio.

Mesmo que o combate à doença esteja evoluindo, ainda existe uma incidência grande de casos: só em 2020, mais de 18 milhões de novos casos de câncer foram identificados globalmente. 

A maior incidência foi na Ásia, com 52%. Já a América Latina teve 7,7%  do total de casos. Na América Central, as maiores ocorrências foram de câncer hepático e gástrico.

Fonte: Só Notícia Boa, Canaltech

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