Ciência e Tecnologia

Cientistas da Nasa descobrem indícios de colisão cósmica apocalíptica

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Cientistas da NASA identificaram indícios sugestivos de que colisões planetárias de proporções gigantescas ocorreram no passado distante de nosso sistema solar.

Uma nebulosa de poeira e gás, com uma luminosidade variável, serviu como evidência crucial para os pesquisadores.

De acordo com a agência espacial, o grupo encarregado de explorar eventos extrassolares, em busca de exoplanetas distantes, pode detectar sinais semelhantes de colisões planetárias em todo o universo.

Neste novo estudo, os cientistas também examinaram a inclinação de Urano e a existência da Lua terrestre para obter mais insights sobre essas colisões.

Esses elementos, de acordo com os pesquisadores, indicam períodos em que planetas próximos dentro de nosso sistema solar colidiram, alterando permanentemente suas órbitas e formatos.

Via Globo

Análise do brilho

Além disso, ao observarem uma jovem estrela semelhante ao Sol, com aproximadamente 300 milhões de anos, os astrônomos notaram uma diminuição abrupta e significativa em seu brilho. Segundo o estudo, essa elevação na luminosidade durou cerca de mil dias.

No entanto, aproximadamente 2,5 anos depois, a estrela foi inexplicavelmente eclipsada por um objeto, resultando numa queda rápida de brilho que perdurou por 500 dias.

Os cientistas determinaram que uma extensa nuvem de gás e poeira foi responsável por essas flutuações de brilho. A equipe acredita que a nuvem se originou de uma possível colisão cósmica apocalíptica entre o que definimos como exoplanetas. Além disso, seria possível que um deles tivesse gelo em sua superfície.

Essas colisões planetárias teriam resultado na completa fusão dos dois corpos, deixando para trás um núcleo fundido envolto por uma mistura de gás, rocha derretida e poeira.

A descoberta proporciona uma visão fascinante dos eventos extraordinários que moldaram nosso sistema solar ao longo de sua história.

Contudo, não é possível, no momento, alcançar esses componentes espaciais, ou saber para onde eles foram após a fusão. Com uma baixa tecnologia, em termos de evolução espacial, os humanos podem apenas observar e registrar essas ocorrências, sem conseguir provas físicas para eventuais estudos.

Impacto das colisões planetárias no nosso sistema

Via Nasa

A descoberta dessas colisões planetárias gigantescas no passado do nosso sistema solar tem apenas algumas implicações no nosso sistema solar. E o principal impacto é apenas no conhecimento que temos sobre a formação e evolução dos planos.

Isso porque esses acontecimentos ocorreram há muito tempo, e sequer influenciam a Terra, seja com ameaça ou com mudanças visíveis na atmosfera.

Dessa forma, em termos de impacto para a nossa realidade, as colisões planetárias são insignificantes. No entanto, não significa que não tenham relevância.

Afinal, estudar colisões planetárias ajuda os cientistas a entenderem melhor como os planetas se formam e evoluem ao longo do tempo. Isso pode fornecer insights sobre a distribuição de materiais no início do sistema solar e os processos que moldaram os planetas como os conhecemos hoje.

Além disso, existe, de fato, uma perturbação orbital, mesmo que não seja no nosso sistema solar. Apesar do tempo que isso aconteceu, os padrões orbitais e de distribuição de corpos ainda apresenta mudanças por conta disso.

O mesmo se reflete na composição e na evolução da vida em outros planetas, algo que sequer podemos ter certeza. No entanto, as colisões planetárias com certeza geram e distribuem materiais mais voláteis em seus impactos. Esses componentes podem se alojar em várias atmosferas, gerando consequências ainda desconhecidas.

Na prática, saber mais sobre as colisões planetárias é uma forma de entender eventos espaciais e conhecer mais sobre o Universo, inclusive sobre outros elementos, como os exoplanetas, por exemplo. Com a perspectiva e sinais de vida, saber mais sobre esses componentes é fundamental.

Isso pode ajudar os cientistas a entender melhor a diversidade e a evolução dos sistemas em toda a galáxia.

 

Fonte: Globo

Imagens: Globo, NASA Science

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